Contextos Profissionais

Ficha de unidade curricular - Ano letivo 2022/2023

Código: LAS08
Sigla: CP
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia
Semestre/Trimestre: 2º Semestre
Cursos:
Sigla Anos Curriculares ECTS
LAS 5
Nº de semanas letivas: 15
Carga horária:
Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas
Responsável: Carla Cibele Fiel Vasconcelos Figueiredo
Corpo docente: Ema Isabel Martins da Luz Inácio

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

- Conhece e aprofunda valores, atitudes e comportamentos da profissão de animador sociocultural;
- Aprofunda as competências básicas definidas no perfil de animador generalista;
- Conhece o estatuto do animador e o código deontológico da profissão e identifica-se com os valores e atitudes inerentes;
- Conhece o perfil generalista do animador e a sua evolução;
- Conhece e aprofunda as competências e funções do animador generalista;
- Identifica dinâmicas de animação sociocultural nos contextos locais observados;
- Reconhece as dinâmicas sociais e territoriais à escala local;
- Identifica e reconhece as opções de planeamento municipal nas componentes sociais, comunitárias em relação com as estratégias de desenvolvimento;
- Compreende e problematiza os problemas sociais e comunitários e reflete sobre alternativas informadas de solução dos mesmos.

Conteúdos programáticos

A. Identidade profissional do Animador Sociocultural: estatuto e código deontológico.

B. Áreas, âmbitos e populações da Animação Sociocultural.
Instituições e entidades socioculturais: bases contextuais do Projeto de ASC.

C. Espaço e Tempo em diferentes configurações de intervenção sociocultural. Cidadania, território e desenvolvimento comunitário.


D. Ação e reflexão sobre contextos e práticas da Animação Sociocultural

- Tempo livre, lazer e atividade lúdica;
- Espaços museológicos e património. Animação museológica, museologia nómada e museus comunitários;
- Arte e paisagem: o meio natural como espaço de intervenção do Animador Sociocultural;
- Questões-chave/dilemas da prática profissional;
- Preparação da ida para o terreno (estágio de observação participante);
- Competências de comunicação e relacionamento interpessoal.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os objetivos da unidade curricular agregam-se em torno da construção de uma identidade profissional, operacionalizada à escala local. Assim, os conteúdos 3.A e 3.C incidem diretamente sobre os aspetos centrais da profissão, quer do ponto de vista histórico, quer prático, com particular incidência na ação e reflexão sobre o trabalho desenvolvido à escala local. Os conteúdos identificados são os necessários do ponto de vista do domínio dos conceitos sociológicos, geográficos e urbanísticos, relativos à dicotomia comunidade-sociedade e à sua territorialização mediada pela organização política e administrativa portuguesa, seus problemas e dilemas.

Metodologias de ensino

As sessões de trabalho organizam-se em torno de actividades teóricas e teórico-práticas de participação ativa e de partilha reflexiva, individuais e de grupo, nomeadamente:

- Práticas autobiográficas;

- Exercícios criativos e apresentações temáticas sobre os conteúdos do programa;

- Interação com profissionais ligados à área da animação sociocultural;

- Leitura, análise e apresentação de textos em relação com as práticas/instituições a observar;

- Visitas coletivas a instituições/projetos de referência;

- Aulas de campo;

- Estágio de observação participante em instituições.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

As metodologias utilizadas estão de acordo com a necessidade geral de compatibilizar objetivos e conteúdos da disciplina com os princípios metodológicos enunciados.
Do ponto de vista da articulação com os objetivos da disciplina, a metodologia utilizada assegura-os, na medida em que se centra em análises de escala local e na realização de estágios de observação com permanência no local.

Metodologia e provas de avaliação

A avaliação contínua incide sobre:

- Assiduidade e participação nas aulas (individual) – 25%
- Relatório de visita ou workshop realizados (grupo) - 15%
- Relatório de estágio e apresentação de contexto observado (grupo) - 40%
- Autoscopia Reflexiva (individual) – 20%

Bibliografia

ANASC (2021) — Estatuto do Animador Sociocultural: Projeto de Lei aprovado em 1 de junho de 2021.
BARBER, B. (2000) — Un lugar para Todos - como fortalecer la democracia y la sociedad civil. Barcelona:Paidós
BAUMAN, Z. (1999) — Globalização – As consequências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.
CAUQUELIN, A. (2021) – A Invenção da Paisagem. Lisboa: Edições 70.
COSTA, A. F. (2008) — Sociedade de bairro: Dinâmicas sociais da identidade cultural. 2.ª ed. Lisboa: Celta Editora.
CUNHA, T. e SANTOS C. (2008) — Das Raízes da Participação. Santa Maria de Feira: AJP
FERREIRA, F. I. (2005) — O Local em Educação. Animação, Gestão e Parceria. Lisboa: FCG
FERREIRA, I. (2016) – Criatividade nos Museus: Espaços Entre e Elementos de Mediação. Casal de Cambra: Caleidoscópio.
FONTES, A., SOUSA G., LOPES M. e LOPES S. (org). (2014) — Cultura e Participação: Animação Sociocultural em Contextos Iberomericanos. Leiria: RIAP- Nodo Português
LOPES, M.(2006) — Animação Sociocultural em Portugal. Lisboa: Editora Intervenção-APDC, Acessível em http://www.intervencaoapdc.com/index.htm.
LOPES, M., PEREIRA, J.(2008) — Animação Sociocultural e os Desafios do Séc.XXI. Lisboa: Intervenção.
LOPES, M., PEREIRA, J. (2011) – As fronteiras da animação sociocultural. Chaves: Intervenção.
LOPES, M., PEREIRA, J. e MALTEZ, M. (2014) — Animação Sociocultural – Turismo, Património, Cultura e Desenvolvimento Local. Chaves: Intervenção
LOPES, M., PEREIRA, J. e Maciel, M. (2015) — O Animador Sociocultural no Séc. XXI – Perfil, funções, âmbitos, metodologias, modelos de formação e projetos de intervenção. Chaves: Intervenção.
PAIS, N., SANTOS, L. e VIEGAS, F. (1998) – Cultura lúdica, tradição e modernidade. Lisboa: Instituto de Apoio à Criança.
SOLÉ, M. (1991) – O jogo infantil: organização de ludotecas. Lisboa: Instituto de Apoio à Criança.

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