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História Contemporânea e Cidadania
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC. 
 
 
Ano letivo: 2021/2022 - 2S
| Código: | 
LAS07 | 
   | 
Sigla: | 
HCC | 
 
| Áreas Científicas: | 
Ciências Sociais | 
 
 
Cursos
| Sigla | 
Nº de Estudantes | 
Plano de Estudos | 
Ano Curricular | 
ECTS | 
Horas Contacto | 
Horas Totais | 
 
| LAS | 
49 | 
Plano de estudos_2021 | 
1º | 
  5,0 | 
60 | 
 135,0 | 
 
  
| Nº de semanas letivas: | 
15 | 
 
 
Língua de Ensino
Português 
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
A nível de objetivos pretende-se: desenvolver o conhecimento e compreensão do mundo atual de forma 
 problematizadora, numa perspetiva de reconhecimento da realidade contemporânea nacional; promover a compreensão, apreciação e avaliação crítica da História Contemporânea portuguesa, da sua integração 
 regional e mundial e dos seus valores; contribuir para a formação de cidadãos(ãs) crítico(a)s e capazes de reconhecerem e usarem dos seus direitos cívicos de intervenção. 
 A nível de competências pretende-se: Conhecer a História Contemporânea de Portugal tendo em conta a sua complexidade e correlação; saber relacionar as diferentes dimensões espácio-temporais e compreendê-las numa perspetiva sincrónica e diacrónica; mobilizar conhecimentos numa perspetiva crítica; mobilizar literacias. múltiplas na abordagem dos temas históricos bem como dos fenómenos do mundo atual e desenvolver capacidades para utilizar os conhecimentos da História Contemporânea na intervenção cívica e social.
 Usar as fontes mais atualizadas que, na área, têm vindo a ser disponibilizadas, sobretudo no que à "história a partir de baixo" (Hobsbawm, 2002)  diz respeito. 
Conteúdos programáticos
I PARTE O LIBERALISMO 1. A revolução liberal. 
 II PARTE  A REPÚBLICA 1. O novo regime político republicano 1.1 Estado laico e a questão religiosa. 2. A República e os movimentos sociais. 3. O sidonismo 3.1. Elementos de modernidade do sidonismo 
 III PARTE  O ESTADO NOVO 1. A crise do regime republicano e o contexto internacional 1.1.Uma nova geografia europeia no pós-guerra. 1.2. As principais fontes ideológicas do Estado Novo. 2. A consolidação do regime 3. A estrutura social portuguesa dos anos 30 aos anos 50. 4. Estruturas de controle político e ideológico do Estado Novo. 5 . As relações entre a Igreja Católica e o Estado Novo. 6. Da consolidação do salazarismo ao marcelismo 7. A política educativa do Estado Novo 
 IV PARTE  GOLPE MILITAR, REVOLUÇÃO E LEGITIMIDADE CONSTITUCIONAL 
 
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
A compreensão, apreciação e avaliação crítica da História Contemporânea portuguesa, da sua integração regional e mundial, dos seus valores e do seu devir, constituem aspetos fundamentais da construção e afirmação de identidade, para o que a História, enquanto disciplina, pode e deve contribuir. 
 A formação de cidadãos(ãs) crítico(a)s e capazes de reconhecerem e usarem dos seus direitos cívicos de intervenção é reforçada pela forma como se encara aqui o contributo da História Contemporânea. 
 Com estes conteúdos programáticos pretende-se ainda que o/a estudante se aproprie de “referências fundamentais” que lhe permitam uma leitura diacrónica e sincrónica dos principais momentos da História Contemporânea de Portugal.
 reforça-se que se usam as fontes mais atualizadas que, na área, têm vindo a ser disponibilizadas, sobretudo no que à "história a partir de baixo" (Hobsbawm, 2002)  diz respeito. 
Metodologias de ensino
Os processos de trabalho apoiam-se em: 
 -Sessões de enquadramento teórico com recurso a metodologias diversificadas. 
 -Discussão orientada sobre temas, baseada na análise de bibliografia e documentos originais em suportes variados. 
 -Análise e interpretação coletiva de informações de carácter teórico e empírico. 
 Elaboração de trabalhos em grupo escritos, que poderão ter a forma do comentário de um texto, de um artigo ou um pequeno trabalho monográfico.    
 - Apresentação e comunicação oral dos resultados destes trabalhos. 
 - Realização de um trabalho de investigação em grupo a partir de fontes primárias/secundárias. 
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
As metodologias de ensino pretendem confrontar os estudantes com o saber histórico pela leitura e análise de trabalhos de investigação histórica produzidas por investigadores da História Contemporânea no sentido de se apropriarem de aspetos teóricos fundamentais desta área do saber. 
 O incentivo para a realização de um projeto de investigação em grupo a partir de fontes primárias, preferencialmente relacionadas com a história local, assume grande relevância no conjunto dos trabalhos produzidos pelos estudantes. A apropriação dos métodos próprios da investigação histórica constitui um momento de grande relevância vivenciado no percurso deste processo de trabalho. 
 As sessões de tutoria desempenham um papel fundamental na preparação e acompanhamento destes projetos de investigação. 
  
Metodologia e provas de avaliação
Avaliação: Avaliação: 
 1) Participação, através de 5 reflexões individuais nas aulas práticas e teórico/práticas – 20% 
 2) Trabalho de investigação - filmografia – 45%; 
 3) Preparação, concretização e relatório de visita de estudo, neste ano à Exposição Oxalá, patente na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa) - 35% 
Regime de assiduidade
Respeito pelo previsto no regulamento Frequência e Avaliação da ESE 
Bibliografia
Bibliografia Geral 
 Em cada sessão é dada e colocada na Plataforma Moodle, toda a bibliografia específica ao tema a abordar em aula.
 - BARRETO, A, MÓNICA, M.F. (Coord.), Dicionário de História de Portugal, Ed. Figueirinhas, Porto, 2000 * 
 - CEREZALES, D. P., Portugal à coronhada. Protesto popular e ordem pública nos séculos XIX e XX, Lisboa, Tinta da China, 2011 * 
 - LÉONARD, Y., História do Portugal Contemporâneo. De 1890 aos Nossos Dias, Lisboa, Objectiva, 2017 
 - MARQUES, A.H.O., SERRÃO, J., Nova História de Portugal, vols. X, XI e XII, Editorial Presença, Lisboa, 1992 * 
 - MATTOSO, J. (coord.), História de Portugal, vols. 5, 6, 7, Círculo de Leitores, Lisboa, 1994* 
 - NEVES, J. (coord.), Como se faz um povo: ensaios em história contemporânea de Portugal, Lisboa, Tinta-da-China, 2010 
 - NEVES, J., DOMINGOS, N. (coord.), Uma história do desporto em Portugal, Vila do Conde, QuidNovi, 2011 * 
 - RAMOS, R., SOUSA, B. V., MONTEIRO, Nuno (coord.), História de Portugal, Esfera dos Livros, 2012 * 
 - REIS, A. (coord.), Portugal Contemporâneo, Ed. Alfa, 1998 * 
 - ROSAS, F., ROLLO, M. F. (org.), História da Primeira República em Portugal, Lisboa, Tinta da China, 2009 * 
 - ROSAS, F., Pensamento e acção política : Portugal século XX (1890-1976): ensaio histórico, Lisboa ,Editorial Notícias, 2004 * 
 - SARDICA, J. M., O Século XX Português, Lisboa, Texto, 2011 
 
 Bibliografia Específica: 
 - ALCÂNTARA, A., “A indústria conserveira e a evolução urbana de Setúbal, (1854 - 1914)”, MUSA - Museus, Arqueologia & Outros Patrimónios, vol. 3, 2010, pp. 237-247* 
 - CONNERTON, P., Como as sociedades recordam, Oeiras, Celta Editora, 1999* 
 - COSTA, A. A., Setúbal cidade vermelha: sem perguntar ao estado qual o caminho a tomar (1974-1975), Setúbal, Estuário, 2017 * 
 - COSTA, A. A., Setúbal sob a Ditadura Militar (1926-1933), edição Estuário/ IPS/ESE/CMS, Setúbal, 2014 * 
 - COSTA, A. A., Roteiro Republicano de Setúbal, edição da C. N. Comemorações do Centenário da República, editora Quid Novi, Porto, 2010 
 - MADEIRA, J., PIMENTEL, I., FARINHA, L., Vítimas de Salazar – Estado Novo e violência política, Esfera dos Livros, Lisboa, 2007 * 
 - PIMENTEL, I., História das Organizações Femininas no Estado Novo, Círculo de Leitores, Lisboa, 2000 * 
 - PIMENTEL, I., História da PIDE, Temas e Debates, Lisboa, 2011 * 
 - PINHO, J., GONÇALVES, F., TAURINI, L., Fartas de Viver na Lama. 25 de Abril. O Castelo Velho e outros Bairros SAAL do Distrito de Setúbal, Edições Colibri, 2002 
 - RAPOSO, E. M., Canto de intervenção: 1960 -1974, Lisboa, Público, 2005 * 
 - REIS, J., O Atraso Económico Português 1850-1930, Lisboa, Imprensa Nacional, 1993 
 - ROSAS, F., OLIVEIRA, P. A.(coord.), A transição falhada – o marcelismo e o fim do Estado Novo (1968-1974), Notícias Editorial, Lisboa, 2004 
 - ROSAS, F., Salazar e o poder: a arte de saber durar, Lisboa, Tinta-da-China, 2015 * 
 - SILVEIRA, L. N. E., ALVES, D., LIMA, N M., ALCÂNTARA, A., PUIG-FARRÉ, J., “Caminhos-de-ferro, população e desigualdades territoriais em Portugal, 1801-1930”, Ler História, nº 61, 2011, pp.7-39 (http://atlas.fcsh.unl.pt/docs/LuisSilveira_Alves_Lima_Alcantara_Puig_Caminhos_de_ferro_populacao.pdf) 
 - VARELA, R., NORONHA, R., PEREIRA, J. D. (Coord.), Greves e Conflitos Sociais no Portugal do Século XX, Lisboa, Edições Colibri / Instituto de História Contemporânea, 2012, pp. 155-165 * 
 
 (*) – bibliografia existente na biblioteca da ESE (IPS) 
Observações
Neste ano académico as/os estudantes que não possam frequentar assiduamente a UC terão de, até 15 dias antes do exame, ter realizado uma tutoria de apoio com RUC da UC. 
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