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Práticas Artísticas Inclusivas

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2022/2023 - 1S

Código: MEPAI05    Sigla: PAI
Áreas Científicas: Artes, Ciências Sociais
Secção/Departamento: Artes

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
MEPAI 21 Plano de Estudos 6,0 45 162,0

Nº de semanas letivas: 15

Responsável

DocenteResponsabilidade
José Amilcar Capinha GilResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 3,00
Carla Cibele Figueiredo   1,00
Patrícia Paixão   2,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

- Conhecer práticas artísticas nacionais e internacionais com objetivos de inclusão de pessoas, grupos e comunidades em situação de vulnerabilidade e/ou de risco (reclusos, pessoas com deficiência e/ou problemas de saúde mental, condição de sem abrigo, refugiados, vítimas de violência, idosos vulneráveis…)
- Compreender as características dos grupos e das comunidades vulneráveis e as necessidades de expressão que podem tomar a forma de ato criativo artísitico.
- Compreender o ato criativo como forma de expressão de singularidades e empoderamento pessoal e comunitário
- Desenvolver competências para criar ativididades e projetos artísticos enquanto abordagem de potencial inclusão e desenvolvimento social de pessoas, grupos e comunidades.
- Saber envolver a comunidade na interação artística, promovendo laços de identificação cultural e estimulando comportamentos pró-sociais;
- Identificar os vários movimentos de Teatro de Intervenção, as condições da sua emergência e atual atividade.

Conteúdos programáticos

1.Identidade(s) e linguagens expressivas
- A expressão de si e do(s) grupo(s) de pertença social, cultural e comunitária
- As reconstruções socio-identitárias
- Vulnerabilidade social e lógicas de ação para a inclusão social.
- A cidadania e a participação social: intervir e dizer de si no espaço público

2. Dinâmicas de expressão, empoderamento e inclusão de grupos vulneráveis através de práticas teatrais
- Manifestações de teatralidade das culturas populares
- As funções sociais do Teatro: autores e movimento de referência.
- Práticas de teatro de Intervenção na/com a comunidade – Sociodrama, Teatro do Oprimido, Teatro Imersivo, Teatro Comunitário e Teatro Documental.

3. Processos criativos participativos
- A criação cooperativa: desenvolvimento das competências de escuta ativa, empatia e trabalho colaborativo, de registo e documentação, de reflexividade e aprendizagem
- Os processos de avaliação dos impactos, mudanças e efeitos socioculturais e de inclusão das práticas e intervenções artísticas.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Para Boal, todo o ser humano “é artista”, parte-se também desse princípio para propor aos formandos a identificação do potencial de cada um e para o reconhecimento desse potencial no outro, especialmente quando “o outro”, por condições próprias ou criadas socialmente, se encontra em situação mais ou menos duradorura de exclusão social. A ligação proposta entre as abordagens da Psicossociologia relativamente aos processos e condições de exclusão afigura-se fundamental para entender o modo como as artes se podem assumir como motor de descoberta e afirmação de forças suscpetíveis de conduzir o individuo e/ou o grupo a progressivamente criar condições, quer da transformação e visão de si próprio (deixar, por exemplo, o estatuto de vítima) e de reivindicação de outros modos da sociedade agir socialmente perante si e/ou a sua condição. Nesse sentido, objetivos e conteúdos formam um todo coerente.

Metodologias de ensino

- Análise de documentação com vista à compreensão dos conteúdos (textos, vídeos, páginas WEB, etc), designadamente de Práticas Artísticas Inclusivas de referência (PARTIS/FCG)
- Visitas de estudo e/ou seminários com intervenientes em Práticas Artísticas Inclusivas
-Identificação e caracterização de uma Prática Artística Inclusiva (posteriormente poderá ser desenvolvida na dissertação ou no Projeto de Intervenção).
- Processos colaborativos com Práticas Artísticas Inclusivas e/ou co-criação de atividades artísticas com/para instituições com as quais a ESE-IPS tem protocolos de colaboração (Nosso Bairro, Nossa Cidade/Bela Vista, CPCJ, Recrear-se/População sem Abrigo/Cáritas, Centro Comunitário de São Sebastião, etc)

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

As metodologias propostas incidem na ligação entre um corpus teórico e uma práxis, procurando que os formandos conheçam e reconheçam as referências às quais os trabalhos em desenvolvimento no terreno se ligam. Atendendo a que o tempo disponível não permitirá um processo criativo artístico de raiz com uma comunidade e/ou grupo em situação de vulnerabilidade, pretende-se proporcionar-lhes a ligação e o envolvimento com práticas já existentes, nomeadamente as que da região em que a escola se situa (por exemplo, do projeto Recrerar-se em que a ESE-IPS está envolvida) através do estudo ou de colaboração nessas mesmas práticas.

Metodologia e provas de avaliação

- Participação nas dinâmicas das aulas (20%) - individual
- Identificação e caracterização de uma Prática Artística Inclusiva (30%) - grupo
- Diário de Aprendizagem ou Portfólio ilustrativo da criação/colaboração com uma Prática Artística Inclusiva (50%)- individual

Regime de assiduidade

De acordo com o regulamento.

Bibliografia

Bezelga, I. (2015). Teatro e Comunidade em Portugal: Práticas que reflectem a relação entre teatro, educação e sociedade. In H. Cruz (co-ord.) Arte e Comunidade(pp.213-240) Lisboa: Fundação Callouste Gulbenkian.
Boal, A. (2008). Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
Castellano, C. Raposo, P. (2019). Textos para uma história da Arte socialmente comprometida. Lisboa: Editora Documenta.
Figueiredo, C.C., Alcântara, A., Fialho, F., Matos, J. (2022). IdoSOS, vozes cruzadas e aprendizagens intergeracionais em tempo de pandemia. Revista Da Investigação às Práticas (no prelo). Lisboa. CIED
Cruz, H. (2015). (coord.). Arte e Comunidade. Lisboa: Fundação Callouste Gulbenkial
Scher, E. (2010). Teatro de Vecinos - de la comunidad para la comunidad. (INTeatro, Ed.). Buenos Aires: Argentores
Teixeira, J. (2014). Teatro Comunitário em Portugal: dois casos de estudo recentes. Dissertação de mestrado. Faculdade de Letras da Universidade do Porto



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Página gerada em: 2024-04-26 às 03:58:37 Última actualização: 2010-07-19