Intervenção Social com Populações e Grupos de Risco

Ficha de unidade curricular - Ano letivo 2022/2023

Código: LAS17
Sigla: ISPGR
Secção/Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia
Semestre/Trimestre: 2º Semestre
Cursos:
Sigla Anos Curriculares ECTS
LAS 5
Nº de semanas letivas: 15
Carga horária:
Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas
Responsável: Carla Cibele Fiel Vasconcelos Figueiredo
Corpo docente: Helena Cristina Castanheira Romano
Henrique Miguel Ribeiro Santos Medeiros da Silva

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

Revela sensibilidade para a abordagem das pessoas, grupos e populações em risco.
Domina os conceitos necessários para compreender como é que certas pessoas, grupos e populações estão
expostas a fatores de risco e quais as consequências possíveis.
Compreende situações de vulnerabilidade específicas relacionadas com determinados períodos etários e ou
acontecimentos pessoais/sociais.
Conhece a legislação fundamental nesta área e as instituições responsáveis pela sua regulação.
Compreende e sabe caracterizar o trabalho de algumas instituições da comunidade que têm um papel
importante face a grupos/populações de risco.
Domina alguns conteúdos e técnicas de mediação e resolução positiva de conflitos.
É capaz de designar alguns contributos para a inclusão social de grupos e populações em risco.
Procura adaptar adequadamente o seu comportamento como pessoa e no seu âmbito profissional face a
situações, grupos e populações em risco.

Conteúdos programáticos

A.Conceptualização
A1.Conceitos
Grupo, população e Comunidade
Risco(s)
Maus tratos
Conflito interpessoal
Resiliência
Socialização e processos de vinculação na adolescência (Grupo e Gang)
Pressão do Grupo e Bullying
Marginalidade e delinquência
A2.Modelos teóricos explicativos do risco e maus tratos
B. Quadro legal e mapeamento das respostas sociais/institucionais nas áreas da Justiça, Saúde e Educação.
C. Perspetivas de intervenção preventivas e reabilitativas
C1.Modelos e níveis de intervenção
­ Dimensão sócio histórica da intervenção a nível nacional e internacional.
­ Níveis de intervenção (Primária, Secundária, Terciária /Universal, Selectiva e Indicada)
­ Modelos Ecológicos e Sistémicos de Intervenção
­ Mediação e Resolução de Conflitos
C2.Instituições e Projetos de Intervenção
Respostas sociais institucionais nas várias áreas de intervenção.
Alguns Projetos de inclusão social


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Os objetivos da UC implicam preparar os futuros animadores socioculturais para uma possível intervenção na área
da inclusão social, vertente essencial deste curso, para isso é necessário que dominem conceitos essenciais,
conheçam os modelos e os níveis de intervenção, o quadro legal e as instituições mais importantes que existem na área, sendo esses os domínios privilegiados dos conteúdos programáticos. Sessões de trabalho em plenário e/ou pequenos grupos a partir da informação fornecida e/ou com recurso à utilização de textos, legislação e materiais de estudo.

Metodologias de ensino

Sessões trabalho em plenário e/ou pequenos grupos a partir da informação fornecida e/ou com recurso à utilização de textos, legislação e materiais de estudo Sessões de trabalho prático, privilegiando o debate em torno do estudo de casos e as técnicas de dinâmica e animação de grupos.
Estudo no terreno do trabalho de organizações e do desenvolvimento de projetos de inclusão social.
Seminários específicos com profissionais que desenvolvem projetos de intervenção no terreno ou lideram
organizações especializadas na área.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

As metodologias adotadas – por um lado de enquadramento conceptual e exploração do mapa legal e de casos
concretos de pessoas e grupos em risco e, por outro, situando os estudantes em práticas de instituições no
terreno – são equacionadas para permitir que adquiram conhecimentos essenciais e desenvolvam algumas das
competências necessárias à intervenção na área. Contudo, dada a complexidade desta intervenção, é necessário
equacionar sempre o seu aprofundamento em formação posterior. A avaliação, incidindo sobretudo na
compreensão dos conceitos e na sua perceção em situação real, doseia trabalho individual e trabalho de grupo,
permitindo assim que aprendam a trabalhar em equipa mas também que o saibam fazer sozinhos quando
necessário.

Metodologia e provas de avaliação

Em termos de avaliação os alunos elaboram um trabalho individual de exploração dos conceitos trabalhados num
texto ou noutro tipo de documento e um trabalho em grupo, de caracterização do trabalho desenvolvido por uma
instituição no terreno que contactam diretamente (visitas preparadas e organizadas pelos docentes) para recolha
de dados. Para além disso constroem individualmente um diário das suas aprendizagens na UC.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Assiduidade – 10%; Participação (Nível de participação em contexto de aula à distância – 35%; Trabalho final – Portfolio – 55%

Regime de assiduidade

Presencial

Bibliografia

https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/9252/1/TESE%20FINAL%202.pdf

https://juventude.gov.pt/Cidadania/Comissoes_Protecao_Criancas_Jovens/Paginas/Comissoes-Protecao-Criancas-Jovens.aspx

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