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Evolução das Ideias em Ciência

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2015/2016 - 1S

Código: LGP20013    Sigla: EIC
Áreas Científicas: Ciências da Natureza

Ocorrência: 2015/2016 - 1S

Secção: Ciências e Tecnologias

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
LGP Plano de Estudos 5,0 60 135,0

Docência - Horas

Horas de Contacto: 4

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 4,00
Ana Maria Boavida   1,33
Sílvia Ferreira   0,00


Docência - Responsabilidades

DocenteResponsabilidade
Maria Leonor da Graça SaraivaResponsável

Nº de semanas letivas: 15

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem

A inclusão de uma disciplina que designámos por Evolução das Ideias em Ciência, oferecida no Ramo de Comunicação de Ciência do Curso Comunicação Social, pretende ser uma proposta de formação adequada a futuros profissionais da comunicação, em termos da conceção de ciência, da sua natureza e dos seus modos de ação. Numa altura em que comunicar e divulgar ciência parece ser um contributo de elevado significado social, procura-se contribuir para estabelecer um diálogo entre a ciência e o público que contribua para o exercício esclarecido das responsabilidades do cidadão É finalidade desta unidade curricular ajudar os estudantes a refletirem sobre o papel da cultura científica e técnica no mundo contemporâneo e a reforçar a importância do contexto social em que o conhecimento científico é produzido e utilizado. Pretende-se, ainda, proporcionar-lhes oportunidades para desenvolverem competências ao nível da análise e interpretação dos modos de divulgação de descobertas científicas e técnicas, tendo em conta a qualidade e o rigor no tratamento da informação que se devem exigir aos profissionais dos media.

Programa

1. Ciência e cultura – a literacia científica e matemática
1.1- A legitimidade do conhecimento científico: a demarcação entre ciência e não ciência
1.2- O conhecimento do senso comum e o conhecimento mítico (pseudociência)
2. A construção do conhecimento científico
2.1- A origem das teorias científicas: objetividade e subjetividade em ciência
2.2- A teoria e a experiência na construção de explicações científicas sobre o mundo
2.3- A "profissionalização" da ciência:
2.3.1- Ciência fundamental, ciência aplicada e desenvolvimento tecnológico
2.3.2- A ética da ciência. Normas e valores das comunidades científicas
3. O conhecimento matemático: do mito às práticas reais
3.1- O mito de Euclides
3.2- Da certeza da verdade à procura da certeza
3.3- Da certeza à falibilidade
4. Ideologias e mudanças nas interações ciência/sociedade.
5. A comunicação da Ciência: os cientistas, os média e a valorização social (ou não) do conhecimento científico e técnico.


Métodos de Ensino

Numa unidade curricular em que se pretende promover a consciência do papel da comunicação de ciência para promover a cultura científica, parece ser adequado apresentar não só assuntos e acontecimentos que evidenciem a dinâmica do conhecimento matemático, científico e tecnológico, como os que ilustram modos e instrumentos diversos que os cientistas utilizaram e usam, na atualidade, para fazer ciência. Com o objetivo de analisar a construção do conhecimento científico, em termos da influência de diversos aspetos filosóficos, psicológicos e sociológicos, elegeram-se alguns exemplos concretos de avanços e recuos narrados na história de algumas descobertas e invenções científicas marcantes. Procura-se conferir aos estudantes uma maior cultura científica que contribua para a apreciação da complexidade da natureza do conhecimento científico e capacitá-los para apreciarem criticamente a atividade científica como uma atividade humana, entre outras, que é necessário divulgar à sociedade.

Modo de Avaliação

Obtenção de Frequência

As metodologias de ensino centram-se na atividade do estudante, tendo em consideração a sua formação para a literacia científica, vista não só como a apropriação de conceitos básicos sobre a construção do conhecimento científico nas suas várias dimensões, mas também a aquisição de instrumentos de análise crítica sobre a realidade que facilitem a intervenção cidadã. Privilegia-se a realização de atividades de discussão de temas científicos e sócio científicos que evidenciem as interações que a ciência e a tecnologia estabelecem com a sociedade. A diversidade de fontes e processos de pesquisa documentais, bem como a discussão de temas em fóruns online e/ou através de simulações com desempenho de papéis, constituem poderosas ferramentas metodológicas para atingir os objetivos enunciados.

Cálculo da
Classificação Final

pelo sistema de avaliação contínua terão que cumprir as condições expressas no ponto 8 deste programa. A avaliação contínua incidirá sobre as sessões de trabalho, os processos utilizados e os produtos das atividades indicados a seguir:
- um teste escrito centrado em aspetos do desenvolvimento quer do conhecimento científico quer do conhecimento matemático (2/3 CC e 1/3 CM).
- dois trabalhos de grupo apresentados nas aulas – temas relativos ao conhecimento científico e ao conhecimento matemático a negociar no decurso das atividades.
- participação efetiva e de qualidade nas sessões de contacto, evidenciada pela elaboração de um mínimo de 60% das atividades propostas.
O trabalho autónomo realizado pelos alunos será evidenciado nas atividades das horas de contacto. A classificação será obtida pelos seguintes pesos relativos: teste 40%; trabalho de grupo 50%; participação individual 10%.

Bibliografia

Livros
Bryson, B. (2004). Breve história de quase tudo. Lisboa: Quetzal Editores.
Caldas, A. C. et al. (2007). Despertar para a ciência. Novos ciclos de conferências. Lisboa: Gradiva.
Crick, F. (2000). Vida. O mistério da sua origem e natureza. Lisboa: Gradiva.
Davis, P., & Hersch, R. (1995). A experiência matemática. Lisboa: Gradiva.
Davis, P., & Hersh, R. (1997). O sonho de Descartes: O mundo segundo a matemática. Lisboa: Difusão Cultural.
Fiolhais, C. (2005). Curiosidade apaixonada. Lisboa: Gradiva.
Fiolhais, C., & Marçal, D. (2012). Pipocas com telemóvel e outras histórias de falsa ciência. Lisboa: Gradiva.
Flato, M. (1994). O poder da Matemática. Lisboa: Terramar.
Gil, F. (coord). (1999). A Ciência tal qual se faz. Lisboa: MCT/Ed. Sá da Costa.
Guillen, M. (1987). Pontes para o infinito: O lado humano das matemáticas. Lisboa: Gradiva.
Kline, M. (1989). Mathématiques: La fin de la certitude. Paris: Christian Bourgois Éditeur.
Kuhn, T. S. (1992). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Editora Perspectiva.
Lago, T. et al. (2005). Despertar para a ciência. As conferências de 2003. Lisboa: Gradiva.
Ponte, J. P. (2001). A comunidade matemática e as suas práticas de investigação. Disponível em http://www.researchgate.net/publication/237807814.
Steiner, G. (Org.) (2008). A ciência terá limites? Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian-Gradiva.
Stewart, I. (2003). Os números da natureza. Lisboa: Rocco-Temas e Debates.
Stewart, I. (1995). Os problemas da Matemática. Lisboa: Gradiva.

Revistas
- Ambiente#
- Geo#
- http://www.nature.com/nature/index.html - Revista Nature
- http://www2.uol.com.br/sciam/ - Scientific American Brasil

(#) Disponíveis na ESE de Setúbal: C.R.E. (Setor de Documentação e Informação) e no Gabinete de Ciências

Sítios em www
http://www.scirus.com - com as últimas da revista New Scientist
http://www.plos.org/ - Public Library on Science
http://www.scienceineurope.net/
http://www.cibpt.org/links.php - Portal de informação de biotecnologia em Portugal
http://europa.eu/index_pt.htm- Portal da União Europeia
http://www2.apm.pt/mt/website/index.php?id=12 – Matemática e Tecnologia

Observações

Em todas as sessões presenciais a assiduidade obrigatória é de 50%. Nas sessões de orientação tutória a assiduidade obrigatória é de 90%. No entanto, as atividades propostas e desenvolvidas nas sessões presenciais terão que ser seguidas e elaboradas através da página da UC na plataforma moodle. Os estudantes com estatuto especial só precisam de estar presentes em 50% das aulas, desde que acompanhem as atividades. Estes estudantes deverão negociar com o docente a concretização da avaliação conforme o estipulado no Regulamento de Frequência e Avaliação (nº 2 do art.º. 11º).

Opções
Página gerada em: 2024-04-30 às 10:21:22 Última actualização: 2010-07-19