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Desportos de Natureza

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2021/2022 - 2S

Código: DESP2009    Sigla: DN
Áreas Científicas: Ciências do Desporto
Secção/Departamento: Ciências e Tecnologias

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
DESP 23 Plano de Estudos_2016_17 4,0 48 108,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Paulo Alexandre Correia NunesResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 3,20
Ricardo Chumbinho   3,20

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

A emergência de novos paradigmas resultantes da sociedade do lazer e consumo, justificam o surgimento da importância do exercício físico e do desporto. Em contacto direto com a natureza. Essas ações potenciam a fruição pelo meio natural, proporcionando vivências únicas em valor e simbolismo.

Neste sentido, os desportos praticados em meio natural ganham cada vez mais adeptos, sendo necessário habilitar os seus profissionais, com competências que permitam uma intervenção focada no essencial, evitando a todo o custo, que sejam cometidos erros que, em alguns casos, poderão ser fatais.

A aquisição de competências teórico-práticas nestas áreas de intervenção, permitirão aos profissionais de desporto, prestem um serviço competente e responsável, em cenários naturais, permitindo que os praticantes/ consumidores, adquiram experiências únicas, genuínas e seguras, usufruam da natureza, em competição ou lazer, em grupos ou de forma individual, movidos por motivações diversificadas.

A presente unidade curricular está orientada para a aquisição e aplicação de conhecimentos, assim como para a compreensão da importância do desporto de natureza, enquanto área de intervenção profissional, permitindo planificar, organizar e desenvolver (multi) atividades de cariz desportivo, em contacto direto com a natureza.

Assim, pretende-se atingir os seguintes objetivos:

a) Proporcionar formação que permita contribuir para que o técnico superior de desporto tenha uma habilitação adequada para a intervenção técnico-pedagógica no âmbito do desporto, como agente de desenvolvimento social, económico e cultural, no quadro das profissões das ciências do desporto.

b) Capacitar os estudantes com competências de análise e interpretação de informação relativa ao contexto em que se insere o desporto de natureza, numa lógica de criar consciências ecologicamente evoluídas no sentido da preservação da natureza.

c) Criar condições que permitam a aquisição e aplicação de conhecimentos, através de ensaios pedagógicos: planificar, organizar e desenvolver atividades no
âmbito do desporto de natureza.

d) Habilitar os estudantes com competências teórico-práticas que permitam intervir profissionalmente em áreas conexas ao desporto, tais como o turismo, por via da animação turística.

Conteúdos programáticos

Bloco I: Desportos de Natureza
Enquadramento
Objetivos e enquadramento da UC no contexto do curso.
O Desporto de Natureza – Conceito, valorização social, motivações individuais

Bloco II – Orientação
Orientação como modalidade desportiva. Conceito, caracterização e elementos fundamentais.
O percurso. Importância e procedimentos.
Técnicas de navegação e utilização do mapa.
Modelos de organização de atividades.

Bloco III – Escalada
Apresentação e utilização dos materiais.
Rapel - encordoamento, utilização do 8 e técnica. Rapel em planos inclinados. Analogia com manobra de segurança.
Segurança à Escalada em top rope.

Software

PurplePen


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Pretende-se que o estudante manifeste, no tratamento dos temas que cruzam o desporto, o usufruto da natureza e o lazer, objetividade e uma atitude de estudo metódica e sistemática, facilitadora à aquisição e aplicação de conhecimentos.

Os conteúdos programáticos abordados nesta UC permitem aos estudantes conhecer as diferentes abordagens específicas aos Desportos de Natureza conforme objetivos assumidos, tendo como referência a prática, os gestos técnicos associados e os modelos de organização adotados, permitindo-lhes construir uma compreensão dos conceitos e da aplicação em diferentes ambientes e com uma população diferenciada.




Metodologias de ensino

Dar-se-á especial importância às metodologias interativas, o ensino pela descoberta, envolvendo os estudantes no processo de ensino-aprendizagem, centrado numa abordagem dos conceitos teóricos referenciados pela investigação científica e sua aplicação a situações práticas. A abordagem de conteúdos programáticos assenta em duas vertentes: uma destinada à aquisição de conceitos e conhecimentos e outra parte destinada ao treino e aplicação prática dos conhecimentos adquiridos..

Para a aquisição de conhecimentos, os métodos de trabalho são diversificados e em função dos objetivos de cada sessão. Os mais frequentes são as sessões expositivas, as sessões de natureza teórico-prática e o trabalho autónomo orientado.

A aplicação prática concretiza-se na realização e apresentação de tarefas e trabalhos, individuais ou de pequenos grupos, realização de um projeto de aplicação de grupo e participação em atividades desportivas.



Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

A articulação entre o trabalho desenvolvido em sala de aula, de natureza expositiva ou afim, e as tarefas que são realizadas, de tipologia prática, bem como os trabalhos realizados, apresentados e discutidos em grupo, permite aos estudantes compreender os modos de agir, em termos técnicos, didáticos e pedagógicos, em diferentes contextos associados aos Desportos de Natureza no âmbito dos conteúdos da UC.

Metodologia e provas de avaliação

Avaliação contínua
- Participação - 10%.
- Trabalhos realizados e avaliação prática- 55%.
- Teste escrito - 35%.

Exame final: os estudantes que não obtiverem uma classificação final superior ou igual a 9.5 no regime de avaliação contínua, serão remetidos para exame final.

Regime de assiduidade

A definir em função do regime de ensino/aprendizagem a adotar pelo IPS, sendo que no regime de EaD a assiduidade não é um critério de avaliação do estudante nem uma condicionante para a sua frequência no regime de avaliação contínua.

Bibliografia

CAires, A. et al. (2011). Orientação – Desporto com Pés e Cabeça. 2ª Ed. Mafra: Federação Portuguesa de Orientação.
Campos, D. (2011). Caracterização do Desporto de Natureza no Parque Natural da Arrábida:
Riscos e Potencialidades. Dissertação de mestrado publicada no RCAAP:
http://hdl.handle.net/10362/6579. Lisboa: FCT/UNL.
Chumbinho, R. (1997), A Escalada Como Matéria Curricular de Educação Física, Horizonte, Vol XII (77): 33-39.
Chumbinho, R. (2016), Desporto Com Sentido – Orientação. APCAS.
Ferreira, R. - TrailOrienteering – Um Desporto para Todos [on-line], 2002. [Consul. 13out2015].
Disponível em http://www.fpo.pt/manuais/TrailO%20um%20Desporto%20para%20Todos.pdf
FPO (Federação Portuguesa De Orientação), Regulamento de Competições 2015 [on-line].
[Consult. 13out2015]. Disponível em
http://www.fpo.pt/www/images/fpo/regulamentos/fpo/2015/regulamento%20competicoes%20201
5_v2.pdf.
IOF (International Orienteering Federation) - Competition Rules For International Orienteering
Federation (IOF) Trail Orienteering Events [on-line], 2015. [Consult. 27out2015]. Disponível em
http://orienteering.org/wp-content/uploads/2010/12/Competition-Rules-for-IOFTrailOrienteering-
Events-2015.pdf
IOF (International Orienteering Federation) - Technical Guidelines for Elite Trail Orienteering
[on-line], 2014. [Consult. 27out2015]. Disponível em http://orienteering.org/wpcontent/
uploads/2010/12/IOF-Technical-Guidelines-for-Elite-TrailOrienteering1.pdf
Marinho, A.; Bruhns, H. (2003). Turismo, Lazer e Natureza. Editora Manole.
Melo, J. (2003). Educação, Ambiente e Desportos de Natureza – Uma simbiose possível. Lisboa:
Instituto Nacional de Desporto.
Mota, J. (1997). A Actividade Física no Lazer – Reflexões sobre a sua prática. Lisboa: Livros
Horizonte.
Marinho, A.; Bruhns, H. (2003). Turismo, Lazer e Natureza. Editora Manole.
Nunes, P. (2010). Desporto, Turismo e Ambiente - O Turismo de Natureza como pólo de atração
turística complementar ao produto Sol & Mar na sub-região do Litoral Alentejano. Tese de
doutoramento publicada no RCAAP: http://hdl.handle.net/10400.5/2602, Lisboa: FMH/ UTL.
Shaw, J. (2004). The directory of knots. United Kingdom: Grange books.
Silva, F.; Sousa, J.; Lopes, S.; Lopes, J. (2000). Segurança em Actividades de Aventura –
manobras de cordas para transposição de obstáculos. Lisboa: Centro de Estudos e Formação
Desportiva – Secretaria de Estado do Desporto.
Swarbrooke, J.; Beard, C.; Leckie, S.; Pomfret, G. (2003). Turismo de Aventura – Conceitos e
Estudos de Casos. Editora: Campus.
Watt, D. (2004). Gestão de Eventos em Lazer e Turismo. Porto Alegre: Bookman.

Nota: Serão abordados os quadros normativos que regem os desportos de natureza.

Observações

Os estudantes com estatuto especial, que não possam estar presentes nas sessões previstas, devem dar conhecimento deste estatuto ao docente nos primeiros quinze dias de aulas, sendo definido um plano de trabalho a desenvolver e critérios de avaliação adaptados, em função das possibilidades e condições particulares de frequência dos alunos implicados, de forma a permitir o acompanhamento de aulas e a respetiva avaliação contínua.

Opções
Página gerada em: 2024-04-25 às 17:10:32 Última actualização: 2010-07-19