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Carteira de Competências

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2023/2024 - A

Código: DESP22    Sigla: CC
Áreas Científicas: Ciências do Desporto
Secção/Departamento: Ciências e Tecnologias

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
DESP 47 Plano de Estudos_2016_17 5,0

Nº de semanas letivas: 30

Responsável

DocenteResponsabilidade
Ana de Fátima da Costa PereiraResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 2,00
Luís Filipe Moutinho Leitão   0,35
Mário André Cunha Espada   0,80
Ricardo Robalo   0,35
Teresa Figueiredo   0,80

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, apostando
na necessidade de proporcionar aos/às estudantes situações de aprendizagem
autónomas e complementares ao currículo académico formal, introduziu no
plano de estudos das diferentes licenciaturas uma UC denominada “Carteira de
Competências”. Esta funciona ao longo de todo o curso, permitindo creditar
aprendizagens e competências adquiridas e/ou desenvolvidas pelos/as
estudantes em situações e contextos não-letivos, e é operacionalizada através
de um sistema de tutorias que acompanha e apoia o percurso de aprendizagem
do/a estudante.
Nesta UC o/a estudante, com o apoio do/a tutor/a da U.C., é incentivado/a a
traçar, definir e construir, ao longo do curso, um percurso de aprendizagens
autónomas, através da sua participação em atividades que decorram fora do currículo escolar formal (isto é, nas UC constantes do plano de estudos). O
resultado desse percurso será creditado em 5 créditos (ECTS). O responsável
pela unidade curricular (RUC) é o coordenador/a de curso.

Esta UC tem como finalidade o incentivo às aprendizagens e à aquisição de
competências em contextos e situações diversificadas, designadamente nas
seguintes áreas: a) técnica/científica; b) profissional e/ou profissionalizante; c)
cultural/artística e d) social/cidadania – desde que estas sejam reconhecidas
como significativas, relevantes e pertinentes no âmbito das diferentes
licenciaturas.

Conteúdos programáticos

Por ser uma UC cujo desenvolvimento se faz através de um percurso autónomo
do/a estudante, em que é o próprio a propor as situações de aprendizagem e
de aquisição de competências, os seus conteúdos decorrem da natureza das
próprias atividades e contextos em que as mesmas ocorrem. Incentiva-se que
o/a estudante complemente as atividades que realiza através de pesquisa,
estudo e reflexão
A título de exemplo, apresenta-se contextos e atividades possíveis de
reconhecimento nas diversas áreas:
- Técnico/científico: organização e/ou participação em seminários,
congressos e outros eventos com caráter científico, formações (cursos,
oficinas, etc), participação em dinâmicas e/ou projetos de investigação;
participação em publicações (artigos, newsletter, jornal…), etc
- Profissional/zante: atividades de natureza diversa em estreita articulação
com a área de formação da licenciatura (de aprofundamento,
enriquecimento e/ou diversificação de objetivos e conteúdos já trabalhados
noutras UC), etc
- Cultural/artístico: Visitas a espaços artísticos, a museus, feiras e/ou outros
eventos com caráter cultural/artístico. Participação em grupos de música,
teatro, dança e/ou outros de natureza artística. Organização e participação
em exposições, atividades de escrita criativa, etc
- Social/cidadania: Voluntariado, participação em associações, participação
em intercâmbios nacionais e internacionais, participação nos órgãos
institucionais da ESE, do IPS ou outros a nível nacional (Associações de
Estudantes, Conselho pedagógico, Conselho de representantes), em
projetos sociais e comunitários, etc
O/A estudante deve procurar incluir atividades destas diferentes áreas em vez
de concentrar as suas experiências numa única área, pois isso permitirá um
percurso mais interessante e rico, tirando partido do conjunto de oportunidades
formativas e de desenvolvimento que a própria sociedade proporciona. Ao tutor compete uma análise das propostas do/a estudante no sentido de o/a orientar
em relação a esta diversidade.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Ao longo do seu percurso formativo, o/a estudante poderá selecionar e participar em alguns dos tipos de atividades apontados no ponto anterior de modo a enriquecer a sua formação e a desenvolver as suas competências nos domínios acima mencionados, tirando partido do conjunto de oportunidades formativas e de desenvolvimento que a própria sociedade proporciona, para além daquelas de natureza mais escolar que a ESE lhe oferece.

A escola é uma instituição central na formação de um estudante de ensino
superior, preparando-o através do plano de estudos e das experiências nele
contidas para o desempenho de uma futura profissão. Não obstante tal
centralidade, é também uma missão do ensino superior formar cidadãos
consciente, informados, dotados de competências alargadas que incluem, sem
dúvida, competências transversais aos vários cursos (por exemplo comunicar,
relacionar-se, compreender os outros, etc). Estas competências adquirem-se
em múltiplos contextos e através de experiências diversificadas que estão longe
se ser apenas proporcionadas no âmbito da Educação Formal. É igualmente
importante que o/a estudante entenda por si próprio quais as competências que,
na sua futura área profissional, quer melhorar e aprofundar, aproveitando a UC
como uma oportunidade para o fazer.
Assim, esta UC permite ao estudante compreender que há um conjunto de
experiências formativas que pode trilhar com consciência e autonomia,
tornando-se também um ator chave do seu próprio percurso de aprendizagem.

Metodologias de ensino

A coordenação de cada uma das licenciaturas (em colaboração com os/as
coordenadores/as de departamento e com a/o coordenador/a da Carteira de
Competências) designam um/a docente como tutor/a de um grupo de,
aproximadamente, 15 estudantes. Este/a tutor/a, salvo exceções
fundamentadas (ver nota 1), acompanha o/a estudante no seu percurso na UC
desde o seu ingresso no curso até que o conclua.
O/A tutor/a valorizará as estratégias de autoformação do/a estudante,
motivando-o/a a procurar e desenvolver atividades significativas, relevantes e
diversificadas, que lhe proporcionem um enriquecimento pessoal, social e
profissional. Ao estudante compete propor ao tutor as atividades que pretende
realizar, fundamentando-as. A UC operacionaliza-se fundamentalmente em
horas de tutoria individual, marcadas entre o/a tutor/a e o estudante. Por opção
do/a tutor/a também se podem realizar reuniões de pequeno grupo ou com o
grupo na totalidade. Realizam-se ainda seminários no âmbito do curso e/ou
transversais aos vários cursos, com diferentes objetivos, sendo um dos mais
relevantes a valorização e partilha das experiências dos estudantes, este
significativamente importante também como forma de integração dos alunos do
1º ano na dinâmica da UC.
Os créditos serão atribuídos em função do número de horas do trabalho
desenvolvido pelo/a estudante, considerando-se que as mesmas respondem aos critérios de pertinência anteriormente explicitados. Assim, 1 crédito
corresponderá (aproximadamente) a 27h de trabalho do/a estudante,
correspondendo um menor número de horas à respetiva proporção/fração de
créditos (ex: 13h30m = 0,5 créditos). A distribuição dos 5 créditos realizar-se-á
obrigatoriamente ao longo dos diferentes anos do curso. Um estudante pode,
no máximo, realizar 3 créditos num ano letivo, sendo também este o número
máximo que se poderá atribuir a uma atividade (ajustada obviamente à sua
duração). As exceções a esta regra devem ser devidamente fundamentadas
junto do tutor/a e do/a RUC, podendo haver situações que se prendem com
estatutos especiais ao nível da frequência ou outras.
Nota 1. Quando o/a estudante ingressa na licenciatura num ano mais
avançado, o/a tutor/a será, por princípio, um/a dos/as tutores/as designados/as
para o curso/ ano em que o/a estudante ingressou. O mesmo acontece no caso
de estudantes que não completem a UC no ano previsto. Quando voltarem a
matricular-se na UC serão integrados num grupo de tutoria que corresponda ao
ano que frequentam

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

O sistema de tutorias permite um acompanhamento individualizado do/a
estudante ao longo do seu percurso autónomo de aprendizagem, através da
monitorização de aspetos considerados fundamentais para a prossecução dos
objetivos, designadamente:
(i) o enriquecimento dos contextos e situações em que o/a estudante se envolve;
(ii) o incentivo à reflexão sobre o percurso e as aprendizagens daí decorrentes;
(iii) a problematização da autonomia e das escolhas individuais como elementos
pró-ativos no processo formativo.
As tutorias apresentam-se como uma metodologia adequada a esta UC pois
permitem um processo relacional pautado pela escuta ativa, negociação,
análise de opções e de decisões, feedback das produções, numa perspetiva de
critica construtiva.

Metodologia e provas de avaliação

7.1 – Avaliação contínua
Serão avaliadas e creditadas as aprendizagens que sejam consideradas
significativas, relevantes e pertinentes, desde que sejam devidamente
certificadas e estejam enquadradas no percurso formativo negociado entre
estudante e tutor/a. As aprendizagens realizadas nesta unidade curricular
deverão ser identificadas e apresentadas pelo/a estudante num produto
suscetível de avaliação, devendo este ter uma componente descritiva e uma
componente reflexiva. Assim, os estudantes devem, anualmente, considerando

as datas de avaliação do calendário académico, apresentar ao tutor produtos
que permitam que este tenha uma apropriação do trabalho que realizou e das
competências que adquiriu. O/a estudante pode apresentar o seu trabalho nos
seguintes modalidades/formatos:
a) Um relatório escrito, de acordo com o modelo considerado para a UC
b) Um produto audiovisual, desde que este apresente uma componente
relatada em áudio que permita a identificação do autor/a
c) Um póster com as regras inerentes a uma apresentação científica.
Ao longo do seu percurso formativo, o/a estudante pode e deve diversificar estes
produtos, não adotando sempre a mesma modalidade/formato. O/a estudante
pode considerar apenas o relato de uma atividade num produto a apresentar ou
fazer corresponder várias atividades a um só produto, desde que identifique
com clareza a respetiva duração e a fundamentação dessa junção e esta ocorra
no mesmo ano letivo.
A avaliação de cada produto realizado pelo/a estudante deve traduzir-se:
- Num número de créditos, a atribuir na escala entre 0 e 5
- Numa classificação usando a escala de 0 a 20 valores. Contudo,
quando o estudante obtém uma classificação inferior a 10 num produto
realizado, tem que obrigatoriamente refazê-lo para este se traduzir em créditos
O/A tutor/a que assim o entender pode solicitar um portfolio no final do percurso
do/a estudante e uma análise crítica do percurso. O/A estudante poderá, com
ou sem a existência do portefólio, solicitar a revisão da classificação de uma
parte das suas produções. Esta revisão, no âmbito da avaliação continua, só
poderá acontecer uma vez no ano ou no final dos três anos.
No final dos três anos serão critérios de avaliação nesta UC (não obstante o
tutor/a poder acrescentar outros pertinentes):
- Diversidade de Experiências realizadas nas diversas áreas contempladas
no programa da UC
- Participação nas tutorias e outros eventos relacionados com a UC
- Equilíbrio do papel exercido pelo/a estudante nas atividades realizadas:
participar assistindo, participar apoiando, criar ou co-criar…
- Qualidade: qualidade da descrição e da reflexão apresentadas nos produtos
- Exploração e aprofundamento de saberes e competências em relação com
o curso
- Desenvolvimento equilibrado do trabalho ao longo dos três anos e respetiva
entrega dos produtos de avaliação
- Correção escrita
A UC não pode ser realizada por exame.

7.2 – Momentos de classificação
Esta UC desenrola-se ao longo do curso e que só terá uma pauta de
classificação no final do mesmo. Contudo, o tutor deve facultar um feedback ao
estudante sobre o trabalho que realizou durante o ano letivo, traduzindo-o num
número de créditos obtido e numa classificação qualitativa ou quantitativa que
deverá ficar registada anualmente na pauta de progresso. Atendendo a que os
estudantes poderão realizar atividades durante o período de interrupção letiva
de Verão, a entrega dos produtos por parte do estudante pode ocorrer até ao
final de setembro do ano letivo seguinte. Como tal, o feedback anual do/a tutor/a
deve ocorrer até ao final de janeiro desse mesmo ano e reportar-se ao ano
anterior. Tal prática não invalida o feedback contínuo a cada produção que
pode ocorrer logo a seguir à entrega desta e que permite melhorar o produto
seguinte, de acordo com a modalidade que tutor/estudante entendam mais
adequada.

Regime de assiduidade

O sistema de tutorias permite um acompanhamento individualizado do/a estudante ao longo do seu percurso autónomo de aprendizagem, através da monitorização de aspectos considerados fundamentais para a prossecução dos objectivos:
(i) o alargamento dos contextos e situações em que o/a estudante se envolve;
(ii) o incentivo à reflexão sobre o percurso efectuado e as aprendizagens daí decorrentes;
(iii) a problematização da autonomia e das escolhas individuais como elementos pró-activos no processo formativo.

7.3 – Exames
Nesta UC, a classificação final poderá ser publicada nas épocas de exame, nas
datas designadas para o efeito. Pode também haver lugar a processos de
melhoria da classificação, por melhoria dos produtos individuais através da:
(i) melhoria de alguns produtos já apresentados;
(ii) substituição de determinados produtos por outros de qualidade superior a
acordar com o tutor.
O/A estudante deverá explicitar a sua intenção de proceder a uma melhoria de
nota e acordar com o/a tutor/a, caso a caso, o modo como ela se irá realizar.

Bibliografia

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Europeias. Ed. UIED, FCT-UNL, Lisboa

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promoção das experiências pedagógicas extracurriculares. In P. R. Pinto (Ed.),
CNAPPES 2016 - Congresso Nacional de Práticas Pedagógicas no Ensino
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Pires, Ana (2005) Educação e Formação ao Longo da Vida: um estudo dos
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FCT/Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa

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https://unlimited.hamk.fi/ammatillinen-osaaminen-ja-opetus/teachers-work-in-a-
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Informal: transversalidades e inter-relações.
http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/issue/view/9

Rodrigues, M. R., Pereira, A., & Santos, L. (2018). Valorização de experiências
pedagógicas extracurriculares: perceção dos alunos. In CNAPPES 2017 (pp.
117–123). Setúbal: Instituto Politécnico de Setúbal.

Rodrigues, M., Pinto, J., & Pires, A. (2018). ePortfolio as a Learning and
Assessment Tool. In I. Kunnari & M. Laurikainen (Eds.) Empowering ePortfolio
Process. HAMK Unlimited Journal 17.12.2018. Retrieved October 2019 from
https://unlimited.hamk.fi/ammatillinen-osaaminen-ja-opetus/eportfolio-learning-
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Pereira, A., Moreira, S., Toth, A. "Design thinking method for cocreation process” (2022) Design thinking method for cocreation processCNaPPES.22 -pg- 31-36. Congresso Nacional de Práticas Pedagógicas no Ensino Superior, Coimbra,
PEREIRA, A., RODRIGUES, M., CIBELE, C., JESUS, I. (2016). A valorização e promoção das experiências pedagógicas extracurriculares. 3º Congresso Nacional de Práticas Pedagógicas no Ensino Superior, Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa e Instituto de Educação, 15 de julho de 2016, pg.65-71


Para além das obras mencionadas e dada a natureza desta UC, sempre que
necessário, será aconselhada/fornecida bibliografia suplementar por referência
às temáticas trabalhadas e/ou interesses do/a estudante

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Página gerada em: 2024-05-07 às 18:21:30 Última actualização: 2010-07-19