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Metodologias e Projectos de Animação Sócio-educativa
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2010/2011 - 2S
Código: |
AIS20022 |
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Sigla: |
MPASE |
Áreas Científicas: |
Matemática, Pedagogia, Ciências da Natureza |
Ocorrência: 2010/2011 - 2S
Cursos
Docência - ResponsabilidadesDocente | Responsabilidade |
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Luísa Manuela da Costa Ramos de Carvalho | Responsável |
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Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem
No final da unidade curricular espera-se que os estudanes manifestem as seguintes competências:
- Identificar necessidades de animação sócio-educativa
- Identificar as problemáticas associadas à Adolescência e à Juventude que condicionam os seus comportamentos sociais
- Identificar transtornos de conduta nas aulas e na escola
- Desenvolver metodologias de intervenção nas escolas com alunos com comportamentos desadequados
- Conhecer e jogar dinâmicas e jogos educativos apropriados às actividades a desenvolver
- Conhecer e implementar (nas escolas envolvidas) metodologias de gestão de conflitos
- Desenvolver sistemas / processos de avaliação de “processo e de progresso”
Programa
Temas e conteúdos:
- Conceitos de Animação Sócio-educativa
- Problemáticas da Infância/Adolescência e Juventude
- Detecção dos transtornos de conduta na aula e na sociedade
- Conceitos de irrequietude, agressividade, agressão e violência.
- Níveis e cenários de violência. Violências simbólica e real. Maus tratos e negligência parental.
- Como lidar com a violência. O conflito como recurso de redução e controlo da violência
- Gestão de conflitos. O perfil do animador gestor de conflitos
- Investigação Qualitativa: fundamentos e práticas
- O Método Biográfico, a Etnometodologia e a Investigação-Acção
- Metodologia de Animação ou propostas metodológicas de intervenção sócio-educativas?
- Dinâmica de grupos e intervenção sócio-educativa
Métodos de Ensino
- Análise bibliográfica de textos distribuídos.
- Apresentação de Dinâmicas de Grupo adequadas aos problemas identificados.
- Aplicação das dinâmicas seleccionadas e respectiva reflexão e avaliação de desempenho.
- Aplicação das dinâmicas de grupo na(s) escola(s) parceiras. Reflexão e avaliação das dinâmicas com os alunos das escolas parceiras.
- Avaliação das acções práticas de terreno (fichas de acompanhamento e avaliação de desempenho e de comportamentos observados).
- Reuniões periódicas com os professores das escolas parceiras.
- Elaboração de relatórios referentes à aplicação das metodologias e das acções desenvolvidas.
Modo de Avaliação
Obtenção de Frequência
Avaliação Contínua, através da:
- Participação activa nas aulas (dinâmicas de grupo, trabalhos individuais e de grupo, reflexões individuais e de grupo);
- Dinamização do placard da sala 11
- Preparação, realização e avaliação das sessões de intervenção nas escolas.
- Intervenção em contextos específicos
- Reflexão individual, escrita, de avaliação incidindo sobre os objectivos, metodologias, recursos e funcionamento da disciplina.
Exames:
Nesta UC os exames terão duas componentes: uma prova escrita ou projecto de intervenção e, caso o (a) estudante obtenha avaliação positiva nesta, uma prova prática, com a aplicação de dinâmicas de grupo, com a correspondente reflexão.
Observações
AMANI, Colectivo (1994) Educación Intercultural. Análisis y resolución de conflitos. Escuela de Animacón Juvenil de la Comunidad de Madrid y Colectivo AMANI. Editorial Popular S.A., Madrid. P. 270.
AMBRÓSIO, Teresa; ESTEVÃO, Lucas; FRANÇA, Luís de; PINTO, Conceição Alves (1985) Inserção Social dos Jovens/Situação, Problemas e Perspectivas da Juventude em Portugal. Cadernos Juventude, IED, Lisboa.
ANDER-EGG, Ezequiel . (1990) La Practica de la Animación Sociocultural. Instituto de Ciencias Sociales Aplicadas. Colección Hvmanitas. Buenos Aires.
ARRIETA, Lola; MORESCO, Marisa (1992) Educar desde el Conflito. Chicos que molestam. 2ª ed. Colec. Plan de Formacion de Anamadores. Bloque 4.20. Editorial CCS, Madrid.
BARBIER, René (1996) La Recherche Action. Anthropos. Colec. Ethno-sociologie. Paris.
BARRIOS, Armando Agallo (1994) Dinamica de Grupos, más de 100 juegos para practicar en classe. Espacio Editorial. Buenos Aires.
BAUNDRY, Patrick; LAGRANGE, Claude (1998) L´Institution, La Violence et l´Intervention Sociale. Ed. Matrice. IDEES. Vigneux. France.
BOURDIEU, Pierre (1978) “Sur l´objectivation participante”, Actes de la recherche en sciences sociales, nº 23, Septembre.
BRANDES, Donna; PHILLIPS, Howard (1977) Manual de Jogos Educativos. Moraes Editores. Colec. Psicologia e Pedagogia. Lisboa.
GARFINKEL, Harold (1967) Studies in Ethnomethodology, Englewoods Cliffs (N.J.), Pretince-Hall.
GAUTHIER, M (1999) La jeunesse: un mot, mais combine de définitions?, L´Harmattan, Paris
GOYETTE, Gabriel; LESSARD-HÈRBERT, Michelle (1988) La Investigación-Acción. Funciones, Fundamentos e instrumentación. Colec. Pedagogia. Editorial Laertes. Barcelona, Pp.25, 29, 17, 18-19, 28, 151, 191-193, 78.
GUILLAUMIN, J.(1979) L´identité et l´agressivité. De l´identité comme régulation des conduites d´agression.Identité Individuelle et Personnalisation. Colloque International. Sciences de l´homme. Privat. Toulouse.
JACQUIN, Guy (1963) A Educação pelo jogo. Livraria Editora Flamboyant. Colec. Psicologia e Educação. São Paulo.
KEMMIS, Stephen, McTAGGART, Robin (1992) Cómo Planificar la Investigación - Acción. Colec. Pedagogia. Editorial Laertes. Barcelona. Pp.17-21.
LA KALLE, Asociación Cultural; ARQUERO, Mercedes (1998) Educacion de Calle, Hacia un modelo de intervención en marginación juvenil. Editorial Popular. Madrid.
LAMORAL, Ph.; AEDES (1984) Desajustes sociales y problemas de conducta en la infancia y adolescencia. Prevención y terapia. Nuevos Horizontes. AEDES. Madrid.
LESSARD-HÉBERT, Michelle; GOYETTE, Gabriel; BOUTIN Gérald (1990) Investigação Qualitativa: fundamentos e práticas. Instituto Piaget. Colec. Epistemologia e Sociedade. Lisboa.
MAISONNEUVE, Jean (1967) A Dinâmica dos Grupos. Colec. Vida e Cultura. Edição Livros do Brasil. Lisboa.
PAIN, Jacques (2006) L´École et ses Violences, Ed. Economica, Anthropos, Paris.
PAIN, Jacques; HUGON, Marie-Anne (2001) Classes relais: l´école interpellée, Dispositifs, Repères pour agir, CRAP – Cahiers Pédagogiques, CRDP Académie d´Amiens.
PENEFF, Jean (1990) La méthode biographique, Armand Colin, Paris.
PUIG, Irene de; SÁTIRO, Angélica (2000) Jugar a pensar: recursos para aprender a pensar en educación infantil. Ed. Eumo Octaedro. Colección Recursos nº 27, Barcelona.
QUINTAS, Sindo Froufe (1998) Técnicas de grupo en animación comunitaria. Amarú Ediciones. Salamanca.
RINDERKNECHT, Patrícia; AGUIRRE, Luís Pérez (2001) Manual de Juegos. Editorial Bonum. Buenos Aires, Argentina.
RODRÍGUEZ, Gregório; GIL Flores; GARCÍA Eduardo (1996) Metodología de la investigación cualitativa, Ediciones Aljibe, Málaga.
SALGUEIRO, Emílio (1990) Crianças Irrequietas. Dissertação de Doutoramento, Faculdade de Medicina de Lisboa. Pp.665, 668, 669, 663.
SAMPAIO, Daniel (1993) Vozes e Ruídos: Diálogos com Adolescentes. 2ª Ed. Col. Nosso Mundo, Editorial Caminho. Lisboa. P.214.
TAUVEL, Jean-Paul (1996) Échec et Réussite Sc
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