|
|
Estudos Ambientais
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2016/2017 - 1S
| Código: |
EDB20046 |
|
Sigla: |
EA |
| Áreas Científicas: |
Formação na Área da Docência |
Cursos
| Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Ano Curricular |
ECTS |
Horas Contacto |
Horas Totais |
| LEB |
26 |
Plano de Estudos 2015_16 |
2º |
5,0 |
60 |
135,0 |
| Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
- Reconhece e utiliza os discursos específicos das ciências do ambiente.
- Revela conhecimentos sobre a estrutura e o funcionamento dos sistemas naturais e construídos.
- Distingue os discursos do senso comum e da ciência sobre problemas ambientais e compreende as suas relações.
- Equaciona a intervenção do ser humano nos ecossistemas face ao conhecimento científico disponível
- Discute os dilemas ambientais da actualidade e problematiza as perspectivas em confronto
- Identifica, recolhe e seleciona informação reconhecendo a credibilidade das fontes.
- Reconhece e analisa valores e saberes de outras culturas relativizando as diferenças
- Usa o conhecimento sobre os direitos e os deveres do cidadão nas suas intervenções.
- Integra os valores ecológicos, éticos e estéticos no seu discurso e nas suas práticas.
- Identifica problemas ponderando riscos e benefícios na tomada de decisões.
Conteúdos programáticos
1. Os ambientes naturais e os ambientes sociais:
A intervenção humana no ambiente natural e construído; as grandes civilizações e a emergência das sociedadesindustriais;
A cidade e o espaço urbano através da história;
Níveis de organização da biosfera; estrutura e funcionamento dos sistemas naturais.
2. Os problemas do ambiente natural na actualidade e suas relações com os processos de desenvolvimento económico e social:
Qualidade do ambiente e fatores de degradação ambiental;
A mundialização da economia, a globalização e os problemas ambientais;
Políticas ambientais globais e regionais.
3. O ambiente em Portugal:
O modelo de desenvolvimento económico e social e os problemas ambientais;
O património natural e construído;
Políticas ambientais em Portugal: processos, agentes e actores
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
Os temas e os conceitos abordados permitem o desenvolvimento de uma visão ampla do ambiente e dos problemas ambientais a diferentes escalas e de acordo com diferentes perspectivas. A exploração dos conteúdos programáticos permite a compreensão contextualizada de diversas problemáticas ambientais, a utilização de terminologia científica e a discussão em torno de dilemas ambientais.
Metodologias de ensino
Nas sessões teóricas e teórico práticas serão privilegiadas as referências a temas da atualidade e do quotidiano, mobilizando os saberes e as experiências dos estudantes. Muitos temas relacionados com a ambiente estão na ordem do dia, existindo por vezes um discurso superficial e de senso comum, que se pretende alterar, contribuindo para a formação de cidadãos informados e críticos.
Nos seminários previstos pretende-se proporcionar a ocasião de os alunos aprofundarem e refletirem sobre temas ambientais, nomeadamente, e quando possível, com o apoio de especialistas nas matérias.
O processo de aprendizagem incluirá: a) Leitura e discussão de textos e documentos vários; b) Análise de casos a partir das interações CTSA; c) Análise e interpretação de artigos científicos e técnicos; d) Debate sobre dilemas e controvérsias ambientais; e) Participação em seminários; f) Realização de atividades práticas diversificadas, incluindo visitas de estudo e saídas de campo.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
As metodologias de ensino centram-se na actividade do estudante, privilegiando-se a discussão de temas da actualidade, o conhecimento da realidade que o rodeia, o contacto com fontes credíveis de informação, o equacionar de formas de participação e intervenção e o conhecimento de estratégias e atividades no âmbito da educação para a sustentabilidade. Apesar da natureza introdutória desta unidade curricular pretende-se que ela permita a identificação e compreensão de problemas/áreas de intervenção na perspectiva da animação e da promoção do património.
Metodologia e provas de avaliação
O trabalho desenvolvido na UC será objecto de:
- avaliação contínua
- avaliação sumativa
O trabalho autónomo realizado pelos alunos reverterá para a qualidade e pertinência da sua participação nas sessões.
A avaliação sumativa incidirá sobre um teste individual escrito, sobre trabalhos resultantes de atividades desenvolvidas ao longo do semestre e sobre a participação efetiva e de qualidade nas sessões de contacto trabalho de grupo e um teste presencial.
A classificação será obtida pelos seguintes pesos relativos: teste (30%), trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre e participação (70%).
Regime de assiduidade
Em todas as sessões presenciais teóricas e teórico-práticas a assiduidade obrigatória é de 75%. Nas sessões de orientação tutória a assiduidade obrigatória é de 90
Bibliografia
Agência Portuguesa do Ambiente (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://www.apambiente.pt/.
Almeida, M. (2006). Um planeta ameaçado. Lisboa. Esfera do Caos.
Almeida, J. (2004). Os portugueses e o ambiente. Oeiras: Celta Editora.
Barber, N. & Dewar, N. (2011). O ambiente. Lisboa: Gradiva.
Bettencourt, A. & Gomes, M. (2014). Nos trilhos dos Açores – Educação para a cidadania. Lisboa: Tinta da China.
Comissão Europeia – Ambiente (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://ec.europa.eu/environment/index_en.htm.
Cunningham, W.; Cunningham, M. & Saigo, W. (2007). Environmental science – A global concern. New York: MCGraw-Hill Higher Education.
Garcia, R. (2006). Sobre a Terra – Um guia para quem lê e escreve sobre ambiente. Lisboa: Público.
Giordan, A. & Souchon, C. (2006). Uma educação para o ambiente. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional/Instituto de Promoção Ambiental.
Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://www.icnf.pt/portal/icnf.
Nogueira, V. (2009). Introdução ao pensamento ecológico - Educação ambiental. Lisboa: Plátano Editora.
Odum, E. (2004). Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Rasool, I. (1994). Sistema Terra. Lisboa: Instituto Piaget.
Revista Captar: Ciência e Ambiente para todos (Universidade de Aveiro) (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://revistas.ua.pt/index.php/captar/index
Santos, F. (2007). Que futuro? Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento e Ambiente. Lisboa: Gradiva.
Santos, F., Miranda, P. (2006). Alterações climáticas em Portugal - Cenários, impactos e medidas de adaptação. Lisboa: Gradiva.
Schmidt, L. (2010). País (In)sustentável - Ambiente e qualidade de vida em Portugal. Lisboa: Esfera do Caos.
Schmidt, L.; Guerra, J. e Nave, J. (2010). Educação ambiental. Balanço e perspetivas para uma agenda mais sustentável. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Soromenho-Marques, V. (Coord.) (2010). O ambiente na encruzilhada por um futuro sustentável. Lisboa: Esfera do Caos Editores.
UNEP - United Nations Environmental Programme. (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://www.unep.org/.
UNESCO – Teaching and learning for a sustainable future. (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://www.unesco.org/education/tlsf/.
UNRIC – Centro Regional das Nações Unidas (s.d.). Obtido em julho de 2016, de http://www.unric.org/pt/.
Wakeford, T. & Walters, M. (1998). Ciência para a Terra – pode a ciência criar um mundo melhor? Lisboa: Terramar.
WCED (1991). O nosso futuro comum. Lisboa: Comissão Nacional para o Ambiente e Desenvolvimento/Meribérica/Liber.
Revistas com acesso através da b-on: Biblioteca do conhecimento online
- Environmental Education Research
- Journal of Education for Sustainable Development
- The Journal of Environmental Education
|
|
