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Intervenção em Necessidades Educativas Especiais no Domínio Cognitivo

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2017/2018 - 2S

Código: PG_EE11    Sigla: INEDC
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
PG_EE 23 Plano de estudos_14 5,0 20

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Ana Francisca da Silva MouraResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 1,33
Ana Moura   0,13
Gina Lemos   1,20

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Esta unidade curricular propõe desenvolver um conjunto de atitudes, conhecimentos e competências que contribuam para uma intervenção intencional, fundamentada, criteriosa e circunstanciada de crianças/jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE), com enfoque no domínio cognitivo*. Com o derradeiro objetivo dos sistemas de educação inclusiva presente – “garantir que todos (…), independentemente da idade, dispõem de oportunidades educativas significativas e de elevada qualidade dentro da sua comunidade local, ao lado dos seus amigos e dos seus pares” (European Agency for Special Needs and Inclusive Education, 2015) – no final desta unidade curricular, o estudante será capaz de: a) Descrever as respostas educativas disponíveis para a intervenção na criança/jovem com NEE; b) Descrever as medidas educativas que integram a adequação do processo de ensino e de aprendizagem à criança/jovem com NEE; c) Construir planos de intervenção com adequação do processo de ensino e de aprendizagem às necessidades específicas da criança/jovem com NEE; d) Reconhecer o valor e a importância do trabalho desenvolvido no contexto de equipas colaborativas e de relações interinstitucionais no âmbito das NEE.

*Défices intelectuais, perturbação do espectro do autismo, perturbação de hiperatividade com défice de atenção, perturbações específicas da aprendizagem (leitura, escrita, matemática), sobredotação, talento e altas habilidades.

Conteúdos programáticos

1. Programação e planeamento da intervenção educativa
1.1. Programa Educativo Individual
1.2. Plano Individual de Transição
2. Respostas educativas
2.1. Medidas educativas
2.1.1. Apoio pedagógico personalizado
2.1.2. Adequações curriculares individuais
2.1.3. Adequações no processo de matrícula
2.1.4. Adequações no processo de avaliação
2.1.5. Currículo específico individual
2.1.6. Tecnologias de apoio
2.2. Modalidades específicas de educação
3. Modelos, estratégias e programas de intervenção nas seguintes NEE*:
3.1. Défices intelectuais
3.2. Perturbação do espectro do autismo
3.3. Perturbação de hiperatividade com défice de atenção
3.4. Perturbações específicas da aprendizagem
3.4.1. Na leitura
3.4.2. Na escrita
3.4.3. Na matemática
3.5. Sobredotação, talento e altas habilidades
*e outras que se considerem pertinentes e oportunas para o grupo em causa.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

As atitudes, os conhecimentos e as competências são ferramentas-chave na formação e no desenvolvimento profissional contínuo para a inclusão, para qualquer agente a atuar em contextos educativos. Partindo do quadro concetual e das orientações nacionais da Direção Geral da Educação do Ministério da Educação e da Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, e no sentido de (i) “elevar os feitos dos [indivíduos em] todas as formas de êxito pessoal, social e académico que serão relevantes para o aluno individual a curto [e] longo prazo”, (ii) “garantir que [todos] valorizam a diversidade (…) e contribuem de forma individual e coletiva para alargar o acesso à educação, melhorando a equidade, de modo a que todos (…) possam desenvolver o seu potencial” e (iii) “garantir (…) abordagens personalizadas à aprendizagem que envolvam todos (…) e apoiem a sua participação ativa no processo de aprendizagem” (European Agency for Special Needs and Inclusive Education, 2015), importa promover, por um lado, o conhecimento sobre a programação e o planeamento da intervenção educativa, as respostas educativas, e os modelos, estratégias e programas de intervenção propriamente ditos para as respetivas NEE e, por outro lado, atitudes de compromisso, confiança, aceitação e respeito, capazes de responder à altura dos desafios da educação inclusiva.
Discutir os valores e questionar as atitudes individuais e coletivas dos agentes educativos no quadro nacional e Europeu da Educação Inclusiva é o ponto de partida para a promoção de um repertório de atitudes, conhecimentos, competências e comportamentos promotores de práticas inclusivas, neste caso no âmbito da intervenção das NEE.
Descrever as respostas educativas disponíveis e as medidas educativas que integram a adequação do processo de ensino e de aprendizagem à criança/jovem com NEE é fundamental não apenas para o estudante ter um conhecimento científico aprofundado sobre o que está implicado em cada uma delas, mas sobretudo para fundamentar a construção de planos de intervenção adequados, contextualizados e concertados.
Não menos importante, a reflexão sobre as metodologias de trabalho quando se atua no âmbito das NEE é particularmente crítica dado o caráter pluridisciplinar e interinstitucional das equipas colaborativas em que a intervenção (à semelhança do que sucede na avaliação que) ocorre neste âmbito.

Metodologias de ensino

Os conteúdos programáticos serão tratados numa alternância entre momentos mais teóricos e momentos mais práticos.
Nos momentos mais teóricos recorre-se, por um lado, ao método interrogativo, interpelando os estudantes com questões que procuram introduzir e gerar interesse no grupo pelo tema a abordar e proporcionar a sua participação e, por outro, ao método expositivo, apoiado na apresentação de diapositivos que procuram sintetizar os aspetos-chave do tema/conteúdo explorado. Sempre que possível, os temas mais polémicos ou geradores de maior interesse no grupo são propostos para debate no sentido de desenvolver o sentido crítico relativamente aos temas/conteúdos em estudo.
Nos momentos mais práticos recorre-se a metodologias mais dinâmicas, eminentemente do tipo demonstrativo e ativo. Esta componente das aulas é caraterizada por uma forte interação entre professor e estudantes para desenvolver atitudes, conhecimentos e competências que lhe permitam intervir nas crianças/jovens com NEE. Neste contexto, o objetivo central dos momentos mais práticos das aulas é o confronto com vários exemplos de situações/casos práticos para, por um lado, facilitar a compreensão das respostas educativas e das medidas educativas que integram a adequação do processo de ensino e de aprendizagem às necessidades específicas da criança/jovem com NEE no contexto de equipas colaborativas e, por outro, contribuir para a consolidação dos conhecimentos e treino das atitudes e competências em causa.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Por um lado, o método interrogativo é importante para introduzir e gerar interesse sobre as respostas e as medidas educativas disponíveis para a intervenção na criança/jovem com NEE, assim como para promover a discussão e o debate sobre questões mais polémicas, pois apela à participação ativa e crítica dos estudantes. Por outro lado, o método expositivo é central para a transmissão de conhecimentos sobre as medidas educativas que integram a adequação do processo de ensino e de aprendizagem a este respeito. Já as metodologias mais dinâmicas, que apelam mais à demonstração e à ação e que consistem em atividades práticas, permitem desenvolver a capacidade de planeamento do processo de intervenção, e a capacidade de construção de planos de intervenção com adequação do processo de ensino e de aprendizagem às necessidades específicas da criança/jovem com NEE no contexto de equipas colaborativas.

Metodologia e provas de avaliação

Estão previstas a avaliação de conhecimentos e de competências. Será dado privilégio à discussão do trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula, no âmbito da exploração de situações/casos práticos, seja em termos individuais, seja em grupo, para o desenvolvimento de trabalhos teórico-práticos reflexivos, de cariz individual e de grupo.

Bibliografia

Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva (2014). Cinco mensagens-chave para a educação inclusiva. Colocar a teoria em prática. Odense, Dinamarca: EASNIE.
Almeida, L. S., Fleith, D. S., & Oliveira, E. P. (2013). Sobredotação: Respostas educativas. Braga:
ADIPSIEDUC.
Almeida, L. S., Ramalho, V., & Morais, M. F. (2009). Programa de promoção cognitiva (5.ª edição revista). Braga: Psiquilibrios.
Alonso, J. A., Renzulli, J. S., & Benito, Y. (Eds.) (2003). Manual internacional de superdotados: Manual para profesores y padres. Madrid: Editorial EOS.
Alves, M. (2010). Intervenção precoce e educação especial – Práticas de intervenção centradas na família. Lisboa: Coisas de ler.
Antunes, A. P., & Almeida, L. S. (2015). Programas de desenvolvimento da criatividade para alunos com altas habilidades: Proposta de avaliação dos produtos criativos. Revista Lusófona de Educação, 29(29), 145-159.
Antunes, N. L. (2012). Mal-entendidos: Da hiperatividade à síndrome de Asperger, da dislexia às perturbações do sono. As respostas que procura. Lisboa: Verso de Kapa.
Azevedo, A., Seabra-Santos, M. J., Gaspar, M. F., & Homem, T. (2014). A parent-based intervention programme involving preschoolers with AD/HD behaviours: Are children’s and mothers’ effects sustained over time? European Child and Adolescent Psychiatry, 23, 437-450.
Azevedo, A., Seabra-Santos, M. J., Gaspar, M. F., & Homem, T. (2013). The incredible years basic parent training for Portuguese preschoolers with AD/HD behaviours: Does it make a difference? Child Youth Care Forum, 42(5), 403-424.
Azevedo, A., Seabra-Santos, M. J., Gaspar, M. F., & Homem, T. (2012). A perturbação de hiperatividade/défice de atenção em idade pré-escolar: Especificidades e desafios ao diagnóstico e intervenção. Análise Psicológica, 4, 387-403.
Coelho, D. T. (2013). Dificuldades de aprendizagem específicas: Dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia. Lisboa: Areal Editores.
Correia, L. M. (2013). Inclusão e necessidades educativas especiais: Um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.
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Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. (DGIDC). (2008). Unidades de ensino estruturado para alunos com perturbações do espectro do autismo: Normas orientadoras. Lisboa: Autor.
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Heacox, D. (2006). Diferenciação na sala de aula. Porto: Porto Editora.
Howlin, P., Charman, T., & Ghaziuddin, M. (2011). The SAGE handbook of developmental disorders. U.K.: Sage Publications.
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Mamlin, N. (2012). Preparing effective special education teachers. New York: Guilford Press.
Parker, H. C. (2011). Desordem por défice de atenção e hiperatividade: Um guia para pais, educadores e professores. Porto: Porto Editora.
Rogers, S. L. & Dawson, G. (2014). Intervenção precoce em crianças com autismo. Lisboa: Lidel.
Serra, H. (Coord.) (2004). O aluno sobredotado: Compreender para apoiar – Um guia para pais. Vila Nova de Gaia: Gailivro.
Swanson, H. L. (2013). Learning disabilities: Assessment, identification, and treatment. In Melissa A. Bray & Thomas J. Kehle (Orgs.) The Oxford handbook of school psychology (pp. 1-47). Oxford: Oxford University Press.

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Página gerada em: 2024-04-25 às 04:47:56 Última actualização: 2010-07-19