This Page in English  

Saltar para: Menu Principal, Conteúdo, Opções, Login.

Ajuda Contextual  
home
Início > Cursos > Disciplinas > LGP20003
Menu Principal
Autenticação





Esqueceu a sua senha de acesso?

Expressão Dramática

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2017/2018 - 2S

Código: LGP20003    Sigla: ED
Áreas Científicas: Artes
Secção/Departamento: Artes

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
LGP 11 Plano de Estudos 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
José Amilcar Capinha GilResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 4,00
José Gil   4,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

UC de Iniciação à Expressão Dramática essencialmente prática (trabalho de oficina e laboratorial) com uma pequena componente teórica. Compreender o conceito de expressão dramática de Gisèle Barret do Teatro do Absurdo de Ionesco e Karl Valentin e do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, do teatro de obra de arte in process e de obra de arte total. Compreender conceitos como performance, expressão dramática, movimento, voz, teatro de pesquisa e de teatro porta a porta, espetáculo de Stand Up, , afirmando-se progressivamente como uma área chave no âmbito das técnicas de comunicação e das expressões artísticas comuns a diferentes Cursos e Escolas.. Jogos e Improvisações com uma componente importante de treino individual e de grupo. Teatro Comunitário e Participativo.
As aulas em forma de Laboratório Teatral ou de Oficina de Formação de Actores /Interpretes pretende dotar os estudantes de ferramentas básicas da iniciação à expressão dramática e compreensão auditiva e corporal básica dos elementos das artes performativas.
Escrever, descrever, inventar personagens, improvisar situações reais e absurdas (a feira, o circo, o mercado, o casamento, a tourada, por exemplo) de forma a dar uma noção de espacialidade e pormenor, de diferenciação e complemento, às diversas interações sobre “um palco” imaginário.
É através do Faz-de-conta que sentimos as situações, incorporamos as personagens e se torna mais fácil a escrita criativa, as narrativas e os guiões. Porque nem sempre é fácil escrever: considerando alguns dos “bloqueadores” do trabalho corporal , da improvisação e da escrita”:
1. O perfeccionismo;
2. O medo;
3. A arrogância.
4. A vergonha
5. A culpa.
Para motivar a criatividade, o nosso objectivo principal, os desbloqueadores (Block-busting) podem resumir-se a um trabalho regular de treino e ensaio.
O nosso objetivo de educação crítica dos espectadores passivos dos Media assume a forma transversal e prática em todos os graus de ensino, e aproxima-nos de uma fundamentação teórica da expressão dramática a partir da Bússola Didáctica (“Cadran Didactique”), modelo de Gisèle Barret,com uma reflexão ampliada pelas obras de Courtney (1987), Ryngaert, (1992), Brook (2003), Deldine (2004) e Ubersfeld (1982).
Apresentamos uma questão central, os objectivos e a problemática, organizando-se o planeamento em três grandes partes. Na 1ª parte apresentamos os fundamentos teóricos, a escrita criativa de guiões enquanto a 2ª parte é destinada às questões funcionais da educação artística do estudante/espectador. Tudo pela prática do Drama/Jogo Teatral, a 3ª parte - Metodologias de Projeto em Expressão Dramática-Indutores de jogo de Gisèle Barret.
(A) Desenvolver competências na área da sensibilidade estética e da massa crítica.
assim como de se expressar com o corpo e de jogar num processo dramático e de improvisação.
(B) Conhecer e utilizar adequadamente as técnicas de voz e de mímica, a linguagem verbal e não verbal.
(C) Conhecer as características do teatro de fantoches e de sombras.
(D) Dominar as técnicas de respiração; abdominal, torácica e total.
(E) Conhecer as técnicas de projeção da voz.
(F) Dominar as técnicas de contar um conto, uma história uma lengalenga. Inventar e reproduzir o discurso verbal e gestual da tradução com movimentos harmoniosos.
(G) Fazer um pequeno espetáculo teatral. performativo baseado no teatro do absurdo
(H) Teatro Porta a Porta Método de Formação de Actores -Teatro de Sombras e Fantoches


Conteúdos programáticos

3.1. Conhecer-se e conhecer o outro; Espelho
3.2. Técnicas de voz;
3.3. Técnicas de respiração;
3.4. O drama como “atletismo da afectividade”;
3.5. O corpo poético; máscara facial
3.6. Cenários e improvisação;
3.7. Teatro de fantoches e sombras;
3.8. O contar de histórias;
3.9. Postura e comunicação;
3.10. O corpo e os ambientes sonoros;
3.11. A habitação do palco sagrado;
3.12. Drama e atores.O Teatro do Absurdo, Teatro Porta a Porta. O Método de Formação de Atores.


3.10. O corpo e os ambientes sonoros;
3.11. A habitação do palco sagrado;
3.12. Drama e actores.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os objetivos da UC articulam-se com os conteúdos não tendo em consideração apenas que se trata de um curso de Tradução e Interpretação , mas de uma formação inicial em linguagens da mímica, da pantomima.
Tendo em consideração o curso específico a que se destina este programa, articular as questões da postura corporal (3.9) com as técnicas de voz do(a) futuro docente de LGP ou tradutor.
Dar a conhecer e treinar as formas de comunicação gestual livre, numa articulação entre o pensamento e a acção. Ligar o treino da projecção de voz com o conteúdo das técnicas de respiração (3.2,3.3). O ponto( F) conjuga-se com os conteúdos (3.9)(3.12)

Metodologias de ensino

As diferentes temáticas a abordar serão organizadas em torno do corpo, as sessões serão centradas nos níveis e plataformas de educação artística do “jogador” e do espectador. As sessões serão centradas na improvisação em grande grupo e/ou pequenos grupos a partir de focos ou “molas” impulsionadoras fornecidas diretamente pelo professor ou pelos alunos ou com recurso à utilização de materiais e textos e outros. O processo compreenderá: (a) Jogo e reflexão e novamente jogo; (b) Recensão escrita e/ou oral de Diários; (c) Elaboração de pequenos comentários críticos; (d) Elaboração de trabalhos de escrita criativa e dramática – o argumento consoante o ponto 4; (e) Apresentação e discussão dos trabalhos; (f) Apresentação ao grupo e à escola de determinadas improvisações e exercícios, pequenos espetáculos na escola e no Distrito; (g) Elaboração, discussão e análise, em grupo, de pequenos trabalhos; (h) Elaboração, ensaio e apresentação de trabalhos práticos; (i) discussão através de um “newsgroup” a criar para o efeito.

Assistência a espectáculos visitas de estudo, organização de eventos, interpretação de peças de teatro do absurdo e poesia em espectáculos dentro e fora da escola.



Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Os objetivos articulam-se nos aspetos de criação, comunicação e fruição/consumo de espetáculos com as metodologias práticas, nomeadamente os jogos, a prática da escrita criativa, as experiências de reflexão sobre as improvisações e a linguagem do corpo total.

Metodologia e provas de avaliação

IO trabalho desenvolvido na UC será objeto de duas avaliações:
1.-Avaliação contínua (Portefólio de Memória Descritiva em Power Point digital)
1.1.Presença activa, assiduidade,participação, realização dos exercícios – e
Relatórios/Fichas de Reflexão das aulas e da criação de espectáculos. Dossier em PowerPoint.(fotos e texto poético)-45%
2. Realização de espectáculos performativos baseado em textos do teatro do absurdo e poéticos -55%

Exame.

Performance de 15 minutos (65%) e Portefólio (Power Point da criação e realização Performance). 5 minutos.(35%)




Regime de assiduidade

Na avaliação continua a Assiduidade entendida como presença activa e participação nos espectáculos de Interpretação Teatral e Reflexão sobre a vivência dos mesmos vale 55%

Componentes de Avaliação e Ocupação registadas

Descrição Tipo Tempo (horas) Data de Conclusão
Participação presencial (estimativa)  Aulas  0
  Total: 0

Bibliografia

AMORIM, T. A. (1995). Encontros de Teatro na Escola - História de um Movimento. Porto: Porto Editora.
ARTAUD, A. (1974). Le théâtre et son double [o teatro e seu duplo]. Paris: Gallimard
BANU, G. A., & BABLET, D. (1975). Les révolutions scéniques du XX siècle [as revoluções cenicas do século XX]. Paris: Société Internationale D'art - XX siècle
BARBA, E. (1982). L’ Archipel du Théâtre. Carcassonne: Contrastes.
BARBA, E. (1987). Anatomy Actor. Londres: Edições Londres
BARRET, G. (1986 -1988). Essai sur la pédagogie de la situation en Expression Dramatique et en Éducation. Montréal: Université Montréal, Faculté des Sciences de l’Éducation.
BEJA, Francisco, e outros (1997) « Drama Pois » Porto Editora
BOAL, A. (1977), 200 Exercícios e jogos para o actor e o não actor com ganas de dizer algo através do teatro. Lisboa: Cooperativa de Acção Cultural SCARL.
BROOK, P., (1998) “O Diabo é o Aborrecimento”, Asa
SARRAZAC,C.P.(2002) O Futuro do Drama, Campo das Letras, Porto
SARRAZAC,C.P.(2009) Invenção da Teatralidade, Deriva, Porto
SARRAZAC,C.P.(2010) Voir au teatre voire le monde ,Ed Galimard
UBERSFELD, A. (1981). L'école du Spectateur [a escola do espectador]. Paris: Messidor

Bibliografia Secundária

BONFITTO, Matteo, (2009)”A Cinática do Invisível” Processos de actuação no teatro de Peter Brook Editora Perspectiva S..Paulo

FRAGATEIRO, Carlos (1986) Reflectir as Descobertas, in Aprendizagem da Descoberta, Lisboa,Ed. III Encontro Internacional de Expressão Dramática, catalogo.

FRAGATEIRO, Carlos (1989) Traços Recentes da história da expressão dramática e do teatro na educação em Portugal in revista Percursos nº 1, p.50-61.

FRAGATEIRO, Carlos(1991) Uma Dinâmica Internacional,in Percursos, nº2,p.4,5

FRAGATEIRO, Carlos (1991) Da educação pela arte à arte na educação,in Percursos, nº 2,p.79-90

FRAGATEIRO, Carlos (1992) Teatro e Educação ou a emergência de um novo paradigma, in Ensino Artístico,Editora Asa, Lisboa.

FRAGATEIRO, Carlos (1992) Storia e sfide dell’intervento del teatro nel sistema educativo portighese in Teatro Educazione in Europa, Spagna, e Portugallo a cura de Benvenuto,CUMINETTI,Guerino Studio,Ed
FRAGATEIRO, Carlos (1992) Teatroteka de Lisboa; Centro de Experimentação e inovação in Teatro e Educação nº0, Ed. APED,p.3

FRAGATEIRO , Carlos (1995) Tese de Mestrado – Universidade de Monreal

FRAGATEIRO, Carlos (2001) Tese de Doutoramento – Universidade de Aveiro

GALISOT, Karen A. (1988). Approaches to Aesthetics in Art Education: A critical theory perspective. Studies in Art Education, (vol.29), 2, 81-90.

GRANDMONT, N. (1989). Pédagogie du Jeu - Jouer pour appendre. Québec: Les éditions logiques.

GIL, José. (1974). Entrevista a Catherine Dasthé. Lisboa: Cinéfilo.

GIL,José (1991) Movimento e Drama – uma disciplina nova nas Escolas do Magistério Primário in Jornal de Educação nº 8 – Janeiro,p.21

GIL,José (1992) Teatrotekas, o triângulo da razão imaginante ou o triângulo da expressão do desejo, in Teatro e Educação,nº 0, Ed. APED,p.3

Gil,José e FRAGATEIRO,Carlos (1992) Storia e sfide dell’intervento del teatro nel sistema educativo portighese in Teatro Educazione in Europa, Spagna, e Portugallo a cura de Benvenuto,CUMINETTI,Guerino Studio,Ed

GRADUEL (1989). Écritures contemporaines et théâtralité. Paris: Publications de la Sorbonne Nouvelle.

GRANT, G. E., (1992). The sources of structural metaphors in teacher knowledge: three cases.Teaching and Teacher Education, 8, 5-6, 433-440.

GREEN, L. (1999). The Return of the Body: Performance Art and Art Education. London: Art Education.

GRETE (1987). Recherche du Grete sur les pratiques théâtrales. Marseille: Dossier GRETE (1988).



Opções
Página gerada em: 2024-04-26 às 19:01:09 Última actualização: 2010-07-19