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Teorias do Jornalismo
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2012/2013 - 2S
Código: |
CS10010 |
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Sigla: |
TJOR |
Áreas Científicas: |
Ciências da Comunicação |
Ocorrência: 2012/2013 - 2S
Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Ano Curricular |
ECTS |
Horas Contacto |
Horas Totais |
CS |
68 |
Plano de Estudos |
1º |
5,0 |
60 |
135,0 |
Docência - ResponsabilidadesDocente | Responsabilidade |
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Orlando César Antunes Gonçalves | Responsável |
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Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem
As teorias do jornalismo procedem a cinco abordagens: (1) um campo de campos; (2) uma profissão; (3) um fenómeno de inscrição do mundo; (4) uma instância da democracia; e (5) um quadro de teorias. Responde, como ponto de partida, ao que é o jornalismo, contextualiza-o nas diferentes perspetivas de investigação e relativamente às várias teorias e modelos das ciências sociais e humanas e, finalmente, apresenta o seu corpo de conhecimento (epistemologia) e práticas partilhadas (cosmologia).
O jornalismo é, na sua representação do real, um fenómeno de geração do sistema, um espaço de mediatização das relações de poder e um campo de construção do espaço público. Não é apenas uma atividade técnica de recolha, tratamento e difusão de informação. É uma forma de conhecimento e um domínio discursivo. O seu método assenta numa perspetiva heurística e numa disciplina de verificação. A sua atividade baseia-se em práticas sociais e num reportório de valores. É um fenómeno complexo de inscrição do mundo, cuja função é informar o público sem censura. Mas constitui também um campo de investigação, com o concurso de outras disciplinas.
Programa
Identificar o jornalismo como uma profissão, como uma instituição, como um domínio discursivo, como uma comunidade, como um conjunto de práticas, como um fenómeno de inscrição do conhecimento e como objeto de investigação.
Mapear os diferentes campos de investigação, quer na perspetiva da abordagem de Denis McQuail (2003) quer na de Barbie Zelizer (2004). Contextualizar as teorias de imprensa e os três modelos de comunicação e política. Abordar o campo do jornalismo na perspetiva de Bourdieu (2005) e os conceitos teóricos organizacionais e os de gatekeeper (selecção), newsmaking (construção da notícia) e agenda setting (agendamento).
Encarar a investigação em jornalismo em função da origem de quem o estuda: sociologia, história, estudos de linguagem, ciência política e análise cultural (objeto da abordagem de Zelizer), mas também na da antropologia, direito, filosofia e economia.
Equacionar as quatro diferentes perspetivas de base descritas por McQuail: centrada nos média e culturalista, centrada nos média e materialista, centrada na sociedade e culturalista e centrada na sociedade e materialista. E distinguir quatro tipos relevantes de teoria para a comunicação de massas: teoria científica social; teoria normativa; teoria operacional; e teoria corrente ou do senso comum.
Abordar a realidade da comunicação e apresentar a definição de jornalismo como arte e como ciência. Apresentar as três áreas epistemológicas que Mats Ekström (2002) designa como: forma de conhecimento, produção de conhecimento e aceitação pública/ legitimidade de alegação de conhecimento.
Métodos de Ensino
Aulas teórico-práticas ministradas com recurso ao método expositivo combinado com o método ativo. Complementaridade entre ensino direto e método indireto. Organizar dois seminários e proporcionar trabalho de campo que contribuam para o estabelecimento de interações sociais e para o envolvimento dos(as) estudantes na construção do próprio conhecimento. Promover o trabalho cooperativo, a pesquisa e a resolução de problemas.
Modo de Avaliação
Obtenção de Frequência
O ponto de partida consiste numa avaliação diagnóstica, mediante teste de escolha múltipla ou interação na aula. Haverá dois momentos de avaliação formativa ao longo do semestre e a avaliação sumativa é consubstanciada na realização de dois trabalhos (um deles de grupo) e de um teste de frequência.
Os(as) estudantes têm de participar em 50% das actividades lectivas.
Cálculo da Classificação Final
As modalidades, produtos, calendário, parâmetros e critérios da avaliação serão comunicados aos(às) estudantes e negociados com estes(as) na primeira quinzena do semestre e formalizados em documento próprio.
A classificação final resulta da média entre a classificação obtida na frequência, a que for atribuída ao(s) trabalho(s) e à estruturação discursiva e correcção linguística.
A avaliação dos(as) estudantes revestirá a forma de processo contínuo (dependente da participação nas atividades letivas) ou a possibilidade de realização de um exame final.
Avaliação Especial (TE, DA, ...)
A frequência e a avaliação dos(as) estudantes abrangidos pelo estatuto especial regem-se pelas normas estipuladas no Regulamento de Frequência e Avaliação, mediante acordo entre o professor e o(a) estudante.
Melhoria de Classificação Final/Distribuída
Exame.
Observações
Para mais informação consultar o programa da unidade curricular. Será disponibilizada documentação de apoio ao longo do semestre.
As actividades complementares, como visitas de estudo, devem ser associadas, caso seja exequível, à metodologia do seminário, a realizar na entidade visitada e com a sua participação.
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