Turismo e Lazer Ativo

Ficha de unidade curricular - Ano letivo 2022/2023

Língua de Ensino

Português/Inglês

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

1. Proporcionar formação que permita contribuir para que o/a técnico/a superior profissional de Desportos de Natureza tenha uma habilitação adequada para a intervenção técnico-pedagógica no âmbito do Turismo e Lazer Ativo, como agente de desenvolvimento social, económico e cultural.

2. Capacitar os/as estudantes com competências de análise e interpretação de informação relativa ao Turismo e Lazer Ativo, numa lógica de virem a ser interventivos nas áreas conexas, tendo como variáveis de referência as questões temporais, organizativas, económicas e sociais.

3. Relacionar os conceitos teóricos adquiridos com situações concretas características das práticas de Desportos de Natureza.

Conteúdos programáticos

1. Turismo, contextos e práticas
1.1. Conceitos.
1.1.1. Relação entre conceitos.
1.2. Formas de turismo.
1.3. O mercado do turismo e a motivação.
1.4. A procura e a oferta turística: abordagem geral.

2. Estrutura da atividade turística
2.1. Estrutura do mercado turístico.
2.2. Análise do crescimento do mercado turístico (nível mundial, europeu e nacional).
2.3. Principais segmentos de mercado até 2020. (previsões WTO)
2.4- Impactos (sociais, ambientais e económicos)


3. O Turismo e a Sustentabilidade
3.1. A Importância mundial do Turismo.
3.2. Dados marcantes da sua evolução.
3.3. Princípios de Sustentabilidade em Turismo e os SDGs
3.4. Perspectivas para o futuro do setor.
3.4.1. Perspectivas quantitativas.
3.4.2. Perspectivas qualitativas.

4. O Turismo nacional
4.1. A estrutura institucional e operacional do Turismo em Portugal.


5. Desporto e Lazer Ativo
5.1. Emergência da Sociedade do Lazer e Consumo.
5.2. O Lazer e a Recreação: Contextos e Práticas.

6. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Nações Unidas
6.1 O desporto e a sua contribuição para os objetivos de desenvolvimento sustentável.
6.1.2 Guia prático de implementação de medidas no sector desportivo que contribuem para os ODS.

Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os conteúdos programáticos refletem uma estrutura teórica no âmbito do turismo e lazer activo, numa perspetiva de aplicação prática, tendo como variáveis de referência as questões temporais, organizativas, económicas e sociais.

Metodologias de ensino

A disciplina é semestral e a organização dos conteúdos programáticos assenta em duas partes: uma parte destinada a estudos teóricos e outra destinada à aplicação da teoria.  

Para os estudos práticos/aplicados os métodos de trabalho são diversificados e em função dos objetivos de cada aula. Os mais frequentemente realizados, pelos/as estudantes, são a apresentação de temas, os painéis de discussão, o trabalho individual e/ou de pequeno grupo, a elaboração de fichas de síntese e de reflexão sobre a teoria, o trabalho no terreno e o trabalho de projeto.  

A avaliação é contínua e os/as estudantes nela integrados estão sujeitos, no decorrer do processo, à realização de pequenos trabalhos práticos de reflexão e/ou de aprofundamento do estudo realizado, bem como a situações pontuais de questionamento.  

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

Dá-se especial importância às metodologias interativas, o ensino pela descoberta, envolvendo os/as estudantes no processo de ensino-aprendizagem, centrado numa abordagem dos conceitos teóricos referenciados pela investigação científica e sua aplicação às situações práticas.  

Metodologia e provas de avaliação

Avaliação e classificação 
A avaliação da UC “Turismo e Lazer Activo” assenta no regime de avaliação contínua, que tem por base, momentos de processo e de produto. Constituem valências da avaliação contínua: 
Ao nível do processo
- Exercícios de aplicação realizados nas aulas, trabalhos práticos individuais e/ou em grupo – 40% 
- Participação em atividades de aula, master classes, interesse e empenho - 10%
Ao nível do produto
- Um teste escrito – 50% 

Regime de assiduidade

Regime de assiduidade: 
a) Estar presente em 80% das aulas e participe na discussão das questões em análise, bem como na realização dos trabalhos propostos. 

b) Leia a bibliografia de apoio e esteja preparado para analisar e discutir os temas apresentados. 

c) Realize as tarefas e os trabalhos programados, evidenciando com clareza e rigor a apropriação dos conhecimentos sobre a matéria. 

Bibliografia

Carvalho, P. & Rui, L. (2008). Turismo de Prática Desportiva: Um Segmento do Mercado do Turismo Desportivo. Disponível em: Http://Mpra.Ub.Uni-Muenchen.De/10959/.
Cunha, L. (2012). Turismo em Portugal: Sucessos e Insucessos. Lisboa: Edições Universitárias Lusófona.
Cunha, L. (2013). Introdução ao Turismo (5ª Edição). Lisboa: Lidel.
Dumazedier, J. (1999). Sociologia Empírica do Lazer. São Paulo. Perspectiva, 1914, tradução em 1999.
Dumazedier, J. (2000). Lazer e Cultura Popular. São Paulo: Perspectiva – SESC.
Larizzatti, F. (2005). Lazer e Recreação para o Turismo. Rio de Janeiro: Sprint.
Turismo de Portugal. (2014). Guia de Boas práticas de acessibilidades - Turismo Ativo. Federação portuguesa de desportos para pessoas com Deficiência.
Almeida , P., & Araújo , S. (2017). Introdução à Gestão da Animação Turística (2ºedição) . Lisboa: Lidel, edições técnicas lda.
United Nations. (2018). the contribution of sports to the achievement of the sustainable development goals. Anita Palathingal.
United Nations Office on Sport for Development and Peace (UNOSDP). (12 de 10 de 2021). United Nations . Obtido de https://www.un.org/sport/sites/www.un.org.sport/files/ckfiles/files/Sport_for_SDGs_finalversion9.pdf

Observações

Os/as estudantes com estatuto especial, que não possam estar presentes nas sessões previstas, devem dar conhecimento deste estatuto ao docente nos primeiros quinze dias de aulas, sendo definido um plano de trabalho a desenvolver e critérios de avaliação adaptados, em função das possibilidades e condições particulares de frequência dos alunos implicados, de forma a permitir o acompanhamento de aulas e a respetiva avaliação contínua.