Código: | AF06 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | CPA | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências Sociais e Pedagogia | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 1º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Maria Manuela de Sousa Matos Sofia Gago da Silva Corrêa Figueira |
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Corpo docente: |
Maria Teresa Elvas de Matos |
Português
Esta Unidade Curricular (UC) visa o desenvolvimento de conhecimentos relativos aos Contextos e Práticas de Apoio à Família na Infância.
Está estruturada em torno dos diferentes contextos, de modo a proporcionar aos estudantes uma formação que lhes permita conhecer, analisar e interpretar, de uma forma holística, as práticas inerentes aos contextos que na sua missão integram objetivos sociais e educativos.
O programa desenvolve-se em torno do trabalho no terreno permitindo que os estudantes contactem de forma presencial e através de testemunhos de profissionais, com um conjunto de situações e experiências em contextos e práticas formais e não formais de educação.
Objetivos de aprendizagem
− Conhecer e compreender, de uma forma aprofundada, o enquadramento da Educação de Infância em Portugal.
- Conhecer os principais documentos orientadores da Educação de Infância em Portugal.
− Conhecer e compreender, de uma forma aprofundada, os serviços existentes nas diferentes redes
de Educação de Infância em Portugal.
Educação formal, não formal e informal
Educação de Infância em Portugal: creche e jardim de infância
. História e enquadramento;
. Análise dos principais documentos orientadores;
. Análise dos serviços existentes nas diferentes redes.
Os conteúdos abordados permitem aos estudantes compreender as grandes questões da educação de infância no contexto educativo português, dedicando um olhar atento à sua história e enquadramento legal. São trabalhados os principais contextos de Educação formal e não formal em educação de infância, permitindo de uma forma integrada a construção de conhecimento mediante o contacto direto com os contextos.
O trabalho da UC organiza-se em torno de:
- Aulas de exposição de temáticas/conteúdos do programa pelo(s) docente(s)
- Aulas de exposição/discussão de trabalhos realizados pelos estudantes
- Seminários com convidados externos de diferentes contextos de apoio à família na infância
- Visitas obrigatórias a diferentes contextos não formais e não formais de educação para a infância (coletivas e em pequeno grupo).
A articulação entre o trabalho desenvolvido em sala de aula de natureza mais expositiva; os trabalhos realizados, apresentados e discutidos em turma; a observação e análise de diferentes contextos e práticas permite aos estudantes começar a perspetivar as bases e as exigências do trabalho de serviço Familiar e Comunitário.
AA avaliação incidirá sobre o trabalho desenvolvido ao longo da UC e contemplará momentos de trabalho individual, a pares e de grupo, bem como atividades de expressão escrita e oral.
A avaliação contínua inclui os seguintes elementos e respetivas ponderações:
- Assiduidade e participação dos estudantes – 10%
- Apresentação dos contextos em grupo - 45%
- Relatório de uma das visitas coletivas realizadas - Individual - 45%
A não realização das visitas previstas aos diferentes contextos inviabiliza a aprovação na UC (válido também para os trabalhadores estudantes). Uma visita a uma instituição não pode ser substituída por qualquer outra atividade. Os trabalhadores estudantes devem contactar os docentes da UC na primeira quinzena do semestre para analisar a sua situação e perceber se é possível algum tipo de adequação em relação à avaliação proposta.
Espera-se que cada estudante esteja no mínimo em 75% das sessões de aplicação prática e que analise e discuta os textos propostos e execute os produtos de avaliação em estreita relação com os docentes da UC, excetuam-se os estudantes com estatuto especial (Artigo 24º do RFA).
Cardona, M. J. (2011). Educação pré-escolar ou pedagogia da educação de infância? Fundamentos e conceções subjacentes. Nuances: estudos sobre Educação, Ano XVII, v. 20, n.º 21, set./dez., 144-162.
Carvalho, I. (2000). Diferentes concepções da relação Escola-Família. Perspectivar a Educação, n° 6, 62-69.
Homem, M. L. (2002). O Jardim-de-infância e a Família - As fronteiras da cooperação. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional .
ME-DEB. (2000) A Educação Pré-Escolar e os Cuidados para a Infância em Portugal, Lisboa, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.
Silva, I.L.(coord.) (2016) Marques, L; Mata, L, Rosa, M Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação/ Direção Geral de Educação (DGE)
ME-DEB. (1998). Qualidade e Projeto na Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação - Departamento da Educação Básica: Gabinete para a Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar.
ME-DEB. (2002). Organização da Componente de Apoio à Família. Lisboa: Ministério da Educação - Departamento da Educação Básica: Núcleo de Educação Pré-Escolar.
Moita, C. (2012). Para uma ética situada dos profissionais de educação de infância. Lisboa: APEI - Associação de Profissionais de Educação de Infância.
Post, J., Hohmann, M. (2003). Educação de Bebés em Infantários – Cuidados e Primeiras Aprendizagens. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Spodek, B. & Saracho, O. (1998), Ensinando crianças de 3 a 8 anos, Porto Alegre: Artmed.
Vasconcelos,T. et al (2003). Educação de Infância em Portugal: situações e contextos numa perspectiva de promoção da equidade e combate à exclusão. Lisboa: CNE.
Vasconcelos, T. (2009). A educação de infância no cruzamento de fronteiras. Lisboa: Texto Editores, Lda.
Vasconcelos, T. (2012). A Casa [que] se Procura - Percursos Curriculares na Educação de Infância em Portugal. Lisboa: APEI - Associação de Profissionais de Educação de Infância.
Vilhena, G; Lopes Silva, I. (2002) Organização da Componente de Apoio à Família, Lisboa, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica, Núcleo da Educação Pré- Escolar
Zabalza, M. (2004), Práticas Educativas em La Educación Infantil Transversalidade y Transiciones in Infância e Educação Investigação e Práticas, Porto, Revista do GEDEI nº 6, pp 7-26
Documentação oficial divulgada em vários sites (atualizar ao longo do semestre)
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