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Marketing Cultural
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2018/2019 - 1S
Código: |
CS30027 |
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Sigla: |
MC |
Áreas Científicas: |
Ciências da Comunicação |
Cursos
Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
No final da unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
- Reconhecer a polissemia do termo cultura e as principais teorias associadas ao conceito.
- Compreender as especificidades do setor cultural: economia da cultura, políticas públicas, criadores, instituições, intermediários e públicos.
- Compreender a distinção entre o marketing cultural e os conceitos seus correlatos (marketing aplicado ao setor cultural, mecenato, patrocínio, etc).
- Compreender as oportunidades e ameaças no desenvolvimento de estratégias de marketing cultural: para as empresas e para os públicos.
- Compreender e aplicar os critérios de seleção de projetos culturais no âmbito das estratégias de marketing cultural em função dos resultados esperados.
- Conceber projetos de âmbito cultural.
Conteúdos programáticos
1. definição de marketing, marketing cultural e conceitos correlatos
2. o conceito de cultura no contexto da teoria social
3. O setor cultural contemporâneo. O caso português.
- economia da cultura
- políticas públicas
- criadores
- instituições
- intermediários
- públicos
4. As práticas do Marketing Cultural.
- os objetivos para a empresa ou instituição
- o processo privado de decisão do investimento
- a associação da marca às atividades culturais
- o ambiente político-legal
5. Os projetos culturais.
- Da concepção à avaliação
6. Estudos de caso. Exercícios.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
Os conteúdos programáticos seguem a mesma organização dos objetivos definidos. Os tópicos 1 e 2 dos conteúdos procuram dar resposta ao primeiro objetivo e os restantes quatro aos outros objetivos apontados.
Metodologias de ensino
As aulas serão divididas em secções teórico-práticas e práticas, de modo alternado, garantindo sempre sessões de cariz expositivo em que serão apresentados os conceitos propostos nos conteúdos programáticos. Acresce uma secção que propõe, a partir da leitura de textos ou análise de casos práticos relacionados com os conceitos antes apresentados, o debate coletivo ou em grupo sobre essas questões, bem como a realização de exercícios de aplicação dos conceitos.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
Considera-se que a metodologia expositiva seguida da participação dos estudantes na análise de documentos, casos práticos e exercícios, sempre orientada pela docente, contribuirá para o desenvolvimento das competências identificadas nos objetivos. O estudante terá a oportunidade de conhecer o pensamento teórico sobre os temas em análise e aprofundar a sua compreensão pela identificação e questões e obtenção de respostas e através da observação da sua aplicação em casos concretos. Acresce ainda o desenvolvimento das suas competências associadas à concepção de projetos de âmbito cultural.
Metodologia e provas de avaliação
1. Três trabalhos de grupo [40%]
Reflexões críticas elaboradas após visitas a contextos ou participação em eventos culturais e artísticos seguindo um guião prévio.
2. Teste de avaliação [30%]
Avaliação de cariz individual.
3. Participação [30%]
É composto pela realização de exercícios preferencialmente em sala de aula.
Um documento específico sobre a avaliação será distribuído aos estudantes explicando as normas de elaboração e os prazos de entrega respeitantes a cada elemento de avaliação.
Regime de assiduidade
Participação dos estudantes regulares
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 75% das aulas e participe na discussão das questões em análise assim como nos trabalhos de grupo; (b) leia, analise e esteja preparado para discutir os textos de apoio apresentados; (c) execute os trabalhos e exercícios programados.
Participação dos trabalhadores-estudantes
Cada caso deverá ser negociado com a docente durante os primeiros 15 dias após o início das aulas.
Componentes de Avaliação e Ocupação registadas
Descrição |
Tipo |
Tempo (horas) |
Data de Conclusão |
Participação presencial (estimativa) |
Aulas |
0 |
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Total: |
0 |
Bibliografia
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AAVV (2003) Públicos da Cultura: Atas do Encontro Organizado pelo Observatório das Atividades Culturais no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, Lisboa: OAC.
ADORNO, Theodor (2003 [várias]), Sobre a Indústria da Cultura, Coimbra: Angelus Novus.
BRETON, Philippe; PROULX, Serge (1997), A Explosão da Comunicação, Lisboa: Bizâncio.
CAETANO, J., & Rasquilha, L. (2005). Gestão da comunicação. Quimera.
COLBERT, François (1993), Le Marketing dês Artes et de la Culture, Quebec : Gaeten Morin Éditeur.
DURING, Simon (ed.) (1999 [1993]), The Cultural Studies Reader, Londres: Routledge.
EAGLETON, Terry (2003 [2000]), A Ideia de Cultura, Lisboa: Temas e Debates.
HARTLEY, John (2004 [2002]), Comunicação, Estudos Culturais e Media: Conceitos-Chave, Lisboa: Quimera.
HESMONDHALGH, David (2002), The Culture Industries, Londres: Sage.
LINDON, Denis, Lendrevie, Jacques, Lévy, Julien, Dionísio, Pedro, Rodrigues, J. V. (2008). Mercator XXI (11{a}). Lisboa: Publicações D. Quixote.
MATTELART, Armand; MATTELART, Michèle (1997), História das Teorias da Comunicação, Porto: Campo das Letras.
MELILLO, J. V. (Ed.). (1995). Market the arts! (Lavender). New York: Arts Action Issues.
MELO, Alexandre (2002), O que é - Arte, Lisboa: Quimera.
MENDES, José Vieira (1991) Marketing, Patrocínio e Mecenato, Lisboa: Texto Editora.
MIÈGE, Bernard (1989), The Capitalization of Cultural Production, Nova Iorque: International General.
REIS, Ana Carla Fonseca (2003), Marketing Cultural e Financiamento da Cultura: Teoria e prática em um estudo internacional comparado, São Paulo: Pioneira Thompson Learning.
REISS, Alvin H. (1997), Don’t Just Applaud – Send Money: The Most Successful Strategies for Funding and Marketing the Arts, New York: TCG.
STEINER, George (1992), No Castelo do Barba Azul: Algumas notas para a redefinição da cultura, Lisboa: Relógio d’Água.
VILAR, Emílio (2006), O que é – Imagem da Organização, Lisboa: Quimera.
Serão ainda disponibilizados na plataforma de ensino a distância moodle conteúdos de diversa índole bem como links sempre que for considerado adequado face aos conteúdos programáticos e metodologias adoptadas.
Observações
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