Antropologia Cultural

Ficha de unidade curricular - Ano letivo 2010/2011

Código: LGP20011
Sigla: AC
Secção/Departamento: zCiência, Multiculturalidade e Desenvolvimento
Semestre/Trimestre: 2º Semestre
Cursos:
Sigla Anos Curriculares ECTS
LGP 5
Nº de semanas letivas: 15
Carga horária:
Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas
Responsável: Luíz Manuel Teixeira Souta
Corpo docente: Luíz Manuel Teixeira Souta

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem

Programa

As grandes transformações sociais verificadas nas últimas décadas, fruto de avanços científicos e tecnológicos, inserem-nos num mundo cada vez mais globalizado, onde as distâncias (geográficas e culturais) se vão esbatendo e as desigualdades (sociais) acentuando.

Esta simplificada mobilidade espacial entre os povos tem correspondido, por sua vez, a sociedades cada vez mais multiculturais, onde se entrecruzam populações com diferentes costumes, crenças, hábitos culturais e estilos de vida, emergindo um conjunto de novos problemas sociais que precisamos de estudar, compreender e, porventura, solucionar.

As ciências antropológicas têm construído, ao longo dos anos, um património teórico imenso ao estudarem por todo o planeta, em meio rural e urbano, as formas de organização social que os homens têm sabido construir e desenvolver.

«O que distingue a antropologia das outras ciências sociais é o ela incluir no seu campo, para estudar cuidadosamente, Sociedades que não são a nossa sociedade.» (Ruth Benedict, 1934).

A Antropologia Cultural, na definição de Kroeber (1948), é «a ciência do homem como ser cultural». Assim, o conceito de cultura, enquanto «herança social, transmitida de geração em geração, mediante mecanismos de socialização e enculturação dos indivíduos que fazem parte dos diferentes grupos sociais» (Jorge Dias, 1966), constitui o eixo orientador desta UC que se operacionaliza, para o contexto português, no conhecimento e análise do «folclore e cultura tradicional» colocando «a ênfase nos promotores de tradições» (UNESCO, 2001 e 2003). Deste modo, a apropriação do património (material e imaterial) não se esgota nas visitas de estudo a museus etnográficos, etnológicos e/ou antropológicos mas no fomento de uma prática etnográfica de trabalho de campo, em interacção directa com as culturas locais tradicionais. Procura-se ainda equacionar os processos de reconfiguração das identidades, marcados por modos de organização social periféricos, face aos efeitos massificadores e uniformizantes da globalização.


Modo de Avaliação

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