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Desporto e Turismo
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2019/2020 - 2S
| Código: |
DESP2020 |
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Sigla: |
DT |
| Áreas Científicas: |
Ciências do Desporto |
Cursos
| Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Plano de Contingência motivado pela Pandemia provocada pelo COCID-19.
A presente versão da organização letiva da UC de "Desporto e Turismo", responde à necessidade de adaptação da versão anterior à situação resultante da evolução da pandemia provocada pelo COVID-19 instalada em Portugal, e consequentes decisões superiores relativamente ao ano letivo, bem como a decisões estratégicas tomadas no seio da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.
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Introdução
Desde a cultura helénica que a ideia de progresso se assume como matriz civilizacional do ocidente e implica no tempo, avanços em relação à realidade anterior, conferindo ao presente dinâmicas superiores, na perspetiva do desenvolvimento humano. Facto incontestável que se repercute nos sistemas que compõem a atual sociedade, sejam eles, político, económico ou social, provocando profundas alterações que caracterizam e operam no presente.
Nesse sentido, as áreas do desporto e turismo têm sido discutidas por várias ciências, ora adquirindo um carácter de “Produto” ora como uma atividade tipicamente "Económica", sendo que na presente unidade curricular, as mesmas serão analisadas na lógica de “Produto”. Nessa relação simbiótica, cada área dá e recebe, sem que se perca à especificidade das partes envolvidas, i.e., o turismo não deixa de ser uma atividade económica de maior relevância e expansão no mundo, pelo facto de prestar serviços ao desporto, assim como o desporto não deixa de ser um dos fenómenos sociais de maior expressão no mundo, do ponto de vista da sua capacidade de mobilizar adeptos, vontades e sentimentos, bem como veículo de expressão de excelência do comportamento motor.
A unidade curricular "Desporto e Turismo" está orientada para a aquisição e aplicação de conhecimentos nas áreas do desporto e do turismo, enquanto dimensões de intervenção profissional, permitindo dar a conhecer, as relações entre ambas e os “Produtos” daí derivados, tendo como variáveis de referência as questões temporais, organizativas, económicas e sociais.
Objetivos
a) Proporcionar formação que permita contribuir para que o licenciado em desporto tenha uma habilitação adequada para a intervenção técnico-pedagógica no âmbito do desporto e do turismo, como agente de desenvolvimento social, económico e cultural, no quadro das profissões das ciências do desporto.
b) Capacitar os estudantes com competências de análise e interpretação de informação relativa ao desporto e turismo, numa lógica de virem a ser interventivos nas áreas conexas, tendo como variáveis de referência as questões temporais, organizativas, económicas e sociais.
c) Identificar e analisar “estudos de caso”, relacionados com o desporto e turismo, que potenciam eventuais saídas profissionais.
d) Relacionar os conceitos teóricos adquiridos com situações concretas características das práticas do desporto e turismo.
Conteúdos programáticos
1. Turismo, contextos e práticas
1.1. Conceitos
1.1.1. Relação entre conceitos
1.2. Formas de turismo
1.3. Unidades básicas
1.4. As profissões do turismo
1.5. O mercado do turismo e a motivação
1.6. A procura e a oferta turística: abordagem geral
2. Estrutura da atividade turística
2.1. Estrutura do mercado turístico
2.2. Classificação turística
2.3. Tipologias turísticas
2.4. Fatores de motivação e correspondentes tipologias turísticas
3. O Turismo internacional
3.1. A Importância mundial do turismo
3.2. Dados marcantes da sua evolução
3.2.1. Princípios de Sustentabilidade em Turismo
3.2.2. Código Mundial da Ética do Turismo
3.3. As organizações supranacionais do turismo
3.4. Perspetivas para o futuro do sector
3.4.1. Perspetivas quantitativas
3.4.2. Perspetivas qualitativas
4. O turismo nacional
4.1. A estrutura institucional e operacional do turismo em Portugal
4.2. A Lei de bases do turismo: abordagem geral
4.3. O Plano estratégico nacional do turismo: abordagem geral
5. Desporto e turismo
5.1. Emergência da Sociedade do Lazer e Consumo
5.2. Comité Olímpico Internacional e a Organização Mundial de Turismo
5.2.1. Acordo de Cooperação
5.3. Sistema Desportivo versus Sistema Turístico
5.3.1. Articulação dinâmica entre desporto e turismo
5.4. Turismo desportivo versus Desporto Turístico
6.. Turismo de espetáculo desportivo e destinos turísticos
6.1. Turismo de espetáculo desportivo
6.2. Turismo de prática desportiva
6.3. Outros contextos turístico-desportivos
7. Destinos turísticos e os espetáculos desportivos como atração turística
7.1. Componentes básicas de um destino turístico
7.2. Planeamento, possibilidades do destino e expectativas do destino
8. Eventos de turismo desportivo / Megaeventos
8.1. Estratégias e fatores críticos de sucesso
8.2. Comercialização conjunta do turismo e do desporto
9. Impactos do turismo desportivo na ótica do desenvolvimento sustentável
9.1. Turismo náutico
9.2. Golfe
9.3. Estudos de Caso: Exemplos de empresas com “boas práticas no âmbito do turismo desportivo.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
Privilegiar-se-ão metodologias que propiciem a relação teoria/prática, assente no trabalho de pesquisa/projeto, com vista ao desenvolvimento de competências de resolução de problemas, de análise e de síntese. Pretende-se, igualmente, desenvolver nos estudantes o espírito crítico, a criatividade e a autonomia, através da discussão orientada de trabalhos de projeto, o ensino recíproco, o debate e a exposição de temáticas do programa constituirão estratégias preferenciais.
Tendo em vista o desenvolvimento da capacidade de raciocínio analítico e a apropriação de instrumentos relacionados com o desporto e turismo, os conteúdos programáticos são organizados numa perspetiva de aquisição e aplicação de conhecimentos nas áreas em estudo, enquanto dimensões de intervenção profissional, permitindo dar a conhecer, as relações entre ambas e os “Produtos” daí derivados, tendo como variáveis de referência as questões temporais, organizativas, económicas e sociais.
Metodologias de ensino
Atendendo ao plano de contingência provocado pelo COVID-19, a metodologia utilizar-se-á como principal estratégia a disponibilização de material aos estudantes (documentos de apoio à UC, apresentações em Powerpoint e outro tipo de recursos), que deverá servir de base com vista ao seu debate, revisão, aplicação ou esclarecimento de dúvidas, nas sessões síncronas.
Continuará a existir um conjunto de sessões de tutoria para apoiar a realização dos trabalhos assíncronos solicitados pelo docente.
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A abordagem de conteúdos programáticos assenta em duas partes: uma parte destinada a estudos teóricos e uma outra parte destinada à aplicação da teoria.
Para os estudos práticos os métodos de trabalho são diversificados e em função dos objetivos de cada aula. Os mais frequentemente realizados, pelos estudantes, são a apresentação de temas, os painéis de discussão, o trabalho individual e/ou de pequeno grupo, a elaboração de fichas de síntese e de reflexão sobre a teoria e o trabalho de Projeto.
A avaliação é contínua e os estudantes nela integrados estão sujeitos, no decorrer do processo, à realização de pequenos trabalhos práticos de reflexão e/ou de aprofundamento do estudo realizado, bem como a situações pontuais de questionamento.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
A abordagem dos conteúdos programáticos será feita através de aulas de natureza expositiva de apresentação de conteúdos e discussão de temas por parte dos estudantes, através de aulas direccionadas para o levantamento de questões e o desenvolvimento de estudos práticos. Nas aulas teórico-práticas a ênfase será dada na utilização de métodos demonstrativos e ativos, no ensino pela descoberta.
No trabalho de projeto, privilegiar-se-á o ensino recíproco, o apoio presencial e à distância na orientação da pesquisa dos temas em estudo e na realização dos trabalhos escritos e/ou apresentações orais.
O processo compreenderá: a) a exposição de temas pelo docente; b) a leitura e análise de textos científicos; c) a realização de trabalhos escritos e/ou apresentações orais.
Metodologia e provas de avaliação
A avaliação da unidade curricular assenta no regime de avaliação contínua, que se consubstancia em momentos de processo e de produto. Constituem valências da avaliação contínua:
Ao nível do processo (30%)
- Exercícios de aplicação/Reflexões Críticas
Ao nível do produto (70%)
- Trabalho de Projeto
Para efeitos de atribuição da classificação final, poderá o docente estipular, se achar necessário para uma melhor clarificação do processo de avaliação, a discussão oral de qualquer uma das produções desenvolvidas pelos estudantes.
Nota: As ponderações e os instrumentos de avaliação foram ajustados em função do ensino à distância, motivado pelo COVID-19.
Regime de assiduidade
No regime de EaD a assiduidade não é um critério de avaliação do estudante nem uma condicionante para a sua frequência no regime de avaliação contínua.
Bibliografia
Araújo, J. (1986). Guia do Animador e Dirigente Desportivo. Lisboa: Editorial Caminho.
Barros, J. (2004). A projecção do quotidiano no turismo e no lazer: o lugar dos actores dos contextos e dos paradigmas. Lisboa: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Byl, J. (2002). Dinamica de grupos - Mas de 100 Juegos para praticar em classe. Co-Ed Recreational Games.
Cunha, L., Abrantes, A. (2013), Introdução ao Turismo, 5a Edição, Lisboa: Lidel.
Cooper, C., Fletcher, J., Gilbert, D., Wanhill, S. (2008), Tourism: Principles and Practice, 4th Edition, Essex: Longman.
Daly, J. (2000). Recreation and Sport Planning and Desingn. USA: Human Kinetics.
De Knoop, Standeven, J. (1998). Sport Tourism. Champaign: Human Kinetics.
Ferreres, O. (2004). La animacion deportiva, el juego y los deportes alternativos. INDE.
Hall, M. (2008), Tourism Planning: Policies, Processes and Relationships. 2nd Edition, Harlow: Pearson Education.
Lança, R. (2004). Animação Desportiva e Tempos Livre. Perspetivas de Organização. Desporto e Tempos Livres. Lisboa: Editorial Caminho.
Lima. A. (1994). A Educação Física de Recreação como Meio Pedagógico Estruturado de Comunicar a Animação Desportiva Escolar. Tese de Mestre (não publicado). Coimbra: Universidade de Coimbra.
Ortiz, J. (2000). Dinamica de grupos: aspetos técnicos, âmbitos de intervención e fundamentos teóricos. Spain: Algibe.
Organização mundial de turismo. (1995). Conceptos, Definiciones y Classificaciones de las Estatisticas de Turismo. Madrid: OMT.
Shivers, J. & Delise, L. (1997). The Story of Leisure: Context, Concepts, and Current Controversy. USA: Human Kinetics.
Soria, M. et al. (2006). Prespectivas Actuales de la Animación Sociocultural – Cultura, Tiempo Libre y Participación Social. Editorial CCS.
Observações
Os estudantes com estatuto especial, que não possam estar presentes em 80% das aulas previstas, devem dar conhecimento deste estatuto ao docente nos primeiros quinze dias de aulas, sendo definido um plano de trabalho a desenvolver e critérios de avaliação adaptados, em função das possibilidades e condições particulares de frequência dos estudantes implicados, de forma a permitir o acompanhamento dos conteúdos programáticos e a respetiva avaliação contínua
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