Aula aberta: As Bruxas da Serra da Fóia

12 de Maio de 2011 | 9:00h | Anfiteatro da ESE

No âmbito da Unidade Curricular Introdução à Literatura Comparada, o docente Luciano Pereira promove uma aula aberta no dia 12 de Maio de 2011, no anfiteatro da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, entre as 09:00 às12:00, na qual participará a escritora Maria Emília Pires.

A aula comtemplará:
- Apresentação da autora.
- Apresentação de trabalhos sobre a sua obra literária.
- Diálogo com a autora.

Maria Emília Pires nasceu a 10 de Abril de 1946 em Portimão e passou a sua adolescência na cidade do Namibe onde terminou o ensino secundário. Cursou línguas estrangeiras em Lisboa e dedicou parte da sua vida profissional à tradução de livros. É co-autora dos livros Na Curva do Caminho (2005) e Coragem para Recomeçar (2006).

Fundou a Associação "A Nossa Âncora - Apoio a Pais em Luto" à qual dedicou os últimos catorze anos da sua vida. Nos anos 2003 e 2004 publicou, nesta Associação, duas agendas: Uma viagem pelo Mar e a Travessia de um Deserto. Com a criação da Editora Anima Mundi, em Maio de 2007, deu asas a um sonho já muito antigo a edição e publicação de livros.

Este livro As Bruxas da Serra da Fóia é o seu primeiro romance e o primeiro livro a ser publicado pela Anima Mundi.

Apresentação da obra: A vida que conspirou para nos separar em meninas encarregou-se do nosso reencontro, muito tempo passada, feridas. saradas, agora já mães de família. Não tinha sido esquecida a promessa da minha amiga mais crescida, de escrever sobre os nossos tempos de colégio e contar as minhas estórias. Entreguei-lhe os meus escritos e contei-lhe a outra parte da estória que ela não conhecia. Hoje, como quando eu tinha cinco anos, meninos e meninas continuam a passar pelos mesmos horrores, medos, maus tratos e provações pelos quais eu passei. Gostaria de, com o meu testemunho, lhes poder dizer que a vida traz sempre coisas más contra as quais é preciso lutar com coragem e determinação, sem nunca desistir, mesmo que de injustiças se trate. Se conseguirmos ser persistentes, ainda que leve muito tempo, acabaremos por vencer. Quando revejo o passado, não tenho qualquer dúvida que vivi sustentada pela mensagem que me foi passada pelos contos de fadas. Nos contos de todas o tempo não nas é apresentado em anos mas em experiência adquirida nas provas vividas. Acredito que, quando escrevi a minha primeira sebenta, estava já a começar o rascunho deste livro que a minha amiga Maria Emília Pires publica agora, de forma tão fiel, sensível, bonita, dura e comovente. Se esta estória puder ajudar alguém, terá valido' a pena o meu testemunho e a coragem da Maria Emília Pires de o levar ao público.