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Contextos Multiculturais e Educação

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2022/2023 - 1S

Código: EDB10045    Sigla: CME
Áreas Científicas: Formação Educacional Geral
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
LEB 86 Plano de Estudos 2015_16 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Cristina Maria Gomes da SilvaResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 2 8,00
Rahul Kumar   8,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

- Compreender a complexidade holística do Homem no quadro da sua diversidade cultural.
- Desenvolver uma visão fundamentada, reflexiva e crítica sobre as problemáticas da Multiculturalidade, Educação e Pedagogia, bem como sobre a sua evolução.
- Dominar uma cultura histórica na área da Educação e, em particular, da Educação em Portugal, que lhe permita situar-se criticamente na profissão docente.
- Conhecer os processos formais e informais de ensino/ aprendizagem em diferentes contextos de diversidade sócio-cultural.
- Aplicar metodologias e técnicas de investigação próprias das ciências sociais, para um entendimento da heterogeneidade da interacção social e cultural.

Conteúdos programáticos

PARTE A:

Multiculturalismo, diáspora, minorias étnicas, imigrantes. Conceitos fundamentais para interpretar o multiculturalismo nas sociedades contemporâneas.
Racismo e desigualdade.
A diversidade na escola contemporânea: Minorias, Interculturalidade e Racismo Institucional.


PARTE B:
Noções básicas sobre Redes e Agrupamentos de Escolas
Projeto TEIP: Territórios Educativos de Intervenção Prioritária
Multiculturalidade e Currículo:
1.O perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória
2.Noções básicas sobre Autonomia e Flexibilidade Curricular
3.A escola tradicional, a escola integrativa e a educação inclusiva
Multiculturalidade e Inclusão: o respeito à diferença na prática pedagógica – DUA: Desenho Universal para a Aprendizagem e Abordagem Multinível
Introdução à Estratégia Nacional da Educação para a Cidadania.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Num mundo interdependente e multicultural, espera-se que os estudantes assumam uma perspectiva inter/transdisciplinar para conseguirem uma visão holística da realidade. Os novos educadores/professores têm que adquirir um conjunto de conteúdos e competências que os habilitem a enfrentar as novas realidades sociais e culturais globalizadas.
Portugal vem passando por uma transformação na sua heterogeneidade étnico-cultural, particularmente nas áreas metropolitanas marcadas pela imigração.
A escola é das instituições públicas onde essas mudanças se refletem de forma mais visível: estamos perante uma demografia da diversidade (género, classe social, etnicidade, nacionalidade, língua, religião). A multiculturalidade, e as situações que dela emergem, é uma realidade que os professores terão de enfrentar no futuro.
Um conhecimento aprofundado dos contextos históricos de ruptura educacional é condição para uma profissionalidade crítica nos modernos tempos de complexidade e de interacção inter/multicultural.

Metodologias de ensino

Espera-se uma participação ativa dos estudantes no desenrolar de todas atividades (letivas e não letivas, incluindo a avaliação da UC), designadamente através de uma presença assídua nas aulas. A Plataforma Moodle será um meio privilegiado para, em particular os trabalhadores-estudantes, acompanharem as atividades da UC.

As diferentes temáticas a abordar serão organizadas pelas docentes através de aulas teóricas e teórico-práticas com utilização de meios multimédia. As metodologias utilizadas contemplarão designadamente:
- Leitura, comentário e debate de textos de referência e da imprensa escrita.
- Realização de trabalhos práticos individuais, a pares e em pequeno grupo.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Os estudantes devem proceder à leitura, análise e resumo crítico de artigos centrados nas problemáticas educativa e/ou inter/multicultural.
Procura-se igualmente incentivar o trabalho de equipa e a partilha de conhecimentos inter-pares.

Metodologia e provas de avaliação

Os estudantes serão sujeitos a um processo de avaliação contínua.

Trabalho individual:
45% -Três fichas de leitura de textos de referência da unidade curricular.
Critérios (até 3 valores para cada um):
Contextualização nacional e internacional;
Discussão conceptual;
Capacidade crítica e de síntese;
Forma e criatividade

Trabalho de grupo:
55% - Projecto de actividade lectiva para primeiro ciclo do ensino básico.
Cada grupo deverá construir um “produto”, uma ficha de actividade, que inclua e exemplifique claramente um tema a ser escolhido pelo grupo (por exemplo: Multiculturalidade, Diversidade, Igualdade, Inclusão, Diferença, Deficiência, Desvantagem, Incapacidade, Flexibilidade Curricular, Cidadania, entre outros).
Essa ficha de actividade, partido das aprendizagens essenciais do primeiro ciclo, deverá tomar a heterogeneidade das turmas e do contexto lectivo como ponto de partida e incluir na actividade a desenvolver (ligada às disciplinas de estudo do meio, português ou matemática) ideias como a diversidade como valor ou o relativismo cultural. Idealmente os trabalhos deverão incluir a articular actividades ligadas a mais de uma disciplina.
Serão apresentados ao longo do semestre diversos modelos de ficha de actividades nos quais os estudantes poderão basear o seu trabalho.

Considera-se aprovado na avaliação contínua o/a estudante que apresente uma classificação final igual ou superior a 10 valores e que, cumulativamente, tenha obtido em cada produto de avaliação uma classificação superior a 8 valores.
Os/as trabalhadores-estudantes devem contactar as docentes nas duas primeiras semanas de aulas de modo a se poder identificar/negociar a avaliação.

EXAME FINAL
A opção pelo exame final poderá constituir recurso para quem não conclua com sucesso uma trajetória de avaliação contínua (não tendo obtido uma classificação igual ou superior a 8 valores), ou ainda, para quem pretenda fazer "melhoria de nota" (ver diferentes épocas de exame).

Regime de assiduidade

Aconselha-se a consulta do Regulamento das Actividades Académicas e Linhas Orientadoras de Avaliação de Desempenho Escolar dos Estudantes do Instituto Politécnico de Setúbal
https://www.ips.pt/ips_si/web_base.gera_pagina?P_pagina=30328

Bibliografia

ABRANTES (Pedro), et al. "‘A escola dos ciganos’: contributos para a compreensão do insucesso e da segregação escolar a partir de um estudo de caso”, Configurações. Revista Ciências Sociais, N.º 18, 2016, 47-66.

ALMEIDA (Miguel Vale), “Estado-Nação e Multiculturalismo”, Revista Manifesto, Nº. 1, 2002, 63-73.

BOURDIEU, Pierre. "A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura." Escritos de educação, Petropólis, Vozes, 2003, 49-64.

CORTESÃO (Luíza), “O arco-íris na sala de aula? Processos de organização de turmas: reflexões críticas”, Cadernos de Organização e Gestão Curricular, Instituto de Inovação Educacional, 1998.

HALL (Stuart), “Pensando a diáspora: reflexões sobre a terra no exterior”, in Da diáspora. Identidades e mediações culturais, Belo Horizonte, Editora UFMG, 2003, 25-50.

MARQUES (João Filipe), "Os dois racismos dos portugueses", Actas do Vº Congresso Português de Sociologia-Sociedades Contemporâneas: Reflexividade e Acção. Associação Portuguesa de Sociologia, 2004.

MCQUEEN (Steve), Year 3, Londres, Tate Britain, 2021.

QUARESMA (Maria Luísa) et al., "Mundos à parte? Os sentidos da escola em meios sociais contrastantes." Sociologia, Problemas e Práticas 70 (2012): 25-43.

RUSHDIE (Salman), “Fora do Kansas” in Pisar o risco: colectânea de textos (1992-2002). Lisboa, Dom Quixote, 2004, 13-47.

SEABRA (Teresa), "Alunos estrangeiros e descendentes de imigrantes no sistema de ensino Português: Elementos de diagnóstico e de reflexão" in Educação para todos: os invisíveis, os discriminados e os outros, Conselho Nacional de Educação, 2018, 133-143.

SEABRA (Teresa) e MATEUS (Sandra), "Trajectórias escolares, propriedades sociais e origens nacionais: descendentes de imigrantes no ensino básico português" Sociologia: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, N.º 20, 2010, 411-424.

WALL (Karin) et al. “Evolução das estruturas domésticas em Portugal, 1960-2011” in Anabela Delgado e Karin Wall, Famílias nos Census de 2011: diversidade e mudança, Lisboa, Instituto Nacional de Estatística e Instituto de Ciências Sociais, 2014, 43-63.

WIEVIORKA (Michel), O Racismo: uma introdução. Lisboa, Fenda,1998, 93-120.

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