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Construção de um Projeto de Vida

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2016/2017 - 2S

Código: PG_EE10    Sigla: CPV
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
PG_EE 21 Plano de estudos_14 3,0 15

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Carla Cibele Fiel Vasconcelos FigueiredoResponsável
Luísa Manuela da Costa Ramos de CarvalhoResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 1,00
Luísa Ramos de Carvalho   0,34
Luzia Lima-Rodrigues   0,66

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

1 - Objectivos de Aprendizagem:
Pretende-se que os estudantes desenvolvam um conjunto de conhecimentos e de competências que lhes permitam exercer a profissão de modo lúcido e seguro no que respeita a construção refletida e partilhada de projetos de transição para as crianças/jovens com NEE.
Estes projetos, embora incidindo em cada indivíduo em particular, devem ser elaborados de um modo partilhado e integrando contributos de outros atores familiares e/ou sociais ou institucionais. Assim sendo, os estudantes deverão não apenas confrontar-se com diferentes concepções e modelos de projetos de vida, analisando o sentido de cada um deles em pessoas concretas, mas também aprender a criar sinergias com vista à optimização dos recursos humanos e materiais para a concretização dos mesmos.
Prevê-se que os estudantes adquiram conhecimentos e competências relacionados com:
- Percursos diferenciados de vida, particularmente pertinentes em pessoas com défices cognitivos e/ou motores;
- Análise das experiências e dos percursos existenciais das crianças/jovens com NEE, com vista à projeção de um futuro que integre e optimize as suas potencialidades;
- Identificação das “zonas de competências” favoráveis à integração social/profissional das crianças/jovens com NEE;
- Determinação de trajetórias futuras para as crianças/jovens com NEE, identificando e mobilizando os atores que possam contribuir para o seu sucesso profissional e/ou social;
- Aceitação das contradições emocionais das famílias e dos jovens e promoção de redes afectivas de suporte aos processos de transição.

Conteúdos programáticos


Pretende-se que este programa seja flexível e evolutivo, pelo que se prevê que ao longo do trabalho possam ocorrer algumas adaptações de acordo com os interesses e experiências dos estudantes.
Os conteúdos programáticos serão desenvolvidos em torno dos seguintes eixos:
1. Histórias de vida
1.1 - Determinação dos elementos significativos que são reconhecidos como indutores de mudança;
1.2 - Atribuição de significados individuais e percepção dos outros nas trajetórias individuais;
1.3 – Elementos presentes nas expectativas face ao futuro: afectivos, sociais, profissionais.

2. O projeto de vida como elemento estruturante da construção identitária
2.1 – Quem sou? O que pretendo? De que sou capaz?
2.2 – Quem são os outros? Como posso relacionar-me com eles? O que posso esperar deles?
2.3 – Que competências sociais posso desenvolver? Que competências profissionais posso desenvolver?



Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Pretendendo esta UC dotar os estudantes de saberes e de competências que lhes permitam pensar, identificar os recursos e acionar as janelas de oportunidade conducentes à elaboração partilhada de projetos de transição para as crianças/jovens com NEE com quem trabalham, torna-se necessário apresentar-lhes um conjunto de conceitos e de reflexões teóricas que lhes permitam desenvolver saberes nessa área. O confronto com histórias de vida (que pode passar pela reflexão e identificação de aspectos significativos da própria história individual) e a análise de elementos associados à construção identitária, permitirá reconhecer núcleos estruturantes e facilitadores da construção dos projetos de transição dos seus alunos. Por outro lado, tratando-se de questões de grande sensibilidade (reforçada pelas características da população a quem se destinam) os intervenientes no processo devem ser capazes de desenvolver atitudes positivas potenciadoras de dinâmicas ativas de interajuda e de equilíbrio emocional.

Metodologias de ensino

As metodologias de ensino contemplam a apresentação de experiências recolhidas pelo docente ou pelos estudantes, a leitura de textos teóricos e discussão em sala, a discussão e o planeamento dos trabalhos a desenvolver nas sessões autónomas.
Prevê-se acompanhamento tutorial com a finalidade de apoiar e orientar os estudantes ao longo da UC na realização dos trabalhos, esclarecer questões e dúvidas, prestar aconselhamento e informações; o acompanhamento será feito quer presencialmente quer à distância.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

A natureza da UC e o público da formação exigem uma apurada articulação entre a partilha de experiências (dos próprios sujeitos da formação ou de relatos publicados) e as atividades de natureza teórico-conceptual que deem sentido e organizem essas experiências. Essa alternância metodológica permite espaços de análise conceptual mas também emocional, dando lugar à reflexão sobre o “outro” partindo do “eu” e à identificação de elementos críticos na elaboração de um projeto de vida/de transição.

Metodologia e provas de avaliação

Aos estudantes será pedida a realização de pequenos trabalhos, em grupo e individualmente, que pretendem avaliar as aquisições teóricas assim como a capacidade de responderem a problemas que se podem colocar no exercício da profissão.

Regime de assiduidade

100% de presenças

Bibliografia

Landmark, Leena Jo & Song Ju and Dalun Zhang (2010). “Substantiated Best Practices in Transition: Fifteen Plus Years Later”. In Career Development and Transition for Exceptional Individuals. Disponível em http://cde.sagepub.com/content/33/3/165
Mendes, Maria da Conceição Ribeiro (2010). “Transição para a Vida Adulta dos Jovens com Deficiência Mental”. Disponível em http://repositorio.esepf.pt/handle/10000/388
Miranda, Mª João & Ana Beja (2012). Programa de Treino de Competências Funcionais para Alunos com Necessidades Educativas Especiais. Psicosoma
Taylor, Julie Lounds et al. (2012) “A Systematic Review of Vocational Interventions for Young Adults With Autism Spectrum Disorders”. In Pediatrics. Official Journal of the American Academy of Pediatrics. Disponível em http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2012/08/22/peds.2012-0682
Santos, Teresa Alexandra Gomes Paula (2013) “Transição para a Vida Ativa de Jovens com Necessidades Educativas Especiais”. Disponível em https://www.repository.utl.pt/bitstream/10400.5/6230/1/Tese%20Mestrado%20-%20Teresa%20Santos%20-%202013%20Artigo%201.pdf
Wehman, P (2013). “Transition From School to Work: Where Are We and Where Do we Need to Go?” In Career Development and Transition for Exceptional Individuals. Disponível em http://cde.sagepub.com/content/36/1/58
Schoen-Ferreira, Teresa Helena et al (2003). “A construção da identidade em adolescentes: um estudo exploratório” in Estudos de Psicologia 2003, 8 (1), 107-115. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/epsic/v8n1/17240

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