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Intervenção Social com Populações e Grupos de Risco

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2019/2020 - 1S

Código: AF13    Sigla: ISPGR
Áreas Científicas: Trabalho social e Orientação
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
TSPSFC 19 Plano de Estudos 2015_16 5,0 45 135,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Carla Cibele Fiel Vasconcelos FigueiredoResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 3,00
Helena Romano   3,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Compreender a problemática dos fatores de risco e a sua associação a grupos, populações, fases de desenvolvimento e situações de vulnerabilidade específicas.
Compreender as situações de vulnerabilidade específicas relacionadas com determinados períodos etários e ou acontecimentos.
Adaptar adequadamente o seu comportamento como pessoa e no seu âmbito profissional face a situações, grupos e populações em risco.
Sinalizar as situações de risco e procurar o apoio necessário à intervenção.
Entender o que significa deficiência, pessoa com deficiência, necessidades educativas especiais e educação inclusiva, perceber a vulnerabilidade destes grupos sociais.
Compreender o que significa conflito interpessoal e aprender algumas técnicas de prevenção e mediação de conflitos.

Conteúdos programáticos

As necessidades básicas humanas
Conceitos de risco e de factores de risco
Conceitos de vulnerabilidade social e resiliência
Evolução das ideias sobre os direitos/deveres das crianças/jovens
Maus tratos infantis, conceitos e tipologia
Proteção às crianças e jovens: Lei de Proteção de crianças e Jovens em Perigo
Delitos de menores: Lei Tutelar educativa
Deficiência e reabilitação
Necessidades educativas especiais e Educação Inclusiva
Noções básicas sobre a problemática da Violência doméstica
Noções básicas sobre Gestão e Mediação de conflitos.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os conteúdos abordados permitem que um futuro profissional na área da Intervenção Familiar e Comunitária ganhe a capacidade de avaliar a gravidade e a urgência de uma situação de risco e saiba agir adequadamente, possuindo a informação básica necessária. A identificação de uma situação de risco, a sua denúncia e a forma como este processo é expresso e devidamente encaminhado é de extrema importância e exige o domínio de um conjunto de conceitos básicos que os estudantes devem dominar e que são propostos no programa.
Por outro lado, quer como cidadãos, quer como futuros profissionais, é importante que os estudantes percebam o que significa conceber e adotar políticas nesta matéria, quer a nível nacional, como internacional, aprendendo assim a pesquisar o que existe e a mobilizar os diferentes recursos existentes quando necessário. É assim proposto um enquadramento legislativo que, sem ser exaustivo, faculta aos estudantes quadros legais de referência, ensinando-os a procurar mais, se necessário.
É também um objetivo fazer com que os estudantes desconstruam imagens estereotipadas que frequentemente trazem sobre grupos e populações de risco, pelo que o programa propõe abordagens teóricas importantes, evidenciando que qualquer pessoa pode ser afetada nas diversas fases da sua vida por diferentes “riscos”, em função dos contextos histórico, geográfico, cultural, social e territorial em que se vai situando.
Os conteúdos abordados reforçam igualmente a importância da resiliência e as possibilidades de transformação e crescimento dos sujeitos perante situações de risco e trajetórias adversas de vida, evitando perspetivas e prognósticos deterministas sobre situações de exclusão e/ou marginalidade.

Metodologias de ensino

Na gestão do programa de conteúdos, promovem-se os seguintes tipos de atividades:

- Sessões trabalho em plenário e/ou pequenos grupos a partir da informação fornecida diretamente pelo professor e/ou com recurso à utilização de textos e outros materiais (obras de ficção ou obras artísticas em formatos diversificados).

- Análise de obras artísticas (literárias, cinematográficas, plásticas…) que procurem abordar grupos, populações e ou situações de risco.

- Sessões de trabalho prático, privilegiando técnicas de dinâmica e animação de grupos.

- Visitas de Estudo/seminários com convidados (organizações, projectos, etc.).

- Pesquisa orientada em torno de temas/projectos relevantes para a UC e respetiva apresentação e discussão com os colegas da turma.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

A metodologia seguida permite abordar os conceitos e modelos de trabalho referidos nos conteúdos programáticos, propondo aos estudantes que os situem em obras literárias e documentais e em momentos e episódios do quotidiano (também os seus), propondo-lhes que construam um significado para as aprendizagens propostas. Os conceitos são trabalhados de forma articulada com experiências e projetos concretos no terreno, contando com a participação dos estudantes em momentos de debate. São ainda oferecidas aos estudantes um conjunto de possibilidades de trabalho que permitem que uma pesquisa de acordo com os seus próprios interesses e respetiva adequação à área do curso.

Metodologia e provas de avaliação

O trabalho desenvolvido na UC será objeto de avaliação contínua, incidindo uma parte dessa avaliação na regularidade da participação nas sessões de trabalho (20%), e outra nos produtos de avaliação que serão solicitados, designadamente:

- Participação Individual - 20%
- Uma análise/reflexão individual acerca de um documento produzido sobre grupos/populações de risco (texto/filme/vídeo/quadro/fotografia). A análise, de apresentação escrita, deve tecer uma relação com os conceitos fundamentais da UC - 20%
- Diário de Aprendizagem: uma síntese reflexiva individual dos conceitos e problemas trabalhados na UC - 30%
- Apresentação e análise de uma resposta social existente: Trabalho de Grupo/Trabalho de terreno com apresentação oral e escrita 30%


Regime de assiduidade

Espera-se que cada estudante esteja no mínimo em 75% das sessões de aplicação prática e que analise e discuta os textos propostos e execute os produtos de avaliação em estreita relação com os docentes da UC, excetuam-se os estudantes com estatuto especial (Artigo 24º do RFA).

Bibliografia

Azevedo, Mª, Costa, A. (2006). Maus tratos à criança. Lisboa: Climepsi.
Bento, A, Barreto, E (2002). Sem Amor Sem abrigo, Lisboa: Climepsi.
Canha, J. (2000). Criança maltratada. Lisboa: Quarteto editora.
Carmo, Hermano (2000). Intervenção Social com grupos. Lisboa: Universidade Aberta.
Carmo, Hermano. (2007). Desenvolvimento Comunitário. Lisboa: Universidade Aberta
Baldry, A. & Farrington, D. (2000). Bullies e delinquentes: características pessoais e estilos parentais. Revista Portuguesa de Pedagogia, ano 34, nº 1, 2 e 3, 195-221.
Cleese, J, Skinner, R. (1990). Famílias e como sobreviver com elas. Porto: Edições Afrontamento
Cyrulnik, B. (2001a). Resiliência – Essa inaudita Capacidade de Construção Humana. Lisboa: Horizontes Pedagógicos, Instituto Piaget.

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