This Page in English  

Saltar para: Menu Principal, Conteúdo, Opções, Login.

Ajuda Contextual  
home
Início > Cursos > Disciplinas > LAIS106
Menu Principal
Autenticação





Esqueceu a sua senha de acesso?

Trabalho Social: Teorias e Práticas

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2018/2019 - 2S

Código: LAIS106    Sigla: TSTP
Áreas Científicas: Ciências Sociais
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
ANIM 38 Plano de Estudos - 2014 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Cristina Maria Gomes da SilvaResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 4,00
Cristina Roldão   4,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

•Compreender as origens e desenvolvimentos do(s) Estado(s)­Providência
•Distinguir diferentes modelos de Estado–Providência, em particular na União Europeia, e refletir sobre as suas
principais caraterísticas e do “modelo social europeu”
•Conhecer o “caso” português e as suas condicionantes históricas
•Evidenciar capacidades de observação e de reflexão crítica sobre situações e contextos de Trabalho Social,
em particular na sociedade portuguesa
•Caraterizar e problematizar o campo profissional das profissões mais comuns na área do Trabalho Social: no
domicílio; na intervenção local (comunidade, bairro, cidade); no acolhimento institucional; na (re)inserção social
e profissional, na deficiência, …
•Refletir sobre problemáticas sociais actuais e globais, e consequentes potencialidades de trabalho
multidisciplinar, bem como limitações impostas por questões de ética e de deontologia profissional

Conteúdos programáticos

1.Das origens à crise do Estado–Providência.
­ Diversidade de modelos, modelo social europeu e caso português
­ Crise e reforma do Estado Social. Despesas sociais: custo ou investimento?
2.Trabalho Social – conceitos e perspectivas
– Do “assistencialismo” à intervenção social
­ Conceitos de Trabalho Social na União Europeia
– Campos e profissões do social: da articulação à diferenciação de funções e objetivos
3. As profissões do social. O animador sociocultural na intervenção em Trabalho Social
­ Desenvolvimento comunitário e metodologias de intervenção. As metodologias etnográficas
­ Intervenção social e “Empowerment” /Ecoresponsabilidade
­ Ética e princípios deontológicos na intervenção em trabalho social
4. Alguns campos de Trabalho Social e ASC
­ Bairros sociais e exclusão urbana
­ 3ªidade e envelhecimento activo
­ Deficiência e exclusão social
­ Centros Juvenis
­ Centros de Cidadania Activa
­ Voluntariado social


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

A UC tem carácter de iniciação ao conhecimento das origens históricas - económicas, sociais e políticas - do Estado-Providência e à compreensão da diversidade dos modelos e das suas características, o que permite compreender, quer a “juventude” do estado-providência, quer as oportunidades que como o seu desenvolvimento foram abertas para a profissionalização, a diferenciação e o aprofundamento do Trabalho Social.
A necessidade de conhecer e compreender o “caso português” e o “modelo social europeu” justificam-se por serem esses os contextos que, para nós, enquadram os campos profissionais dos trabalhadores sociais – e dos animadores - e os respetivos públicos, nas suas necessidades, direitos e expectativas.
Finalmente, a abordagem, quer de contextos de emergência de problemas sociais, de conflito e/ou exclusão, quer de respostas a esses “problemas”, constitui um bom modo de visar a consecução dos objetivos fixados para a UC.

Metodologias de ensino

Estratégias de gestão do programa

As diferentes temáticas a abordar serão organizadas em torno dos 2 blocos programáticos atrás apresentados e as sessões serão centradas na apresentação dos respectivos elementos-chave e na sua discussão em plenário e/ou em pequenos grupos a partir de informação fornecida essencialmente pelo docente (temas do Bloco A) ou pelos grupos de trabalho (temas do Bloco B). Num e noutro caso será feito recurso à utilização de textos e outros materiais, à apresentação de casos e, por vezes, a visitas a contextos ou projectos. O recursos a textos e a outra documentação diversa será assegurado através da indicação da bibliografia básica, geral, que é apresentada mais adiante nesta ficha de programa, e ainda de uma bibliografia temática, com a indicação de 3 ou 4 títulos para cada um dos pontos do programa (blocos A e B),

Bloco A – Estado Providência, Trabalho Social e Profissões do Social

Bloco B – Contextos e campos de Trabalho Social
(A complementar com Visitas de campo e virtuais)

Tema 1 Bairros Sociais
Tema 2 “Velhos são os Trapos”
Tema 3 Empresas de Inserção
Tema 4 Centros Juvenis
Tema 5 Centros de Cidadania Activa
Tema 6 Voluntariado Social

Os processos de trabalho incluirão: (a) a leitura, discussão e análise de textos da bibliografia básica e/ou temática; (b) a elaboração de recensões escritas e /ou de pequenos comentários críticos aos textos, escritos eu orais; (c) a participação activa nas aulas e, em particular, nos debates colectivos previstos para alguns dos temas do bloco A; (d) a elaboração de trabalhos escritos, de grupo, sobre um dos temas do bloco B, escolhido pelo grupo; (e) a participação nas sessões de tutoria para apoio à elaboração dos trabalhos de grupo; (f) a apresentação e discussão dos trabalhos de grupo em sessão colectiva, que deverá contar com a participação de todos os estudantes.

Será ainda apresentada e negociada com os estudantes uma calendarização de todas as actividades relacionadas com a disciplina (temas, debates, orientação tutória, apresentações de trabalhos e datas de entrega das versões escritas, teste, exame, etc.). Esta calendarização tem em conta os momentos de interrupção das actividades lectivas da disciplina por motivos de férias escolares, estágios, etc. A calendarização relativa a este ano lectivo é apresentada em Anexo.

Acompanhamento tutorial

O apoio tutorial será desenvolvido em presença e a distância. Os momentos de orientação tutória de natureza presencial pressupõem, em regra: (i) a marcação prévia do encontro de tutoria; (ii) a preparação dos estudantes (leituras feitas, dúvidas, esquemas de trabalho, etc.); (iii) a entrega ao docente de uma ficha de tutoria. Quer nos encontros já previstos na calendarização da UC, quer nos encontros a combinar caso a caso, poderão ser sempre concretizados apoios sobre outras temáticas do programa que os estudantes desejem colocar ao docente (“dúvidas”, orientação bibliográfica, etc.)

Participação dos estudantes

Espera-se que cada aluno: (a) esteja presente na maioria das aulas e, em particular, nas sessões de debate e nos encontros de orientação tutoria combinados; (b) participe na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos de grupo; (c) leia, analise e esteja preparado para discutir os textos de apoio apresentados; (d) execute os trabalhos programados, individuais ou de grupo.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Há estratégias e atividades de ensino-aprendizagem direcionadas para o grande grupo (sessões teóricas, teórico-práticas e de seminário) e outras dirigidas a pequenos grupos ou ainda sessões de orientação tutória, de presença obrigatória.
As sessões letivas em grande grupo recorrem com frequência à utilização de dois tipos de materiais, entre outros: (i) pequenos textos sobre as temáticas em análise e a apresentação dos conceitos-chave, para leitura e debate, os quais são posteriormente colocados no moodle para disponibilização a todos os estudantes e, em particular, aos que apresentam menor frequência das aulas e/ou não estão em avaliação contínua; (ii) textos sobre temas de atualidade, recolhidos em órgãos de comunicação social, que habitualmente abordam situações-problema que apelam (apelaram) à intervenção de trabalhadores sociais e, mais recentemente, abordam com maior intensidade diferentes aspetos da crise do estado social. Nestas sessões o essencial das metodologias de ensino passa pela introdução dos temas pelo professor, seguida de trabalho de grupo e de debate em pequeno e/ou em grande grupo e de uma síntese final desenvolvida de novo pelo professor. Torna-se assim possível “fazer a ponte” entre os conteúdos do programa, as temáticas básicas do Trabalho Social e a reflexão e análise sobre o “mundo atual”. Nesta linha, é ainda feita a apresentação e o comentário, em todas as sessões, de uma “notícia da semana”, tarefa a cargo de um grupo de estudantes, por sessão letiva desta UC (1º semestre).
As sessões letivas em pequeno grupo centram-se no trabalho em grupos de 3 ou 4 estudantes em torno de um tema previamente identificado – que é analisado a partir de textos previamente distribuídos – e, para um dos grupos, na sua exploração mais aprofundada, apoiada pelo docente, preparatória da discussão a realizar na aula seguinte.

As sessões de orientação tutória, são geralmente concretizadas com grupos de 3 ou 4 estudantes, exigem marcação prévia e a presença obrigatória de todos os elementos do grupo, sendo precedidas da elaboração e entrega ao docente de uma ficha de pré-projecto (para o trabalho final), garantido assim que algumas leituras, gerais e específicas, já foram realizadas. Estas sessões seguem-se normalmente a contactos mais curtos, onde foi feita a identificação do tema e/ou objeto empírico – o que permite que uma bibliografia específica lhes seja recomendada.
As metodologias de avaliação, e os processos de trabalho a ela associados, procuram igualmente garantir a consecução dos objetivos de aprendizagem. Neste sentido, a realização de um teste, que habitualmente tem lugar a cerca de um mês do fim das aulas, procura garantir que conceitos e ideias-chave das principais problemáticas do programa são aprendidos.
O trabalho de grupo inclui obrigatoriamente, para além da “parte teórica”, o estudo de um objeto empírico, o que implica a visita a uma instituição. Embora o trabalho de campo realizado pelos estudantes não seja presencialmente acompanhado pelo docente, o planeamento deste é objeto de uma sessão de orientação tutória.
Finalmente, a apresentação à turma das ideias centrais de todos os trabalhos de grupo, com presença obrigatória de todos os grupos, permite a abordagem, mesmo se sumária, dos respetivos temas / conteúdos.

Metodologia e provas de avaliação

No final do trabalho as aprendizagens esperadas situam-se em torno de 4 grandes domínios: (a) organização e gestão da informação, evidenciando a apropriação e a utilização de conceitos diferenciados e o conhecimento de medidas de política pertinentes no âmbito do programa da disciplina (opções, fundamentação e instrumentos); (b) produção de textos de dimensões e sobre problemáticas variáveis; (c) participação em debates, evidenciando capacidade de análise crítica e de fundamentação das respectivas “posições” e perspectivas teóricas e sociais; (d) apresentação pública de trabalhos

A avaliação realizar-se-á de acordo com as actividades propostas e os princípios expressos no programa. Os parâmetros bem como os principais instrumentos de avaliação a utilizar (trabalho de grupo e teste) serão apresentados previamente aos estudantes e serão objecto de apreciação colectiva.
Os estudantes poderão optar por uma das seguintes três modalidades de avaliação, de acordo com a apreciação de fazem das suas condições / oportunidades de frequência da UC.

Avaliação contínua
Os estudantes que optem por esta modalidade serão avaliados a partir de um conjunto de actividades desenvolvidas ao longo do semestre, individualmente ou em grupo. A opção pela modalidade de avaliação contínua pressupõe a aceitação de algumas condições: (i) obrigatoriedade de realizar todas as componentes de trabalho abaixo referidas; (ii) assiduidade na frequência às aulas; (iii) intervenção pertinente nas aulas; (iv) obtenção de uma classificação igual ou superior a 8 valores em cada momento/produto de avaliação.
A avaliação contínua será realizada de acordo com as actividades propostas e os princípios expressos no programa. A avaliação final de cada aluno terá como base o seu desempenho em cada uma das seguintes componentes: a) no relatório individual (40%); b) no trabalho de grupo (40 %) e c) na participação nas actividades lectivas e nos encontros de orientação tutorial, o que pressupõe assiduidade e participação activa regular (20%) dos estudantes “inscritos” na modalidade de avaliação contínua. Os estudantes deverão obter uma classificação igual ou superior a 8 valores em qualquer das componentes a) e b).
Os estudantes-trabalhadores poderão inscrever-se na modalidade de avaliação contínua desde que assegurem uma regularidade mínima de contacto com as aulas e o docente/ tutorias. Situações concretas que poderão implicar ajustamentos ao modelo geral atrás apresentado, serão analisadas e acordadas caso a caso com o docente.

Exame final
A opção pelo exame final poderá ser feita desde início, constituir recurso para quem não conclua com sucesso uma trajectória de avaliação contínua, ou ainda, para quem pretenda fazer "melhoria de nota".

Opções
Página gerada em: 2024-04-18 às 20:39:47 Última actualização: 2010-07-19