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ESE/IPS: 36 anos de vida, 28 de casa.

Aniversário dos 36 anos da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.

Em 1985, fruto de uma vontade política que visou dotar o país de instituições de formação de profissionais da Educação, houve uma equipa de 3 mulheres que deram forma e conteúdo a essa vontade dirigida ao Distrito de Setúbal. Foram elas Ana Maria Bettencourt, Maria Emília Brederode Santos e Teresa Martins.

Um projeto novo que começou por formar professores em serviço, com competências técnico-científicas, mas a quem faltava formação pedagógica específica. O alargamento do projeto veio a seguir com a formação de Educadores de Infância e Professores do 1º Ciclo em estreita relação com a comunidade envolvente, utilizando metodologias ativas centradas nos estudantes e pedagogicamente inovadoras. Foi um desígnio maior, desde o início, abrir a escola à comunidade disponibilizando recursos humanos e materiais para o desenvolvimento de projetos que não estavam confinados às paredes da Escola. A Escola constituiu-se desde cedo, e na sua totalidade, como um centro de recursos abertos à comunidade. Hoje a oferta formativa da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal é feita em áreas mais diversificadas, que vão desde a formação de profissionais na área da Educação, mas também do Desporto, da Comunicação Social, da Língua Gestual Portuguesa, da Animação Social, da Produção Audiovisual, mobilizando equipas de profissionais de reconhecida competência em cada área.

Mas nos primeiros anos, ainda sem instalações próprias, foi uma escola sem paredes, tendo funcionado em vários espaços na cidade de Setúbal. Quando houve oportunidade para criar um espaço de raiz, também aqui a inovação teve um lugar de destaque e a escolha recaiu sobre um arquiteto pouco conhecido em Portugal, mas já com trabalho reconhecido no estrangeiro: Álvaro Siza Vieira. Sendo um homem de esquerda, as suas simpatias político-partidárias não lhe tinham facilitado a vida antes do 25 de abril de 1974. Numa região economicamente fragilizada, onde a crise da indústria naval, nos anos 80', tinha provocado o aumento do desemprego e atirado para situações de pobreza extrema um elevado número de famílias, estas três mulheres quiseram dar à região o melhor que sabiam e fizeram construir uma Escola desenhada pelo melhor arquiteto da altura.

Cá estamos, 36 anos depois de ter sido concebido o Projeto de Escola e 28 anos após a inauguração do edifício onde hoje nos encontramos. A nossa Casa comum que, nas palavras do próprio autor, é uma obra feliz.

Estamos todos e todas de parabéns porque herdámos um legado precioso e temos sabido reconhecê-lo, dignificá-lo e continuá-lo. Ao longo de todo este tempo muitos têm sido os desafios, as dificuldades e as alegrias, mas temos uma certeza: fomos, somos e continuaremos a ser uma escola ao serviço da região e aberta ao mundo. Venham mais 36!


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Página gerada em: 2024-04-19 às 09:47:07