|
Estágio II
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2019/2020 - 2S
Código: |
MP1C10016 |
|
Sigla: |
ESTAG2 |
Áreas Científicas: |
Prática de Ensino Supervisionada |
Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Ano Curricular |
ECTS |
Horas Contacto |
Horas Totais |
MPE1C |
26 |
Plano de Estudos |
1º |
6,0 |
72 |
162,0 |
Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
- articular os saberes da ação com os saberes teóricos de referência e com os
conhecimentos das diversas UC;
- saber utilizar a alternância interativa entre as intervenções educativas desenvolvidas
nos estágios realizados em contextos de creche e as sessões de formação
desenvolvidas da ESE/IPS;
- saber aliar uma sensibilidade de profissionais do humano, ao pensamento prático –
teórico;
-saber intervir coerente e consistentemente quer com o seu próprio projeto pedagógico,
quer o projeto educativo da instituição onde irão desempenhar as suas funções
profissionais;
- saber desenvolver o educuidar, ou seja, saber articular o educar e o cuidar;
- construir uma identidade de profissionais pedagogos, i.e., de especialistas da relação
pedagógica no âmbito da educação da primeira infância.
Conteúdos programáticos
A. Trabalho com as famílias
A creche, enquanto espaço democrático
Processo de separação /adaptação da criança
Procedimentos e dispositivos de flexibilização do acolhimento das famílias e de suavização do processo
de Separação
Problemática do envolvimento das famílias na vida da creche
O princípio da coeducação: uma perspetiva crítica
B. Rotinas na creche
Acolhimento
Alimentação
Sesta
Higiene
Despedida - Entrega das crianças aos familiares
Atividades espontâneas das crianças
Modalidades de intervenção internacionalizada e planificação
C. Organização dos espaços e dos materiais na creche
Organizar e equipar um ambiente para crianças até aos 3 anos
Materiais didáticos e materiais de exploração aberta
Espaço exterior
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
A análise de todas as temáticas dos conteúdos programáticos é orientada pelas intencionalidades da UC.
A reflexão sobre essas temáticas é uma oportunidade par que os estudantes realizem a indispensável
relação prático-teórica que carateriza as funções docentes na creche. Este movimento que conduz do
concreto para o abstrato, assenta na perspetiva de alternância interativa, adequando-se à finalidade
central da UC: preparar os estudantes para saberem intervir de forma efetiva nas instituições de educação da primeira infância onde irão desempenhar as suas funções profissionais.
Metodologias de ensino
desenvolvido nesta UC divide-se nas seguintes vertentes:
a) Sessões de reflexão prospetiva - preparação e planificação de cada semana de estágio.
b) Sessões de reflexão retrospetiva do trabalho desenvolvido em cada semana de estágio em plenário de
turma e em pequenos grupos de estágio.
c) Sessões de reflexão temática que incidirão nos aspetos enunciadas na anterior secção.
d) Sessões de acompanhamento realizadas pelos docentes da UC nas instituições de estágio.
São utilizados dois dispositivos de avaliação:
a) Relatório elaborado pelas educadoras cooperantes em colaboração com os orientadores de estágio,
sobre o desempenho das estagiárias nas diferentes áreas de intervenção
NOTA: Devido às alterações no normal funcionamento do ano lectivo, e da vida académica derivadas ao COVID-19, as estudantes não podendo realizar as 5 semanas de estágio obrigatório no período que estava determinado ficam com as aulas suspensa até que seja possível a realização do estágio. As aulas de reflexão do estágio, reflexão retrospectiva, serão realizadas quando se iniciar o período de estágio.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
AS metodologias de ensino incluem um conjunto de dispositivos e de procedimentos desenvolvidos nas
sessões prático-teóricas, assim como nas sessões de reflexão nos locais de estágio, com a participação
das educadoras cooperantes.
Todas estas sessões são oportunidades para aprenderem a posicionar-se nas instituições de estágio,
discernindo com lucidez o seu estatuto de estagiárias, assumindo as concomitantes responsabilidades
(deveres e direitos) que advêm desse estatuto. Assim, os estudantes têm a oportunidade de aprender a
integrar-se quer no trabalho desenvolvido pelas equipas das salas, quer no trabalho desenvolvido pelas
equipas educativas das instituições.
Complementarmente, tais sessões são momento privilegiados para os estudantes fazerem reflexões
prospetivas e retrospetivas sobre a sua intervenção educativa, quer num sentido global, quer no que se
refere às temáticas previstas pelos orientadores de estágio e docentes da UC. Por outro lado, estas
sessões permitem que os estudantes exercitem o seu relacionamento quer com as crianças, quer com
suas famílias, pautado pela expressão distância justa (nem demasiada proximidade, nem demasiada
distância). Nesse sentido, os estudantes são instados a desenvolver a sua capacidade de escuta atenta e empática do que é enunciado pelos elementos da equipa pedagógica, pelas crianças e pelos seus
familiares.
Em resumo, estas metodologias de ensino permitem que os estudantes assumam efetivamente as funções
do educador de infância na creche.
Metodologia e provas de avaliação
Avaliação contínua:
A avaliação da UC é realizada através de dois dispositivos:
a) Relatório elaborado pelas educadoras cooperantes em colaboração com os orientadores de estágio, no qual serão tidas em conta diversas vertentes relativas ao desempenho das estagiárias nas diferentes áreas de intervenção desenvolvidas nas instituições em que realizam os seus estágios. Essas vertentes do desempenho das estagiárias serão qualificadas em níveis de realização, os quais deverão ser traduzidos em classificações qualitativas; (50%)
b) Elaboração de um Dossier Pedagógico (cf. Documento orientador para a sua a estruturação) e discussão com o orientador de estágio. (50%)
O Dossier pedagógico terá que ser entregue em regime de avaliação continua.
As/os estudantes devem participar obrigatoriamente a 75% das aulas. Exceção para as/os estudantes que gozam de regime especial e que informem os professores da UC nos primeiros 15 das aulas.
Nota:
Um/a estudante que tenha insuficiente na componente de intervenção e desempenho no estágio será considerado/a não aprovado/a;
- a entrega do dossier pedagógico é obrigatória em regime de avaliação continua na data definida pelos docentes;
- Esta UC não pode ser realizada por exame (nem melhoria de nota).
I
Regime de assiduidade
Obrigatoriedade de assiduidade a 75% das sessões presenciais na ESE . Excepção para estudantes com regimes especiais
Bibliografia
Abramowicz, A., Wajskop, G. (1999) Educação Infantil – creches, atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Editora Moderna.
Athanassiou, C. & Jouvet, A. (1999). L'enfant et la crèche. Paris : Éditions Césura.
Barbier, J.M. (1996). Elaboração de projetos de ação e planificação. Porto: Porto Editora.
Bondioli; A. & Mantovani, S. (Eds.). (2004). O Projeto pedagógico da creche e a sua avaliação: a qualidade negociada. Campinas: Autores Associados.
Bondioli; A. & Mantovani, S. (1998). Manual de educação infantil: de 0 a 3 anos – uma abordagem reflexiva. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planeados. Porto Alegre: Edições Artes Médicas.
Cascais, A. (1998). A integração na creche - Uma questão de cheiros. In. Cadernos de Educação de Infância, nº48. Lisboa: APEI, pp.64-68
Conselho Nacional de Educação (2008) (Coord. Alarcão), A Educação das Crianças dos 0 aos 12 anos. Lisboa: CNE.
Correia, I. (2018), Para além da dicotomia cuidar/educar. Sentidos e significados da intervenção no contexto de creche. (Tese de Doutoramento em Educação não publicada). Lisboa: Instituto de Educação. Universidade de Lisboa. Disponível em: http://hdl.handle.net/10451/34862 Acesso em: 2 jan. 2019
Dahlberg, G., Moss, P., & Pence, A. (2003). Qualidade na Educação da Primeira Infância: persectivas pós-modernas . Porto Alegre: Artmed
Fochi, P. (2015). Afinal o que fazem os bebés no berçario ? Comunicação, autonomia e saber fazer de bebês em contexto de vida coletiva. Porto Alegre :Penso
Freire, P. (1997) (1996). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra.
Gandini, L., & Edwards, C. (2002). Bambini; A Abordagem Italiana à Educação Infantil. Porto alegre: Artmed.
Goldschmied, E., & Jackson S. (2006). Educação de 0 a 3 anos – O atendimento em creche (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
Gonzalez-Mena, J. (2015). Fundamentos da educação infantil ensinando crianças em uma sociedade diversificada Porto Alegre: AMGH Editora
Gonzalez-Mena, J, Eyer, D. (2014). O cuidado com bebés e crianças pequenas na creche : um currículo de educação e cuidados baseados em relações qualificadas (9ªedição) Porto Alegre: AMGH Editora
Horn,M.(2017). Brincar e interagir nos espaços da escola infantil. Porto Alegre, Artmed
Horn,,M. (2004) Sabores, cores, sons, aromas – organização dos espaços na educação infantil. Porto Alegre, Artmed
Montagner, H. (1999). A vinculação: A aurora da ternura. Lisboa. Instituto Piaget.
Ministério da Educação do Brasil. Secretaria de Educação Básica. (2006).
Oliveira-Formosinho, J., Araújo, S. B. (2013). Educação em creche: Participação e diversidade. Coleção Infância, Porto, Porto Editora.
Oliveira, Z. (org.) (2000). Creches: crianças, faz de conta & cia. Petropolis : Editora Vozes.
Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil.
Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/eduinfparqualvol1.pdf Acesso em: 2 out. 2015
Ostetto, L. (org.) (2000) Encontros e Encantamentos na Educação Infantil. Campinas : Papirus Editora.
Pikler, E. (2000). Moverse en libertad: desarrollo de la motricidad global. Madrid : Narcea Ediciones.
Portugal, G. (2003). Crianças, Famílias e Creches: Uma Abordagem Ecológica da Adaptação do Bebé à Creche. Porto: Porto Editora.
Post, J. & Hohmann, M. (2003), Educação de bebés em infantários. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Stern, D. (1992). O Mundo Interpessoal do Bebé. Porto Alegre: Artes Médicas.
Zabalza, M. A. (1998). Qualidade em Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed.
|
|