Ciberculturas

Ficha de unidade curricular - Ano letivo 2020/2021

Código: CS200017
Sigla: CIBC
Secção/Departamento: Ciências da Comunicação e da Linguagem
Semestre/Trimestre: 2º Semestre
Cursos:
Sigla Anos Curriculares ECTS
CS 4
Nº de semanas letivas: 15
Carga horária:
Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas
Responsável: Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves
Corpo docente: Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

No final da unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
-identificar a génese do conceito, as suas aplicações contemporâneas e outros conceitos correlatos;
- reconhecer os conceitos-chave e os modelos teóricos que se lhe associam, assim como os seus contextos de criação e aplicação;
- compreender a complexidade da sua definição face aos múltiplos posicionamentos que convoca;
-compreender as dinâmicas económicas, políticas e culturais associadas ao mesmo.
- adotar uma postura informada e crítica perante os debates acerca do tema.

Conteúdos programáticos

1. Cibercultura
1.1. A proto-história da cibercultura
1.2. O ciberespaço como fundador da cibercultura.
1.3. Duas perspetivas sobre o tema: Os “apocalípticos” e os “Integrados” (segundo a terminologia de Umberto Eco)
1.4. O fim anunciado da comunicação de massas
1.5. O binómio orgânico/mecânico
1.6. A reorganização do território
2. Cibercultura 2.0
2.1. A Web 2.0 e os meios participativos
2.2. A Teoria da Cauda Longa, o Webcasting e Hiperdistribuição
2.3. O trabalho colaborativo
2.4. As mutações culturais e artísticas


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os conteúdos programáticos previstos ajustam-se aos objetivos no pressuposto de que se pretende dar aos estudantes uma perspetiva atualizada e crítica acerca da cibercultura e dos diferentes posicionamentos teóricos sobre o mesmo tema. Os conteúdos programáticos previstos permitem uma visão transversal e histórica do fenómeno, assim como a análise da situação contemporânea nacional e internacional e os principais temas e problemas que se lhe associam.

Metodologias de ensino

As aulas serão divididas em duas secções contíguas, uma primeira de cariz expositivo em que serão apresentados os conceitos propostos nos conteúdos programáticos e uma segunda que propõe, a partir da leitura de textos ou análise de casos práticos relacionados com os conceitos antes apresentados, o debate coletivo sobre essas questões.




Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Considera-se que metodologia expositiva seguida da participação dos estudantes na análise de documentos e casos práticos, sempre orientada pela docente, contribuirá para o desenvolvimento das competências identificadas nos objetivos. O estudante terá a oportunidade de conhecer o pensamento teórico sobre os temas em análise e aprofundar a sua compreensão pela identificação e questões e obtenção de respostas e através da observação da sua aplicação em casos concretos.

Metodologia e provas de avaliação

1. Um trabalho de grupo (apresentação oral e escrita) [60%]
Redação de um ensaio sobre um conceito relevante no âmbito da área científica da cibercultura.
2. Teste de avaliação [40%]
Um documento específico sobre a avaliação será distribuído aos estudantes, explicando as normas de elaboração e os prazos de entrega respeitantes a cada elemento de avaliação.



Regime de assiduidade

Participação dos estudantes regulares
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 75% das aulas e participe na discussão das questões em análise assim como nos trabalhos de grupo; (b) leia, analise e esteja preparado para discutir os textos de apoio apresentados; (c) execute os trabalhos e exercícios programados.

Participação dos trabalhadores-estudantes
Cada caso deverá ser negociado com a docente durante os primeiros 15 dias após o início das aulas.

Bibliografia

Aronowitz, Stanley; Martinsons, Barbara; Menser, Michael (ed.) (1996), Technosience and Cyberculture, Londres: Routledge.
Barbrook, Richard; Cameron, Andy (2015), The Internet Revolution: From dot-com capitalism to cybernetic communism, Amesterdão: Institute of Network Cultures.
Baudrillard, Jean (1991), Simulacros e Simulação, Lisboa: Relógio d’Água.
Boolmer, Grant (2018), Theorozing Digital Cultures (2018), Londres: Sage.
Breton, Philippe; Proulx, Serge (1997), A Explosão da Comunicação, Lisboa: Bizâncio.
Breton, Philippe (1997), À Imagem do homem: do Golem às Criaturas Virtuais, Lisboa: Instituto Piaget.
Cardoso, Gustavo (coord.) (2013), A Sociedade Dos Ecrãs, Lisboa: Tinta da China.
Carvalho, Margarida (2007), Híbridos Tecnológicos, Lisboa, Vega.
Castells, Manuel (2003), “O Fim do Milénio” IN A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Volume III.
DAVIS, Mike (2006), Planet of the Slums, London: Versus.
Gere, Charlie (2002), Digital Culture, London: Reaktion.
Gray, Chris (ed.) (1995), The Cyborg Handbook, Nova Iorque e Londres: Routledge.
Levy, Pierre (1998), Cibercultura: Relatório para o Conselho da Europa no quadro do Projeto “Novas Tecnologias”: Cooperação cultural e comunicação”. Lisboa: Instituto Piaget.
Martins, Hermínio; Garcia, José Luís (coord.) (2003), Dilemas da Civilização Tecnológica, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Morozov, Evgeny (2011), The Net Delusion: The dark side of Internet Freedom, Nova Iorque: Public Affairs.
Nayar, Pramod K. (2010), An Introduction to New Media and Cybercultures, Malden e Oxford: Wiley-Blackwell.
Boomen, Marianne van den; Lammes, Sybille; Lehmann, Ann-Sophie; Raessens, Joost; Schafer, Mirko Tobias (eds.), Tracing New Media in Everyday Life and Technology, Amesterdão: Amsterdam University Press.
Turkle, Sherry (2015), Reclaiming conversation: The Power of Talk in a Digital Age, Nova Iorque: Penguin Books.

Página gerada em: 2024-04-19 às 15:44:41