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Expressão Dramática

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2023/2024 - 2S

Código: LGP20003    Sigla: ED
Áreas Científicas: Artes
Secção/Departamento: Artes

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
LGP 15 Plano de Estudos 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
António Ângelo de Jesus Ferreira de VasconcelosResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 4,00
Ricardo Campos   4,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

UC de Iniciação à Expressão Dramática essencialmente prática (trabalho de oficina e laboratorial) com uma pequena componente teórica. .
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes):
Compreender o conceito de expressão dramática de Gisèle Barret do Teatro do Absurdo de Ionesco e Karl Valentin e do Teatro do Oprimido de Augusto Boal, do teatro de obra de arte in process e de obra de arte total. Compreender conceitos como performance, expressão dramática, movimento, voz, teatro de pesquisa e de teatro porta a porta, espetáculo de Stand Up, , afirmando-se progressivamente como uma área chave no âmbito das técnicas de comunicação e das expressões artísticas comuns a diferentes Cursos e Escolas.. Jogos e Improvisações com uma componente importante de treino individual e de grupo. Teatro Comunitário e Participativo.
As aulas em forma de Laboratório Teatral ou de Oficina de Formação de Actores /Interpretes pretende dotar os estudantes de ferramentas básicas da iniciação à expressão dramática e compreensão auditiva e corporal básica dos elementos das artes performativas.
Escrever, descrever, inventar personagens, improvisar situações reais e absurdas (a feira, o circo, o mercado, o casamento, a tourada, por exemplo) de forma a dar uma noção de espacialidade e pormenor, de diferenciação e complemento, às diversas interações sobre “um palco” imaginário.
É através do Faz-de-conta que sentimos as situações, incorporamos as personagens e se torna mais fácil a escrita criativa, as narrativas e os guiões. Porque nem sempre é fácil escrever: considerando alguns dos “bloqueadores” do trabalho corporal , da improvisação e da escrita”:
1. O perfeccionismo;
2. O medo;
3. A arrogância.
4. A vergonha
5. A culpa.
Para motivar a criatividade, o nosso objectivo principal, os desbloqueadores (Block-busting) podem resumir-se a um trabalho regular de treino e ensaio.
O nosso objetivo de educação crítica dos espectadores passivos dos Media assume a forma transversal e prática em todos os graus de ensino, e aproxima-nos de uma fundamentação teórica da expressão dramática a partir da Bússola Didáctica (“Cadran Didactique”), modelo de Gisèle Barret,com uma reflexão ampliada pelas obras de Courtney (1987), Ryngaert, (1992), Brook (2003), Deldine (2004) e Ubersfeld (1982).
Apresentamos uma questão central, os objectivos e a problemática, organizando-se o planeamento em três grandes partes. Na 1ª parte apresentamos os fundamentos teóricos, a escrita criativa de guiões enquanto a 2ª parte é destinada às questões funcionais da educação artística do estudante/espectador. Tudo pela prática do Drama/Jogo Teatral, a 3ª parte - Metodologias de Projeto em Expressão Dramática-Indutores de jogo de Gisèle Barret.
(A) Desenvolver competências na área da sensibilidade estética e da massa crítica.
assim como de se expressar com o corpo e de jogar num processo dramático e de improvisação.
(B) Conhecer e utilizar adequadamente as técnicas de voz e de mímica, a linguagem verbal e não verbal.
(C) Conhecer as características do teatro de fantoches e de sombras.
(D) Dominar as técnicas de respiração; abdominal, torácica e total.
(E) Conhecer as técnicas de projeção da voz.
(F) Dominar as técnicas de contar um conto, uma história uma lengalenga. Inventar e reproduzir o discurso verbal e gestual da tradução com movimentos harmoniosos.
(G) Fazer um pequeno espetáculo teatral. performativo baseado no teatro do absurdo
(H) Teatro Porta a Porta Método de Formação de Actores -Teatro de Sombras e Fantoches


Conteúdos programáticos

3.1. Conhecer-se e conhecer o outro; Espelho
3.2. Técnicas de voz;
3.3. Técnicas de respiração;
3.4. O drama como “atletismo da afectividade”;
3.5. O corpo poético; máscara facial
3.6. Cenários e improvisação;
3.7. Teatro de fantoches e sombras;
3.8. O contar de histórias;
3.9. Postura e comunicação;
3.10. O corpo e os ambientes sonoros;
3.11. A habitação do palco sagrado;
3.12. Drama e atores.O Teatro do Absurdo, Teatro Porta a Porta. O Método de Formação de Atores.


3.10. O corpo e os ambientes sonoros;
3.11. A habitação do palco sagrado;
3.12. Drama e actores.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os objetivos da UC articulam-se com os conteúdos não tendo em consideração apenas que se trata de um curso de Tradução e Interpretação , mas de uma formação inicial em linguagens da mímica, da pantomima.
Tendo em consideração o curso específico a que se destina este programa, articular as questões da postura corporal (3.9) com as técnicas de voz do(a) futuro docente de LGP ou tradutor.
Dar a conhecer e treinar as formas de comunicação gestual livre, numa articulação entre o pensamento e a acção. Ligar o treino da projecção de voz com o conteúdo das técnicas de respiração (3.2,3.3). O ponto( F) conjuga-se com os conteúdos (3.9)(3.12)

Metodologias de ensino

As sessões serão centradas na improvisação em grande grupo e/ou pequenos grupos a partir de focos ou “molas” impulsionadoras fornecidas diretamente pelo professor ou pelos estudantes ou com recurso à utilização de materiais e textos e outros. O processo compreenderá: (a) Jogo e reflexão e novamente jogo; (b) Elaboração de pequenos comentários críticos; (c) Elaboração de trabalhos de escrita criativa e dramática – o argumento consoante o ponto 4; (d) Apresentação e discussão dos trabalhos; (e) Apresentação ao grupo e à escola de determinadas improvisações e exercícios, pequenos intervenções artísticas na escola; (g) Elaboração, discussão e análise, em grupo, de pequenos trabalhos; (h) Elaboração, ensaio e apresentação de trabalhos práticos.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Os objetivos articulam-se nos aspetos de criação, comunicação e fruição/consumo de espetáculos com as metodologias práticas, nomeadamente os jogos, a prática da escrita criativa, as experiências de reflexão sobre as improvisações e a linguagem do corpo total.

Metodologia e provas de avaliação

A avaliação será contínua, incidindo sobre o desempenho nas atividades e nos trabalhos propostos nas aulas e na apresentação do espetáculo original. A avaliação contínua tem uma ponderação de 50% e a pontual de 50%. A classificação final será calculada a partir das seguintes ponderações: (a) Assiduidade - 10%; (b) Desempenho nas atividades das aulas - 40%; (c) Desempenho no espetáculo final - 35%; (d) Relatório individual de avaliação do trabalho desenvolvido - 15%.

No caso do exame final este implica a realização de uma prova teórico-prática que incidirá sobre os conteúdos programáticos

Regime de assiduidade

O regime de assiduidade prevê um mínimo de 50% de presenças para os estudantes trabalhadores e de 75% para todos os outros.

Bibliografia

Barret, G. & Landlier, J. (1994). Expressão Dramática e Teatro. Lisboa: Edições ASA.
Bezelga I. (2016). As abordagens participativas do teatro e comunidade na formação em Teatro. Mediações, Vol. 4 – n.º 2, pp. 51- 66. Disponível em http://mediacoes.ese.ips.pt index.php/mediacoesonline/issue/view/14.
Boal, A. (2005). Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. Brasil: Editora REcord
Boal, A. (2008). 200 Jogos para Atores e Não atores. Brasil: Civilização Brasileira
Brook , P. (2011). O espaço vazio. Lisboa: Editora Orfeu Negro.
Brook P. (2011). O Espaço Vazio. Portugal: Orfeu Negro
Brook, P. (2012). O diabo é o Aborrecimento, Porto: Porto Editora
Cabral, C. (2004). Manual de Técnicas de Palco. Lisboa: INATEL.
Comparato, D. (1998). Da criação ao guião. Lisboa: Pergaminho.
Cruz, H. (coord.) (2015). Arte e comunidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Grotowsky, E. (1974). Teatro pobre. Lisboa: Forja Editora.
Monteiro. G. (2003). O professor, o corpo e a voz. Porto: Edições Asa.
Nachmanovitch, S. (1993). Ser criativo – o poder da improvisação na vida e na arte. São Paulo: Summus Editorial.
Sá, M. (1998). Segredos da voz – emissão e saúde. Mem Martins: Sebenta Editora.
Silva e Costa, C. (2012). O Teatro Espaço de Encontro de uma Comunidade. Lisboa: Escola Superior de Educação. Dissertação de Mestrado. Disponível em https://repositorio.ipl.pt/ bitstream/ 10400.21/2335/1/ O%20teatro.pdf.

Opções
Página gerada em: 2024-04-29 às 13:33:47 Última actualização: 2010-07-19