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Análise das Organizações no Desporto
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2016/2017 - 1S
| Código: |
DESP03 |
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Sigla: |
AOD |
| Áreas Científicas: |
Ciências do Desporto |
Cursos
| Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Apresentação:
Do sistema de ciências infere-se quadros conceptuais, conhecimentos e métodos que permitem esclarecer a prática do exercício físico e do desporto, enquanto fenómenos sociais e culturais de relevância inquestionável na perspetiva do desenvolvimento humano. As suas práticas materializam-se num conjunto de atividades de cariz formal, enquadradas pelo sistema desportivo e de cariz informal, contemplando o tempo livre, lazer e a recreação, desenvolvendo-se fundamentalmente, através de entidades e organizações desportivas.
A análise de um sistema desportivo, que é complexo e composto por múltiplas organizações, pode fazer-se em diversas perspetivas, sendo vários os papéis sociais, económicos, culturais das organizações de índole desportiva, que se dispersam pelo conjunto dos territórios para aí realizarem no quadro do sistema desportivo, as mais variadas ações, estratégias ou missões.
Analisar e compreender como estas organizações funcionam e se comportam enquanto sistemas e quais as ferramentas e os métodos adequados à análise e/ou explicação do seu funcionamento, quer seja na vertente dos recursos humanos, económica ou ao nível das instalações e espaços, são importantes para a formação dos estudantes do curso de licenciatura em desporto.
A compreensão do funcionamento das organizações desportivas e o contributo que estas transportam para o sistema desportivo é do mais elevado interesse para a formação graduada enquanto ciclo básico de estudos e de compreensão dos fenómenos da gestão que estão associados às organizações. O seu estudo na escala nacional e internacional é fundamental para a formação pessoal e profissional e tem por base o fornecimento de conhecimentos e a resolução de problemas que decorrem no cruzamento dos domínios das ciências do desporto e da gestão.
Objetivos:
1. Aprender a terminologia utilizada no quadro dos conteúdos abordados no decorrer da Unidade Curricular (UC).
2. Compreender a gestão das Organizações Desportivas.
3. Conhecer as características fundamentais das variáveis internas e externas implicadas na gestão das
Organizações Desportivas.
4. Dominar os métodos exploratórios e os instrumentos mais comuns que conduzem à análise e à síntese da explicação das organizações desportivas.
5. Conhecer os fundamentos básicos e manifesta capacidade de descrição e de análise sobre as organizações desportivas.
6. Elaborar produtos que demonstram como se utilizam os métodos e os instrumentos para descrever, analisar, compreender e explicar o funcionamento das organizações desportivas.
Conteúdos programáticos
Estudos teóricos: A Análise; O modelo; O cenário; A prospectiva; A avaliação.
Estudos teórico/práticos: As Organizações Desportivas; O Sistema Desportivo Português; Contextualização das Organizações Desportivas; As Organizações Públicas do Desporto; Organizações Nacionais; Organizações Internacionais; As Organizações Associativas do Desporto; As Organizações Empresariais do Desporto; Sociedades Anónimas Desportivas; Sociedades Comerciais.
Estudos práticos/aplicados: A temática a desenvolver no semestre - Clube Desportivo.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
Pretende-se que o estudante manifeste, no tratamento dos temas que cruzam o desporto e as suas organizações, objetividade e uma atitude de estudo metódica e sistemática, facilitadora à aquisição e aplicação de conhecimentos.
Metodologias de ensino
A abordagem de conteúdos programáticos assenta em duas partes: uma parte destinada a estudos teóricos e uma outra parte destinada à aplicação da teoria.
Para os estudos práticos os métodos de trabalho são diversificados e em função dos objetivos de cada aula. Os mais frequentemente realizados, pelos estudantes, são a apresentação de temas, os painéis de discussão, o trabalho individual e/ou de pequeno grupo, a elaboração de fichas de síntese e de reflexão sobre a teoria e o trabalho de Projeto.
A avaliação é contínua e os estudantes nela integrados estão sujeitos, no decorrer do processo, à realização de pequenos trabalhos práticos de reflexão e/ou de aprofundamento do estudo realizado, bem como a situações pontuais de questionamento.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
Dá-se especial importância às metodologias interativas, o ensino pela descoberta, envolvendo os estudantes no processo de ensino-aprendizagem, centrado numa abordagem dos conceitos teóricos referenciados pela investigação científica e sua aplicação a situações práticas.
Metodologia e provas de avaliação
Avaliação e classificação
A avaliação da unidade curricular assenta no regime de avaliação contínua, que se consubstancia em momentos de processo e de produto. Constituem valências da avaliação contínua:
Ao nível do processo (50%)
- Exercícios de aplicação realizados nas aulas – 15%
- Trabalho de projeto - 35%
Ao nível do produto (50%)
- Prova escrita de conhecimentos – 50%
Para efeitos de atribuição da classificação final, poderá o docente estipular, se achar necessário para uma melhor clarificação do processo de avaliação, a discussão oral de qualquer uma das produções desenvolvidas pelos estudantes.
Regime de assiduidade
Regime de assiduidade:
a) esteja presente em 80% das aulas e participe na discussão das questões em análise, bem como na realização dos trabalhos propostos;
b) leia a bibliografia de apoio e esteja preparado para analisar e discutir os temas apresentados;
c) realize as tarefas e os trabalhos programados, evidenciando com clareza e rigor a apropriação dos conhecimentos sobre a matéria.
Bibliografia
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Carvalho, M., Resende, C., Cirac, M. & Costa, J. (2012). Desporto, Política e Direito: do passado e da atualidade – enfoque nas autarquias locais. In Bento, J. & Constantino, J. (Coords.). Desporto e Municípios – políticas, práticas e programas (pp.39- 71). Lisboa: Visão e Contextos.
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Pires, G. (1993), Situação Desportiva (Parte I), in Ludens, Vol. 13, n.º 2, Abr. - Jun, Ed. FMH/UTL, Lisboa.
Pires, G. (1995), Mudança Social e Gestão do Desporto, in Ludens, Vol. 15, n.º 4, Out. - Dez., Ed. FMH/UTL, Lisboa.
Pires, G. (1988). Para um Projecto Multidimensional do Conceito de Desporto. Revista Horizonte, 5 (27), 101-104. Acedido de http://bibliotecas.utl.pt/cgi-bin/koha/opacdetail.pl?biblionumber=80 442.
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Terret, T (2008). História do Desporto. Lisboa: Publicações Europa-América.
Observações
Os estudantes com estatutos especiais, que não possam estar presentes nas sessões previstas, devem dar conhecimento deste estatuto ao docente nos primeiros quinze dias de aulas, sendo definido um plano de trabalho a desenvolver e critérios de avaliação adaptados, em função das possibilidades e condições particulares de frequência dos alunos implicados, de forma a permitir o acompanhamento de aulas e a respetiva avaliação contínua.
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