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Carteira de Competências

Informações

    As horas de Tutoria ocorrem em horário a estabelecer com o(s) docente(s) da UC.


Ano letivo: 2020/2021 - A

Código: CS30030    Sigla: CC
Áreas Científicas: Ciências da Comunicação
Secção/Departamento: Ciências da Comunicação e da Linguagem

Cursos

Sigla Nº de Estudantes Plano de Estudos Ano Curricular ECTS Horas Contacto Horas Totais
CS 35 Plano de Estudos a partir de 2014 5,0 60 135,0

Nº de semanas letivas: 30

Responsável

DocenteResponsabilidade
Lídia Soraya Barreto MarôpoResponsável

Carga horária

Horas/semana T TP P PL L TC E OT OT/PL TPL O S
Tipologia de aulas

Corpo docente

Tipo Docente Turmas Horas
Horas de Contacto Totais 1 2,00
Ricardo Nunes   1,00

Língua de Ensino

Português

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes)

A ESE de Setúbal, apostando na necessidade de proporcionar aos/às estudantes situações de aprendizagem autónomas e complementares ao currículo académico formal, introduziu no plano de estudos dos diferentes cursos uma UC denominada “Carteira de Competências”. Esta funciona ao longo de todo o curso, permitindo creditar aprendizagens e competências adquiridas e/ou desenvolvidas pelos/as estudantes em situações e contextos não-lectivos, e é operacionalizada através de um sistema de tutorias que acompanha e apoia o percurso não lectivo do/a estudante.
Nesta UC o/a estudante, com o apoio do/a tutor/a da U.C., é incentivado/a a traçar, definir e construir, ao longo do curso, um percurso de aprendizagens autónomas, através da sua participação em atividades que decorram fora do calendário escolar formal. O resultado desse percurso será creditado em 5 ECTS.

Conteúdos programáticos

Esta UC tem como finalidade o reconhecimento formal de aprendizagens e de competências adquiridas e/ou desenvolvidas em diversos contextos e situações – de natureza técnica/científica/profissional/artística e social/cidadania – desde que reconhecidas como significativas, relevantes e pertinentes no âmbito das competências desejáveis para as diferentes licenciaturas ministradas na ESE.
Por ser uma UC cujo desenvolvimento se faz através de um percurso de aprendizagens e de aquisição de competências negociado entre os/as estudantes e os/as respectivos/as tutores/as, os seus conteúdos decorrem da natureza das próprias atividades, do nível em que se processa a inclusão do/a estudante e dos contextos em que as mesmas ocorrem.
A título de exemplo, apresenta-se contextos e atividades possíveis:
- Técnico/científico/profissional/artístico: participação/organização em/de atividades de âmbito diverso que permitam desenvolver e fortalecer aprendizagens nesses domínios (cursos, palestras, organização de eventos, visitas a museus, ....);
- Social/cidadania: participação/organização em/de atividades de âmbito diverso que permitam desenvolver e fortalecer aprendizagens nesses domínios (voluntariado, participação em associações, participação em intercâmbios nacionais e internacionais, participação em associações).

No contexto das medidas adotadas para o combate à pandemia de Covid-19, esta UC prevê que os estudantes possam desenvolver aprendizagens à distância no âmbito de visitas virtuais, conferências on-line, ensaios académicos, eventos culturais e artísticos não presenciais, etc., sempre no espírito do desenvolvimento de competências na respetiva área de estudos.


Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos de aprendizagem da UC

Ao longo do seu percurso formativo, o/a estudante poderá selecionar e participar em alguns dos tipos de atividades apontados no ponto anterior de modo a enriquecer a sua formação e a desenvolver as suas competências nos domínios acima mencionados, tirando partido do conjunto de oportunidades formativas e de desenvolvimento que a própria sociedade proporciona, para além daquelas de natureza mais escolar que a ESE lhe oferece.

Metodologias de ensino

No contexto das medidas adotadas para o combate à pandemia de Covid-19, as sessões de tutoria serão realizadas à distância por meio de recursos online.

Os diferentes cursos da ESE de Setúbal (através dos/as seus/suas coordenadores/as em colaboração com os/as coordenadores/as de departamento) designam um/a docente como tutor/a de um grupo de, aproximadamente, 15 estudantes. Este/a tutor/a acompanha o/a estudante desde o seu ingresso na ESE, isto é, quando entra no 1º ano de um determinado curso, até que conclua a licenciatura.
Nota: Salvaguarda-se, contudo, a possibilidade de alteração ao princípio acima enunciado, em casos devidamente fundamentados pelos órgãos de gestão adequados.
Quando o ingresso se faz para um ano mais avançado, o/a tutor/a será, por princípio, um/a dos/as tutores/as designados/as para o curso/ ano em que o/a estudante ingressou. O mesmo acontece no caso de estudantes que não completem a UC no ano previsto. Quando voltarem a matricular-se na UC serão integrados num grupo de tutoria que corresponda ao ano que frequentam ou, no caso de terem apenas esta UC em atraso, num grupo de 3º ano.
O/a tutor/a designado/a acompanhará o/a estudante na UC Carteira de Competências. Será junto dele/a que este/a deverá recolher orientação sobre as atividades a desenvolver, os relatórios a elaborar, as competências a adquirir e/ou a desenvolver no âmbito desta UC. Será esse/a, o/a docente responsável pela avaliação e classificação obtida nesta UC.
O/A tutor/a valorizará as estratégias de auto-formação do/a estudante, motivando-o/a a procurar e desenvolver, fora do contexto lectivo, atividades significativas, relevantes e diversificadas, que lhe proporcionem um enriquecimento pessoal, social e profissional.
Os créditos serão atribuídos em função do número de horas do trabalho desenvolvido pelo/a estudante, considerando-se que as mesmas respondem aos critérios de pertinência anteriormente explicitados.
Assim, 1 crédito corresponderá (aproximadamente) a 27 h de trabalho do/a estudante, correspondendo um menor número de horas à respectiva proporção/fracção de créditos, (ex: 13 h 30m = 0,5 créditos).
A distribuição dos 5 créditos realizar-se-á ao longo dos diferentes anos do curso. Esta distribuição será negociada e ajustada entre o/a estudante e o/a respectivo/a tutor/a. Será desejável que se aproxime de uma das seguintes hipóteses:
Hip. A: 1+2+2= 5 Hip. B: 2+1+2=5 Hip. C: 2+2+1= 5
O plano de intervenção (natureza, atividades, calendarização) do/a estudante deverá ser negociado com o/a seu/ua tutor/a. Sempre que for julgado adequado, o/a estudante deverá apresentar ao/à tutor/a informação relevante sobre as suas motivações e o seu projeto formativo podendo para isso utilizar os instrumentos de inquirição e de recolha de informação que o/a tutor/a considere úteis.
A modalidade de trabalho predominante é a dos encontros com o/a tutor/a, que podem ser individuais ou de pequeno grupo. Contudo, em cada ano lectivo serão realizadas algumas reuniões de trabalho colectivas, com todo o grupo de tutorandos/as.
A título de exemplo e relativamente aos/às estudantes que frequentam o 1º ano do curso, essas reuniões podem ocorrer nos seguintes períodos:
1ª Sessão (inicial): Primeira quinzena de aulas – para integração dos/as estudantes e prestação de esclarecimentos / informações;
2ª e 3ª Sessões: Eventualmente em Janeiro e Abril - para esclarecimento de questões e dúvidas colocadas e regulação e apoio às atividades de aprendizagem.
Quando os/as estudantes já estão integrados/as, isto é, já frequentam o 2º ou 3º ano do curso, os momentos de reunião e os respectivos conteúdos serão ajustados a essa situação, e será dada prioridade aos contactos de pequeno grupo ou individualizados – para avaliação e orientação – que respondam aos percursos diferenciados já realizados por cada estudante.

Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da UC

As aprendizagens pressupõem o envolvimento/participação do/a estudante em atividades concretas. Esse envolvimento deverá ser sempre previamente acordado com o/a tutor/a que valida a sua pertinência, perspectiva a sua integração no processo formativo do/a estudante e define a natureza dos produtos (relatórios de atividades, planificações, etc.) que deverão resultar da sua participação nas atividades e que serão posteriormente apresentados para apreciação.

Metodologia e provas de avaliação

Serão avaliadas e creditadas as aprendizagens que sejam consideradas significativas, relevantes e pertinentes no âmbito das diferentes licenciaturas, desde que estejam enquadradas na negociação realizada entre estudante e tutor/a.
As aprendizagens realizadas nesta unidade curricular deverão ser identificadas, explicitadas e organizadas pelo/a estudante num relatório e/ou portefólio individual, que irá integrar, progressivamente, os diferentes produtos da UC ao longo do curso, apresentando uma componente descritiva e uma componente reflexiva.
O “portfolio individual” (ou os produtos que progressivamente nele se vão integrando) será classificado em função da sua qualidade, fruto das negociações entre tutor/a e estudante, numa escala de 10 a 20 valores, fazendo-se o seu registo formal no final de cada ano lectivo. Um/uma estudante que não obtenha uma classificação superior a 10 valores num relatório referente a uma qualquer actividade realizada, não adquire nenhum crédito ou fracção do mesmo.
O prazo para entrega dos produtos realizados é definido, caso a caso, com o/a docente/ tutor/a. Esses produtos serão posteriormente objecto de análise e discussão com o/a docente tutor/a em sessão especificamente dedicada ao efeito.
Considerando que esta UC se desenrola ao longo do curso e que só terá uma Pauta de Avaliação no final do mesmo, será divulgada até Outubro, correspondente ao ano lectivo anterior, uma Pauta de Avaliação de Progresso. A mesma será preenchida pelo/a respectivo/a tutor/a e integra todos/as os/as estudantes que esse/a tutor/a acompanha. Nesta pauta provisória constarão os créditos obtidos (cuja fracção mínima é de 0,5) por cada estudante e a sua respectiva classificação.

Regime de assiduidade

O sistema de tutorias permite um acompanhamento individualizado do/a estudante ao longo do seu percurso autónomo de aprendizagem, através da monitorização de aspectos considerados fundamentais para a prossecução dos objectivos:
(i) o alargamento dos contextos e situações em que o/a estudante se envolve;
(ii) o incentivo à reflexão sobre o percurso efectuado e as aprendizagens daí decorrentes;
(iii) a problematização da autonomia e das escolhas individuais como elementos pró-activos no processo formativo.

Bibliografia

Alves, Mariana (2010) Aprendizagem ao Longo da Vida e Políticas Educativas Europeias. Ed. UIED, FCT-UNL, Lisboa
Pires, Ana (2005) Educação e Formação ao Longo da Vida: um estudo dos
sistemas e dispositivos de reconhecimnto e validação de competências.
FCT/Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
Revista Mediações - Volume 2, nº 2 (2014) Educação Formal, Não-formal e Informal: transversalidades e inter-relações.
http://mediacoes.ese.ips.pt/index.php/mediacoesonline/issue/view/9

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