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Seminário de Investigação e de Projeto I

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2018/2019 - A

Código: MPE10015    Sigla: SIP1
Áreas Científicas: Prática de Ensino Supervisionada
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
MPE 15 Plano de Estudos_15_16 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 30

Responsável

DocenteResponsabilidade
Sofia Gago da Silva Corrêa FigueiraResponsável
Ana Luísa Rebelo de Oliveira PiresResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 2,00
Ana Luísa Oliveira Pires   1,00
Isabel Maria Tomásio Correia   1,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

O programa desta UC tem como finalidade a articulação dos fundamentos teóricos da investigação em educação com as experiências concretas vivenciadas pelas estudantes durante os períodos de estágio em creche e em jardim-de-infância neste 2º Ciclo da formação de educadores de infância.
A orientação desta UC reitera aquela que foi defendida na UC Seminário e Investigação Educacional (3º ano da LEB), a saber, concebe as práticas educativas — incluídas aqui as práticas de investigação, enquanto ações sociais que decorrem nos contextos educativos —, enquanto práticas intencionais e como tal, são necessariamente concebidas como atividades que produzem saberes situados — temporal e espacialmente —, duplamente referenciados, no investigador e na situação em estudo. Terá continuidade com a UC Seminário de Investigação e de Projecto II, que será leccionada no 3º semestre do curso.
Por outro lado, a prática de investigação é concebida neste programa como uma praxis determinada pelos valores daquele que investiga, desde a escolha das questões a investigar, até à escolha da própria metodologia. Nesta perspetiva, a investigação educacional define ainda o seu propósito de conhecer atividades educativas que são realizadas de modo consciente e que, assim sendo, só poderão ser compreendidas tendo em conta o sentido e a intencionalidade que essas práticas têm para quem nelas participa, nos contextos em que desenvolve a sua investigação / intervenção.
Concomitantemente, este programa orienta-se pelo paradigma de investigação interpretativa em educação.
Com esta unidade curricular pretende-se que as estudantes desenvolvam modos de ver e compreender as situações e contextos educativos, que se distanciem do senso comum e da repetição acrítica das intervenções educativas estandardizadas.

Procura-se igualmente que as estudantes aprofundem e se apropriem das modalidades teórico metodológicas que presidem à investigação em educação.
Pretende-se igualmente que as estudantes saibam delinear uma temática, e, no seu seio, sejam capazes de delimitar um tema transversal aos contextos de creche e de jardim-de-infância.
Pretende-se ainda que as estudantes conheçam e saibam utilizar a metodologia de investigação em educação e alguns dos principais instrumentos de recolha e de análise da informação.

Procura-se que as estudantes desenvolvam a capacidade de descrever e de interpretar de forma parcimoniosa, mas também crítica e reflexiva, os episódios educativos relacionados com uma determinada temática transversal aos contextos de creche e de jardim-de-infância.

Conteúdos programáticos

Revisitação e aprofundamento:
3. 1- Questões epistemológicas da investigação educacional
Os valores e a investigação educacional.
O problema da objetividade.
A causalidade, a prescrição e a (re)invenção da intervenção pedagógica.
A investigação como componente da prática educativa.
Processos de investigação, processos de autoformação.

3. 2- Questões de metodologia em investigação educacional.
O paradigma interpretativo da investigação educacional.
Métodos qualitativos na investigação educacional.
A investigação-ação em diversos contextos educativos.

3.3- Métodos e procedimentos de recolha da informação
As entrevistas
Os inquéritos
Os diversos modelos de observação
O levantamento sociográfico



3.4- Métodos e procedimentos de análise da informação
A análise de conteúdo
Os mapas sociográficos
A análise das produções gráficas
A análise das informações recolhidas com os modelos de observação
A análise documental


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os conteúdos programáticos incluem um conjunto de questionamentos epistemológicos da investigação educacional que visam permitir que os estudantes se distanciem do senso comum e da repetição acrítica das intervenções educativas, assim como das interpretações estandardizadas dos episódios e atos educativos. Por outro lado, e de forma consequente, a enunciação de um grupo de questões metodológicas fundamentais, constituem uma oportunidade para que as estudantes se apropriem das modalidades teórico metodológicas que presidem à investigação em educação. Por outro lado ainda, os conteúdos programáticos compreendem aspetos mais concretos da investigação educacional, ou seja, incidem em alguns dos principais métodos de recolha e de análise da informação, cujo conhecimento e capacidade de utilização por parte dos estudantes, constituem igualmente objetivos da UC.

Metodologias de ensino

As metodologias de ensino estão delineadas em torno das seguintes quatro vertentes, que se entrecruzam e complementam:

- as aulas teórico-práticas que comportam alternadamente momentos expositivos e momentos dialógicos, durante os quais os estudantes são convidados a expressarem as suas conceções relativamente a diversos objetos de estudo da UC e as confrontem com outras perspetivas sobre esses mesmos objetos; pretende-se ainda que, durante estas aulas ou na sua sequência, os estudantes leiam, analisem e discutam os textos de apoio apresentados e que participem na discussão das questões em análise;
- as aulas dedicadas à exposição e discussão do desenvolvimento do projeto de cada estudante em três fases da sua construção;

- o acompanhamento tutorial que tem como finalidades o apoio e a orientação dos estudantes ao longo da desenvolvimento da UC na realização do trabalho de projeto, esclarecer questões e dúvidas, prestar aconselhamento e informações; o acompanhamento será feito quer de uma forma presencial, quer a distância;

- a realização dos trabalhos previstos, que convergem para a conceção de um projeto de investigação-ação concebido em contexto real de prática docente.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

As aulas expositivas pretendem criar condições para que os estudantes façam uma primeira aproximação quer a questões epistemológicas de investigação, quer à construção de conhecimento em situações educativas, quer ainda para que desenvolvam conhecimentos relativos à metodologia de investigação em educação e a algumas das principais técnicas utilizadas em investigação educacional.
As aulas dedicadas à exposição dos pontos de situação do desenvolvimento do projeto de cada estudante; estas aulas constituem um espaço privilegiado para que as estudantes aprendam a delinear uma temática, e, no seu seio, sejam capazes de delimitar um tema transversal aos contextos de creche e de jardim-de-infância.

Em última instância, todos dispositivos enunciados no ponto anterior (metodologias de ensino) são mobilizados em função da finalidade última da UC: o desenvolvimento do trabalho de projeto que explorará um tema transversal à creche e ao jardim-de-infância, e para o qual contribuem as sessões prático teóricas, a orientação tutória e o trabalho de terreno realizado em articulação com as UC’s Estágio em Creche e Jardim-de-Infância.

Metodologia e provas de avaliação

Na UC existem duas formas de avaliação: avaliação contínua e avaliação final.

Avaliação contínua:
Delineamento de um trabalho de projeto, articulado com o trabalho de terreno desenvolvido nas creches e jardim-de-infância em que realizam o Estágios em Creche e Jardim-de-Infância. Este trabalho constitui o eixo em torno do qual os estudantes constroem os seus relatórios de estágio.
Este trabalho deverá refletir a experiência e os saberes adquiridos pelos estudantes, traduzidos num discurso coerente, pertinente e teoricamente fundamentado.

Este trabalho é desenvolvido ao longo do ano e compreende as seguintes produções:
a) Identificação do tema, enunciação das motivações e formulação da questão de investigação-ação. Data de envio do trabalho para moodle: 9 de novembro. Peso na classificação: 20 %.
b) Metodologia. Data de envio do trabalho para moodle (em dia a determinar). Peso na classificação: 40 %.
c) Fundamentação teórica. Data de envio do trabalho para moodle (em dia a determinar). Peso na classificação: 30 %.
Um documento orientará a elaboração de cada um destes produtos.

Periodicamente, ao longo do semestre e durante as aulas que funcionarão segundo a modalidade de seminário, as estudantes farão o ponto de situação do desenvolvimento dos seus trabalhos. Peso na avaliação: 10%.

Avaliação final: os estudantes podem inscrever-se no exame, mas apenas para melhorar/ discutir os produtos entregues.


Regime de assiduidade

Os estudantes tem que participar em 75% das aulas.

Bibliografia

Almeida, J.-C. (2001). Em defesa da investigação-ação. Sociologia, Nov. 2001, no.37, pp.175-176.
Ambrósio, T. (2001). Educação e Desenvolvimento – Contributo para uma mudança reflexiva da Educação.
Lisboa: UIED.
Barbier, R. (1985). A pesquisa-ação na Instituição Educativa. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Bardin, L. (1991). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Bogdan, R. e Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.
Brandão, C. (1984). Pesquisa Participante. São Paulo: Editora Brasiliense.
Carmo, H. e Ferreira, M. (1998). Metodologia da Investigação – Guia para Auto-aprendizagem: Lisboa:
Universidade Aberta.
Pineau, G. (2006). As histórias de vida em formação: génese de uma corrente de pesquisa-ação-formação
existencial. Educ. Pesqui. vol.32 no.2 SãoPaulo Maio/Agosto.
Spodek, B. (Org.), (2002). Manual de Investigação em Educação de Infância. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian.

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