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Antropologia Cultural
Informações
As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.
Ano letivo: 2008/2009 - 2S
Código: |
LGP20011 |
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Sigla: |
AC |
Áreas Científicas: |
Ciências Sociais |
Ocorrência: 2008/2009 - 2S
Cursos
Sigla |
Nº de Estudantes |
Plano de Estudos |
Ano Curricular |
ECTS |
Horas Contacto |
Horas Totais |
LGP |
5 |
Plano de Estudos |
2º |
5,0 |
60 |
135,0 |
Docência - ResponsabilidadesDocente | Responsabilidade |
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Luíz Manuel Teixeira Souta | Responsável |
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Nº de semanas letivas: |
15 |
Língua de Ensino
Português
Objetivos de aprendizagem
Programa
As grandes transformações sociais verificadas nas últimas décadas, face aos avanços científicos e tecnológicos, trazem-nos a um mundo cada vez mais globalizado, onde as distâncias de espaço e tempo se vão esbatendo.
Esta simplificada mobilidade espacial entre os povos tem correspondido, por sua vez, a sociedades cada vez mais multiculturais, onde se vão entrecruzando populações com diferentes costumes, crenças, hábitos culturais, emergindo todo um conjunto de novos problemas sociais que precisamos de estudar, compreender e, porventura, solucionar.
As ciências antropológicas têm construído, ao longo dos anos, um património teórico imenso ao estudarem por todo o planeta, em meio rural e em meio urbano, todas as formas de organização social que os homens têm sabido construir e desenvolver.
«O que distingue a antropologia das outras ciências sociais é o ela incluir no seu campo, para estudar cuidadosamente, Sociedades que não são a nossa sociedade.» (Ruth Benedict, 1934).
A Antropologia Cultural, na definição de Kroeber (1948), é «a ciência do homem como ser cultural». Assim, o conceito de cultura, enquanto «herança social, transmitida de geração em geração, mediante mecanismos de socialização e enculturação dos indivíduos que fazem parte dos diferentes grupos sociais» (Jorge Dias, 1966), constitui o eixo orientador desta UC que se operacionaliza, para o contexto português, no conhecimento e análise do «folclore e cultura tradicional» colocando «a ênfase nos promotores de tradições» (UNESCO, 2001 e 2003). Deste modo, a apropriação do património (material e imaterial) não se esgota nas visitas de estudo a museus etnográficos, etnológicos e/ou antropológicos mas no fomento de uma prática etnográfica de trabalho de campo, em interacção directa com as culturas locais tradicionais. Procura-se ainda equacionar os processos de reconfiguração das identidades, marcados por estes modos de organização social periféricos, face aos efeitos massificadores e uniformizantes da globalização.
Modo de Avaliação
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