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Avaliação em Necessidades Educativas Especiais no Domínio Cognitivo

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2018/2019 - 1S

Código: PG_EE04    Sigla: ANEDC
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
PG_EE 16 Plano de estudos_14 5,0 20

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Ana Francisca da Silva MouraResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 1,33
Ana Moura   0,13
Gina Lemos   1,20

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

A UC propõe-se desenvolver um conjunto de atitudes, conhecimentos e competências que contribuam para uma avaliação intencional, fundamentada, criteriosa e circunstanciada de crianças/jovens com NEE, com enfoque no domínio cognitivo. Com o derradeiro objetivo dos sistemas de educação inclusiva presente, no final da UC, o estudante será capaz de: a) Reconhecer a avaliação como um processo indispensável à caracterização das capacidades e do nível de desempenho das crianças/jovens e como ponto de partida para a definição de medidas de intervenção; b) Delimitar os conceitos de Dificuldades de Aprendizagem e NEE; c) Caracterizar as NEE; d) Enumerar os principais métodos e instrumentos de avaliação nos processos de referenciação e avaliação; e) Selecionar métodos e instrumentos de avaliação adequados aos objetivos; f) Planificar o processo de recolha de informação; g) Avaliar a criança/jovem; h) Analisar e enquadrar as informações recolhidas para posterior processo de intervenção educativa; e i) Reconhecer o valor e a importância do trabalho desenvolvido no contexto de equipas colaborativas e de relações interinstitucionais no âmbito da Educação Inclusiva.

Conteúdos programáticos

1. Equidade, qualidade e diversidade: A educação inclusiva no quadro nacional e Europeu
2. Dificuldades de Aprendizagem (DA) e Necessidades Educativas Especiais (NEE)
3. Caracterização das NEE com enfoque no domínio cognitivo (estas e outras que se considerem pertinentes e oportunas para o grupo em causa)
3.1. Défices intelectuais
3.2. Perturbação do espectro do autismo
3.3. Perturbação de hiperatividade com défice de atenção
3.4. Perturbações específicas da aprendizagem
3.4.1. Na leitura
3.4.2. Na escrita
3.4.3. Na matemática
3.5. Sobredotação, talento e altas habilidades
4. A avaliação das NEE
4.1. Os requisitos para uma avaliação de qualidade
4.2. O processo de referenciação
4.3. O processo de avaliação
5. Métodos e instrumentos de avaliação nas NEE no domínio cognitivo previamente mencionadas.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

As atitudes, os conhecimentos e as competências são ferramentas-chave na formação e no desenvolvimento profissional contínuo para a inclusão, para qualquer agente a atuar em contextos educativos. Partindo do quadro concetual e das orientações nacionais da Direção Geral da Educação do Ministério da Educação e da Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva, e no sentido de (i) “elevar os feitos dos [indivíduos em] todas as formas de êxito pessoal, social e académico que serão relevantes para o aluno individual a curto [e] longo prazo”, (ii) “garantir que [todos] valorizam a diversidade (…) e contribuem de forma individual e coletiva para alargar o acesso à educação, melhorando a equidade, de modo a que todos (…) possam desenvolver o seu potencial” e (iii) “garantir (…) abordagens personalizadas à aprendizagem que envolvam todos (…) e apoiem a sua participação ativa no processo de aprendizagem” (European Agency for Special Needs and Inclusive Education, 2015), importa promover, por um lado, o conhecimento matricial sobre as NEE, seus métodos e instrumentos de avaliação, e por outro, atitudes de compromisso, confiança, aceitação e respeito, capazes de responder à altura dos desafios da educação inclusiva.
Discutir os valores e questionar as atitudes individuais e coletivas dos agentes educativos no quadro nacional e Europeu da Educação Inclusiva é o ponto de partida para a promoção de um repertório de atitudes, conhecimentos, competências e comportamentos promotores de práticas inclusivas, neste caso no âmbito da avaliação das NEE.
Para evitar sobreavaliação/ sobrediagnóstico de NEE importa delimitar adequadamente os conceitos de Dificuldades de Aprendizagem (DA) de NEE. No âmbito da avaliação das NEE importa ter presentes os requisitos de uma avaliação de qualidade, as condições e os termos para o processo de referenciação e para o processo de avaliação. A respeito do processo de avaliação propriamente dito, é fundamental: reconhecer a mais-valia da equipa multidisciplinar e conhecer a avaliação por referência à CIF-CJ; saber preparar-se individualmente para a reunião de equipa; saber usar a checklist para a avaliação das funções do corpo, da atividade e participante, e dos fatores ambientais; saber como se processa a reunião de equipa; saber elaborar um relatório técnico-pedagógico e o perfil de funcionalidade da criança/jovem com NEE.
Além disso, caracterizar detalhadamente as NEE é essencial não apenas para o estudante ter um conhecimento científico aprofundado sobre cada uma delas, mas sobretudo para conhecer as suas implicações na aprendizagem e estar em condições de atuar em conformidade, quer do ponto de vista da avaliação (o foco desta unidade curricular), quer do ponto de vista como da intervenção. Ao compreender cada NEE pode-se, com fundamento, planear a avaliação, selecionar os métodos e os instrumentos que permitem dar indicação sobre os seus níveis de desempenho, analisar e enquadrar o padrão de resultados e as informações recolhidas, e decidir sobre o posterior processo de intervenção educativa. Conhecer métodos e instrumentos de avaliação nas várias NEE em análise é indispensável para a caracterização de cada caso e para a sua posterior intervenção. Não menos importante, a reflexão sobre as metodologias de trabalho quando se atua no âmbito das NEE é particularmente crítica dado o caráter pluridisciplinar e interinstitucional das equipas colaborativas em que a avaliação (e a intervenção) ocorre(m) neste âmbito.

Metodologias de ensino

A UC organiza-se metodologicamente numa alternância entre momentos práticos e teóricos. Nos primeiros recorre-se, eminentemente ao método interrogativo, interpelando os formandos no sentido de introduzir e gerar interesse no grupo pelo tema a abordar e proporcionar a sua participação; o método expositivo, apoiado na apresentação de diapositivos, será utilizado exclusivamente para sintetizar os aspetos-chave do tema/conteúdo explorado. Nos momentos práticos recorre-se a metodologias mais dinâmicas, eminentemente do tipo demonstrativo e ativo no sentido de analisar e discutir criticamente situações/casos práticos.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Por um lado, o método interrogativo é importante para introduzir e gerar interesse sobre as NEE a aprofundar, assim como para promover a discussão e o debate sobre questões mais polémicas, pois apela à participação ativa e crítica dos estudantes. Por outro lado, o método expositivo é central para a transmissão de conhecimentos sobre as NEE, suas implicações na aprendizagem, métodos e instrumentos de avaliação. Já as metodologias mais dinâmicas, que apelam mais à demonstração e à ação e que consistem em atividades práticas, permitem desenvolver a capacidade de planeamento do processo de avaliação, de seleção de métodos e instrumentos que nos vão dar indicação sobre os níveis de desempenho da criança/jovem, capacidade de análise dos resultados e das informações recolhidas, e desenvolvimento de competências que favorecem a tomada de decisão circunstanciada sobre o posterior processo de intervenção educativa no contexto de equipas colaborativas.

Metodologia e provas de avaliação

Estão previstas a avaliação de conhecimentos e de competências. Será dado privilégio à discussão do trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula, no âmbito da exploração de situações/casos práticos, seja em termos individuais, seja em grupo, para o desenvolvimento de trabalhos teórico-práticos reflexivos, de cariz individual e de grupo.

Bibliografia

Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva (2014). Cinco mensagens-chave para a educação inclusiva. Colocar a teoria em prática. Odense, Dinamarca: Agência Europeia para as Necessidades Especiais e a Educação Inclusiva. Disponível em https://www.european-agency.org/sites/default/files/Five_Key_Messages_for_Inclusive_Education_PT.pdf

Eurostat (2017). Ensure inclusive and equitable quality education and promote lifelong learning opportunities for all. In Sustainable development in the European Union (pp. 87-106). Luxembourg: European Union. Disponível em http://ec.europa.eu/eurostat/documents/3217494/8461633/KS-04-17-780-EN-N.pdf/f7694981-6190-46fb-99d6-d092ce04083f

Hollenweger, J., Pantić, N., & Florian, L. (2015). Tool to upgrade teacher education practices for inclusive education. Strasbourg: Council of Europe.

Rocha, A. (Coord.). (2017). Altas capacidades e sobredotação: Compreender, identificar, atuar. Guia para professores e educadores. Porto: Associação Nacional para o Estudo e Intervenção na Sobredotação (A.N.E.I.S.).

Swanson, H. L. (2013). Learning disabilities: Assessment, identification, and treatment. In Melissa A. Bray & Thomas J. Kehle (Orgs.) The Oxford handbook of school psychology (pp. 1-47). Oxford: Oxford University Press.

Observações

Por respeito ao superior interesse de todas as crianças e jovens e de cada um/a, os objetivos, os conteúdos e a bibliografia desta UC ora submetidos serão devidamente adaptados em função da legislação que, entretanto, for publicada no âmbito da educação inclusiva.

[consultar materiais disponibilizados pelas docentes]

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Página gerada em: 2024-04-25 às 22:00:06 Última actualização: 2010-07-19