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Intervenção Social com Populações e Grupos de Risco
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2017/2018 - 1S
Código: |
AF13 |
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Sigla: |
ISPGR |
Áreas Científicas: |
Trabalho social e Orientação |
Cursos
Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)
Compreender a problemática dos fatores de risco e a sua associação a grupos, populações, fases de desenvolvimento e situações de vulnerabilidade específicas.
Compreender as situações de vulnerabilidade específicas relacionadas com determinados períodos etários e ou acontecimentos.
Adaptar adequadamente o seu comportamento como pessoa e no seu âmbito profissional face a situações, grupos e populações em risco.
Sinalizar as situações de risco e procurar o apoio necessário à intervenção.
Entender o que significa deficiência, pessoa com deficiência, necessidades educativas especiais e educação inclusiva, perceber a vulnerabilidade destes grupos sociais.
Compreender o que significa conflito interpessoal e aprender algumas técnicas de prevenção e mediação de conflitos.
Conteúdos programáticos
As necessidades básicas humanas
Conceitos de risco e de factores de risco
Conceitos de vulnerabilidade social e resiliência
Evolução das ideias sobre os direitos/deveres das crianças/jovens
Maus tratos infantis, conceitos e tipologia
Proteção às crianças e jovens: Lei de Proteção de crianças e Jovens em Perigo
Delitos de menores: Lei Tutelar educativa
Deficiência e reabilitação
Necessidades educativas especiais e Educação Inclusiva
Noções básicas sobre a problemática da Violência doméstica
Noções básicas sobre Gestão e Mediação de conflitos.
Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC
Os conteúdos abordados permitem que um futuro profissional na área da Intervenção Familiar e Comunitária ganhe a capacidade de avaliar a gravidade e a urgência de uma situação de risco e saiba agir adequadamente, possuindo a informação básica necessária. A identificação de uma situação de risco, a sua denúncia e a forma como este processo é expresso e devidamente encaminhado é de extrema importância e exige o domínio de um conjunto de conceitos básicos que os estudantes devem dominar e que são propostos no programa.
Por outro lado, quer como cidadãos, quer como futuros profissionais, é importante que os estudantes percebam o que significa conceber e adotar políticas nesta matéria, quer a nível nacional, como internacional, aprendendo assim a pesquisar o que existe e a mobilizar os diferentes recursos existentes quando necessário. É assim proposto um enquadramento legislativo que, sem ser exaustivo, faculta aos estudantes quadros legais de referência, ensinando-os a procurar mais, se necessário.
É também um objetivo fazer com que os estudantes desconstruam imagens estereotipadas que frequentemente trazem sobre grupos e populações de risco, pelo que o programa propõe abordagens teóricas importantes, evidenciando que qualquer pessoa pode ser afetada nas diversas fases da sua vida por diferentes “riscos”, em função dos contextos histórico, geográfico, cultural, social e territorial em que se vai situando.
Os conteúdos abordados reforçam igualmente a importância da resiliência e as possibilidades de transformação e crescimento dos sujeitos perante situações de risco e trajetórias adversas de vida, evitando perspetivas e prognósticos deterministas sobre situações de exclusão e/ou marginalidade.
Metodologias de ensino
Na gestão do programa de conteúdos, promovem-se os seguintes tipos de atividades:
- Sessões trabalho em plenário e/ou pequenos grupos a partir da informação fornecida diretamente pelo professor e/ou com recurso à utilização de textos e outros materiais (obras de ficção ou obras artísticas em formatos diversificados).
- Análise de obras artísticas (literárias, cinematográficas, plásticas…) que procurem abordar grupos, populações e ou situações de risco.
- Sessões de trabalho prático, privilegiando técnicas de dinâmica e animação de grupos.
- Visitas de Estudo/seminários com convidados (organizações, projectos, etc.).
- Pesquisa orientada em torno de temas/projectos relevantes para a UC e respetiva apresentação e discussão com os colegas da turma.
Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC
A metodologia seguida permite abordar os conceitos e modelos de trabalho referidos nos conteúdos programáticos, propondo aos estudantes que os situem em obras literárias e documentais e em momentos e episódios do quotidiano (também os seus), propondo-lhes que construam um significado para as aprendizagens propostas. Os conceitos são trabalhados de forma articulada com experiências e projetos concretos no terreno, contando com a participação dos estudantes em momentos de debate. São ainda oferecidas aos estudantes um conjunto de possibilidades de trabalho que permitem que uma pesquisa de acordo com os seus próprios interesses e respetiva adequação à área do curso.
Metodologia e provas de avaliação
O trabalho desenvolvido na UC será objeto de avaliação contínua, incidindo uma parte dessa avaliação na regularidade da participação nas sessões de trabalho (20%), e outra nos produtos de avaliação que serão solicitados, designadamente:
- Participação Individual - 20%
- Uma análise/reflexão individual acerca de um documento produzido sobre grupos/populações de risco (texto/filme/vídeo/quadro/fotografia). A análise, de apresentação escrita, deve tecer uma relação com os conceitos fundamentais da UC - 20%
- Diário de Aprendizagem: uma síntese reflexiva individual dos conceitos e problemas trabalhados na UC - 30%
- Apresentação e análise de uma resposta social existente: Trabalho de Grupo/Trabalho de terreno com apresentação oral e escrita 30%
Regime de assiduidade
Espera-se que cada estudante esteja no mínimo em 75% das sessões de aplicação prática e que analise e discuta os textos propostos e execute os produtos de avaliação em estreita relação com os docentes da UC, excetuam-se os estudantes com estatuto especial (Artigo 24º do RFA).
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