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Seminário de Investigação Educacional

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2020/2021 - 2S

Código: EDB30023    Sigla: SIE
Áreas Científicas: Formação Educacional Geral
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
LEB 28 Plano de Estudos 2015_16 3,0 36 81,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
Ana Luísa Rebelo de Oliveira PiresResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 2 4,80
Ana Luísa Oliveira Pires   2,40

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

O programa desta UC tem duas finalidades globais complementares: fornecer bases para uma fundamentação teórica da investigação em educação e permitir um primeiro contacto com o pensamento investigativo.
Defende-se que as práticas educativas — incluídas aqui as práticas de investigação, enquanto acções sociais que decorrem nos contextos educativos —, são práticas intencionais e como tal, são actividades que produzem saberes situados — temporal e espacialmente —, duplamente referenciados, no investigador e na situação em estudo.
A prática de investigação é determinada pelos valores daquele que investiga, desde a escolha das questões a investigar até à escolha da metodologia. Nesta perspectiva, a investigação educacional define o seu propósito de conhecer actividades educativas que são realizadas de modo consciente e que, assim sendo, só poderão ser compreendidas tendo em conta o sentido e a intencionalidade que essas práticas têm para quem nelas participa.
Por outro lado, este programa adopta as perspectivas da psicologia socio-histórica de Vygotsky e da psicologia cultural de Bruner e, como corolário, a orientação preconizada para o desenvolvimento dos trabalhos dos estudantes é a da investigação-acção.

Com esta unidade curricular pretende-se desenvolver modos de ver e compreender as situações e contextos educativos, que se distanciem do senso comum e da repetição acrítica das intervenções educativas estandardizadas. Procura-se desenvolver a capacidade de descrever de forma factual e de interpretar os episódios educativos de uma forma crítica e reflexiva.

Conteúdos programáticos

1- Questões epistemológicas da investigação educacional
A investigação em Ciências da Educação
Os valores e a especificidade da investigação educacional
A investigação como componente da prática educativa
Processos de investigação, processos de auto-formação

2- Questões de metodologia em investigação educacional.
Métodos qualitativos na investigação educacional
A investigação-acção: princípios e metodologia

3- Métodos e procedimentos de recolha da informação
As entrevistas
Os inquéritos
A observação
As notas de campo
A pesquisa documental

4- Métodos e procedimentos de análise da informação
A análise de conteúdo
A análise das informações recolhidas com os modelos de observação


Metodologias de ensino

4.1 Estratégias de gestão do programa
A UC desenvolve-se em torno da realização de um trabalho de projecto, para o qual contribuem as sessões teórico-práticas, a orientação tutória e o trabalho de terreno realizado em articulação com a UC Pedagogia e Prática Pedagógica.

4.2 Acompanhamento tutorial
O acompanhamento tutorial tem como finalidades: apoiar e orientar os alunos ao longo da UC na realização do trabalho de projecto, esclarecer questões e dúvidas, prestar aconselhamento e informações; o acompanhamento será feito quer de uma forma presencial, quer a distância.

4.3. Participação dos estudantes
Espera-se que os estudantes (a) estejam presentes nas aulas e participem na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos propostos; (b) leiam, analisem e discutam os textos de apoio apresentados; (c) realizem os trabalhos previstos.
Pretende-se que os estudantes façam uma primeira aproximação a questões epistemológicas de investigação e construção de conhecimento em situações educativas, bem como conheçam a metodologia de investigação em educação e algumas das principais técnicas utilizadas.

NOTA: devido ao Estado de Emergência, as aulas presenciais são substituídas pela modalidade de Ensino a Distância, o que implica a utilização intensiva de plataformas e dispositivos on-line (Zoom, Teams, Moodle, etc.)

Metodologia e provas de avaliação

Na UC existem duas formas de avaliação: avaliação contínua e avaliação final.
Avaliação contínua:
A avaliação contínua implica a realização de um trabalho de projecto, articulado com o trabalho de terreno desenvolvido na UC Pedagogia e Prática Pedagógica. Este trabalho deverá reflectir a experiência e os saberes adquiridos, traduzidos num discurso coerente, pertinente e fundamentado cientificamente. Este trabalho deverá ser construído ao longo do semestre, de forma articulada e integrativa. Durante a sua elaboração haverá situações de apresentação e discussão presencial do trabalho realizado, calendarizadas e negociadas com o docente.
A classificação final de cada estudante terá na base, para além da sua participação qualificada nas dinâmicas propostas ao longo do semestre, o trabalho de projecto (100%).

Avaliação final: avaliação por exame, na época destinada para o efeito (100%).

Regime de assiduidade

A avaliação contínua pressupõe a apresentação e discussão de produtos intermédios que darão corpo ao trabalho de projecto (em sessões síncronas ou assíncronas, em datas a combinar com os estudantes)

NOTA: devido ao Estado de Emergência, as aulas presenciais são substituídas pela modalidade de Ensino a Distância, o que implica a utilização intensiva de plataformas e dispositivos on-line (Zoom, Teams, Moodle, etc.).

Bibliografia

Bibliografia Essencial

Amado, J. (2014-2ª ed.). Manual de Investigação Qualitativa em Educação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra
Afonso, N. (2005) A Investigação Naturalista em Educação. Um guia prático e crítico. Porto, Editora ASA
Bogdan, R. e Biklen, S. (1994). Investigação Qualitativa em Educação. Porto: Porto Editora.
Máximo-Esteves, L. (2008) Visão Panorâmica da Investigação-acção. Porto: Porto Editora

Bibliografia Geral

Ambrósio, T. (2001) Autonomia de Investigação in Educação e Desenvolvimento – Contributo para uma mudança reflexiva da Educação. Lisboa: UIED.
Alves, M. & Azevedo, N. (2010) Eds. Investigar em Educação: Desafios da Construção de conhecimento e da Formação de Investigadores num Campo Multi-referenciado. Lisboa: UIED.
Aires, L. (2011) Paradigma Qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa: Universidade Aberta
Alarcão, I. (2001) Professor –investigador: que sentido? Que formação? In Cadernos de Formação de Professores, No 1, pp. 21-30, 2001. Texto resultante de intervenção no Colóquio sobre "Formação Profissional de Professores no Ensino Superior", organizado pelo INAFOP, Aveiro, 24 de Novembro de 2000. http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/sd/textos/alarcao01.pdf
Albarello, L. et al. (1997) Práticas e Métodos de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Almeida, J.- C. (2001). Em defesa da investigação-acção. Sociologia, Nov. 2001, no.37, p.175-176. ISSN 0873-6529.
Ambrósio, T. (2001). Educação e Desenvolvimento – Contributo para uma mudança reflexiva da Educação. Lisboa: UIED.
Azevedo, N. et al (2010) Investigar em educação: desafios da construção de conhecimento e da formação de investigadores num campo multi-referenciado. Lisboa. UIED
Disponível em: http://hdl.handle.net/10362/5287
Coutinho, C. et al (2009). Investigação-Acção: metodologia preferencial nas práticas educativas. Revista Psicologia, Educação e Cultura. 2009 Vol.XIII, nº 2, pp 455-479. Univ. Minho.
Barbier, R. (1985). A pesquisa-ação na Instituição Educativa. Rio de Janeiro: Zahar Editores.
Barbier, R. (1996). La Recherche Action. Paris: Anthropos.
Bardin, L. (1991). Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70.
Brandão, C. (1984). Pesquisa Participante. São Paulo: Editora Brasiliense.
Carmo, H. e Ferreira, M. (1998) Metodologia da Investigação – Guia para Auto-aprendizagem. Lisboa: Universidade Aberta.
Esteves, A. (1986) A investigação-acção. In Silva, A. & Pinto, J. (orgs) Metodologia das Ciências Sociais. Porto: Edições Afrontamento.
Graue, E. & Walsh, D. (2003) Investigação Etnográfica com crianças: Teorias, Métodos e Ética. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.Pineau, G. (2006). As histórias de vida em formação: génese de uma corrente de pesquisa-ação-formação existencial. Educ. Pesqui. vol.32 no.2 SãoPaulo Maio/Agosto.
Silva, A. & Pinto, J.M. (orgs.). (1986). Metodologia das Ciências Sociais. Lisboa: Edições Afrontamento.
Spodek, B. (Org.), (2002). Manual de Investigação em Educação de Infância. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Sanches, I. (2005) Compreender, Agir, Mudar, Incluir. Da investigação-acção è educação inclusiva. Revista Lusófona de Educação, 2005, 5, 127-142. Lisboa: Univ. Lusófona
http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n5/n5a07.pdf

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