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Sociologia da Juventude e Políticas da Cidade

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2016/2017 - 2S

Código: LAIS205    Sigla: SJPC
Áreas Científicas: Ciências Sociais
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
ANIM 39 Plano de Estudos - 2014 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Cristina Maria Gomes da SilvaResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 4,00
Cristina Gomes da Silva   4,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Objectivos a atingir: discutir o conceito de juventude considerando que as vivências individuais (e de grupo)
desta idade existem em contextos políticos, económicos, sociais, e simbólicos; compreender um grupo etário
que vive (cada vez mais) em situação de dependência económica dos progenitores, com uma tardia e difícil
inserção no mercado de trabalho, influenciável e vulnerável à sociedade de consumo que se organiza tendo
como alvo preferencial estes grupos.
Competências a desenvolver: dominar conceitos essenciais à análise das várias condições da juventude;
reflectir sobre a juventude actual no contexto da globalização; reflectir sobre o papel simbólico dos
comportamentos juvenis na moderna sociedade actual; identificar as dinâmicas de produção e consumo das
imagens juvenis; analisar e debater questões que se colocam aos jovens em diversas instituições sociais:
família, escola, contextos de trabalho, instituições de lazer, etc.; responder às exigências da comunicação oral
e escrita.

Conteúdos programáticos

1. Cidade, juventudes e mudança social
­ A cidade ­ forma social: de lugar de produção a lugar de consumo
­ Juventude ou juventudes – uma condição social
­ Cidade e modos de vida
2. Vivências sociais urbanas
­ Culturas e grupos juvenis: práticas e representações
­ Juventude, marginalidade e desvio
­ Escola e trabalho: atitudes, projectos e trajectórias
­ Os jovens, o associativismo e a política
3. Indivíduo, vida pública e vida privada
­ Amigos, diversão e lazer
­ Namoros, casamento e sexualidades
­ Relações familiares e projectos de vida
4. Políticas públicas, juventudes e espaços urbanos – 3 “casos”
­ Requalificação urbana e juventude
­ Conflitualidades juvenis e integração social
­ A União Europeia e os jovens


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Foram adoptadas metodologias de ensino/aprendizagem activas em que os estudantes são chamados a intervir nas aulas; a ler, interpretar e discutir textos teóricos fundamentais; a analisar criticamente produtos culturais (obras literárias e filmes) e a elaborar e apresentar trabalhos práticos, nomeadamente a partir da análise de serviços e bens culturais disponíveis na comunidade e das práticas desenvolvidas por associações/instituições que trabalhem as questões da integração das minorias, do racismo e da xenofobia. A avaliação é feita através de actividades que contemplam momentos de exposição oral e de produtos escritos, individuais e de grupo: recensão crítica (individual) – sobre um livro, um artigo, um filme, uma peça de teatro, um documentário; exposições orais (em grupo) – como conclusão de cada um dos pontos do programa; trabalho empírico escrito (em grupo) – fundamentação (definição de conceitos) /pesquisa de terreno/análise e apresentação oral.

Metodologias de ensino

Estratégias de gestão do programa

Na gestão deste programa promovem-se os seguintes tipos de actividade:

- Sessões de discussão em plenário e/ou pequenos grupos a partir da informação fornecida directamente pelos docentes ou com recurso à utilização de textos e outros materiais.
- Leitura, discussão e análise de textos teóricos fundamentais disponibilizados pelos docentes
- Elaboração e apresentação de trabalhos empíricos que visem o aprofundamento de uma temática escolhida
- Leitura e reflexão sobre textos considerados importantes para o domínio das problemáticas abordadas

Acompanhamento tutorial

O acompanhamento tutorial será implementado numa modalidade presencial, sem prejuízo do recurso à plataforma informática Moodle, onde serão divulgadas elementos de informação sobre questões chave do programa, recursos bibliográficos, a calendarização dos encontros com o docente, as questões de estudo e reflexão, etc.
Os encontros com o docente, de carácter obrigatório para quem está inserido num processo de avaliação contínua, serão em número de 2 e poderão servir quer para apoio à elaboração dos trabalhos, quer para despistar eventuais problemas nas aprendizagens dos alunos.

Participação dos estudantes

Os estudantes devem procurar estar presentes no maior número possível de aulas e realizar os trabalhos individuais e de grupo previstos no programa da disciplina.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Espera-se que no final desta UC, os estudantes consigam evidenciar competências adquiridas nos seguintes domínios: (a) organização e gestão da informação, evidenciando a apropriação e a utilização de conceitos diferenciados e pertinentes para as problemáticas em causa; (b) produção de textos de dimensões e problemáticas variáveis; (c) apresentação pública de trabalhos; d) contextualização das aprendizagens propostas pela disciplina no curso e no desempenho do seu papel profissional.

Metodologia e provas de avaliação

1. Avaliação contínua
Os estudantes serão avaliados a partir de um conjunto de actividades desenvolvidas ao longo do semestre. Essas actividades serão organizadas de modo a contemplar momentos de exposição oral e de prestações escritas, bem como de modalidades individuais e de grupo. A opção pela modalidade de avaliação contínua pressupõe a aceitação de algumas condições:
1.1. obrigatoriedade de realizar todas as componentes de trabalho abaixo referidas
1.2. intervenção pertinente e frequente nas aulas
1.3. obtenção de uma classificação superior a 5 valores em cada momento/produto de avaliação

A classificação final da disciplina é o resultado da média ponderada da classificação atribuída a cada uma das componentes de trabalho e à participação nas aulas. Considera-se aprovado na avaliação contínua o estudante que apresente uma classificação final maior ou igual a 10 valores.

Componentes de trabalho:

i. Debates temáticos (em grupo; não poderão exceder os 4 elementos) – 40% – a realizar ao longo do semestre e sempre como conclusão de cada um dos pontos do programa. Os estudantes organizar-se-ão de modo a que haja sempre um grupo responsável pela dinamização da exposição, baseada nos textos indicados pelos docentes, e outro pela síntese das apresentações feitas pelos colegas. Este modo de funcionamento implica a rotatividade entre os grupos. (ver calendarização)
ii. Relatório sobre o trabalho apresentado (individual) – 40% - sobre um livro de entre os que figuram na bibliografia ou outros sugeridos pelos estudantes e aprovados pela docente.
iii. Participação pertinente e frequente – 20%

Trabalho empírico – a desenvolver em várias etapas (ver calendarização):
1ª etapa
- escolha de um tema e apresentação da escolha aos docentes da UC;
2ª etapa
- elaboração de uma ficha de projecto onde constará a justificação da escolha feita, uma pesquisa bibliográfica, uma síntese analítica da bibliografia, os objectivos pretendidos pelo grupo, as estratégias a utilizar, etc.;
3ª etapa
- realização do trabalho
4ª etapa
- exposição oral contemplando as seguintes dimensões: (a) principais conceitos e sua explicitação, (b) referências aos autores trabalhados e formas de abordagem do tema, (c) posturas com as quais o grupo mais se identifica, (d) conteúdos abordados, (e) metodologia seguida, (f) conclusões obtidas e (g) aprendizagens realizadas. O principal objectivo deste exercício é permitir que os estudantes dêem provas da apropriação de um conjunto de conceitos considerados essenciais e facilitar a troca entre os estudantes sobre os temas abordados pelos diferentes grupos.
A opção pelo exame final poderá ser feita desde início, constituir recurso para quem não conclua com sucesso uma trajectória de avaliação contínua, ou ainda, para quem pretenda fazer "melhoria de nota" (ver diferentes épocas de exame)

Bibliografia

A.A.V.V. Juventude Portuguesa. Situações, problemas e aspirações, Lisboa, IJ / ICS, 1989 (6 volumes)
ALMEIDA, João Ferreira de, COSTA, António Firmino da, MACHADO, Fernando Luis, (1988), "Famílias, estudantes e universidade - Painéis de observação sociográfica" in Sociologia - Problemas e Práticas nº4, 11-44
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AMÂNCIO, Lígia, (1994), Masculino e Feminino. A construção social da diferença, Porto, Afrontamento
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