Código: | CS200017 | ||||||||||||||||||||||||||
Sigla: | CIBC | ||||||||||||||||||||||||||
Secção/Departamento: | Ciências da Comunicação e da Linguagem | ||||||||||||||||||||||||||
Semestre/Trimestre: | 2º Semestre | ||||||||||||||||||||||||||
Cursos: |
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Nº de semanas letivas: | 15 | ||||||||||||||||||||||||||
Carga horária: |
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Responsável: |
Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves |
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Corpo docente: |
Marta Sofia da Luz Marcos Pinho Alves |
Português
No final da unidade curricular os estudantes devem ser capazes de:
-identificar a génese do conceito, as suas aplicações contemporâneas e outros conceitos correlatos;
- reconhecer os conceitos-chave e os modelos teóricos que se lhe associam, assim como os seus contextos de criação e aplicação;
- compreender a complexidade da sua definição face aos múltiplos posicionamentos que convoca;
-compreender as dinâmicas económicas, políticas e culturais associadas ao mesmo.
- adotar uma postura informada e crítica perante os debates acerca do tema.
1. Cibercultura
1.1. A proto-história da cibercultura
1.2. O ciberespaço como fundador da cibercultura.
1.3. Duas perspetivas sobre o tema: Os “apocalípticos” e os “Integrados” (segundo a terminologia de Umberto Eco)
1.4. O fim anunciado da comunicação de massas
1.5. O binómio orgânico/mecânico
1.6. A reorganização do território
2. Cibercultura 2.0
2.1. A Web 2.0 e os meios participativos
2.2. A Teoria da Cauda Longa, o Webcasting e Hiperdistribuição
2.3. O trabalho colaborativo
2.4. As mutações culturais e artísticas
Os conteúdos programáticos previstos ajustam-se aos objetivos no pressuposto de que se pretende dar aos estudantes uma perspetiva atualizada e crítica acerca da cibercultura e dos diferentes posicionamentos teóricos sobre o mesmo tema. Os conteúdos programáticos previstos permitem uma visão transversal e histórica do fenómeno, assim como a análise da situação contemporânea nacional e internacional e os principais temas e problemas que se lhe associam.
As aulas serão divididas em duas secções contíguas, uma primeira de cariz expositivo em que serão apresentados os conceitos propostos nos conteúdos programáticos e uma segunda que propõe, a partir da leitura de textos ou análise de casos práticos relacionados com os conceitos antes apresentados, o debate coletivo sobre essas questões.
Considera-se que metodologia expositiva seguida da participação dos estudantes na análise de documentos e casos práticos, sempre orientada pela docente, contribuirá para o desenvolvimento das competências identificadas nos objetivos. O estudante terá a oportunidade de conhecer o pensamento teórico sobre os temas em análise e aprofundar a sua compreensão pela identificação e questões e obtenção de respostas e através da observação da sua aplicação em casos concretos.
1. Um trabalho de grupo (apresentação oral e escrita) [60%]
Redação de um ensaio sobre um conceito relevante no âmbito da área científica da cibercultura.
2. Teste de avaliação [40%]
Um documento específico sobre a avaliação será distribuído aos estudantes, explicando as normas de elaboração e os prazos de entrega respeitantes a cada elemento de avaliação.
Participação dos estudantes regulares
Espera-se que cada estudante: (a) esteja presente em 75% das aulas e participe na discussão das questões em análise assim como nos trabalhos de grupo; (b) leia, analise e esteja preparado para discutir os textos de apoio apresentados; (c) execute os trabalhos e exercícios programados.
Participação dos trabalhadores-estudantes
Cada caso deverá ser negociado com a docente durante os primeiros 15 dias após o início das aulas.
Aronowitz, Stanley; Martinsons, Barbara; Menser, Michael (ed.) (1996), Technosience and Cyberculture, Londres: Routledge.
Barbrook, Richard; Cameron, Andy (2015), The Internet Revolution: From dot-com capitalism to cybernetic communism, Amesterdão: Institute of Network Cultures.
Baudrillard, Jean (1991), Simulacros e Simulação, Lisboa: Relógio d’Água.
Boolmer, Grant (2018), Theorozing Digital Cultures (2018), Londres: Sage.
Breton, Philippe; Proulx, Serge (1997), A Explosão da Comunicação, Lisboa: Bizâncio.
Breton, Philippe (1997), À Imagem do homem: do Golem às Criaturas Virtuais, Lisboa: Instituto Piaget.
Cardoso, Gustavo (coord.) (2013), A Sociedade Dos Ecrãs, Lisboa: Tinta da China.
Carvalho, Margarida (2007), Híbridos Tecnológicos, Lisboa, Vega.
Castells, Manuel (2003), “O Fim do Milénio” IN A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Volume III.
DAVIS, Mike (2006), Planet of the Slums, London: Versus.
Gere, Charlie (2002), Digital Culture, London: Reaktion.
Gray, Chris (ed.) (1995), The Cyborg Handbook, Nova Iorque e Londres: Routledge.
Levy, Pierre (1998), Cibercultura: Relatório para o Conselho da Europa no quadro do Projeto “Novas Tecnologias”: Cooperação cultural e comunicação”. Lisboa: Instituto Piaget.
Martins, Hermínio; Garcia, José Luís (coord.) (2003), Dilemas da Civilização Tecnológica, Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
Morozov, Evgeny (2011), The Net Delusion: The dark side of Internet Freedom, Nova Iorque: Public Affairs.
Nayar, Pramod K. (2010), An Introduction to New Media and Cybercultures, Malden e Oxford: Wiley-Blackwell.
Boomen, Marianne van den; Lammes, Sybille; Lehmann, Ann-Sophie; Raessens, Joost; Schafer, Mirko Tobias (eds.), Tracing New Media in Everyday Life and Technology, Amesterdão: Amsterdam University Press.
Turkle, Sherry (2015), Reclaiming conversation: The Power of Talk in a Digital Age, Nova Iorque: Penguin Books.
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