Summary: |
Dentro dos objectivos do projecto foram desenvolvidos trabalhos visando a representação da Máquina Eléctrica de Relutância Variável através da criação de circuitos globais. Foi assim apresentada uma metodologia que levou à construção de um modelo para a Máquina Eléctrica de Relutância Variável, útil na análise de comando e controlo deste tipo de máquina, que para além de ter a vantagem formal sobre o modelo detalhado tradicional de ter um número reduzido de equações dinâmicas, ainda pode ser utilizado como um caminho no sentido de uma maior simplificação.
Como forma de avaliar os modelos desenvolvidos, sendo que o trabalho de modelização global ainda não está concluído, e irá ser continuado, foi ensaiada e modelizada detalhadamente a Máquina Eléctrica de Relutância Variável existente na ESTSetúbal/IPS.
Paralelamente, procurando uma maior versatilidade para o sistema existente e, em virtude do protótipo possuir de origem, para além da máquina, todo um sistema de controlo e comando relativamente hermético, com um conversor de potência integrado, optou-se por desenvolver um novo conversor electrónico de potência utilizando dispositivos MOSFET, tendo sido igualmente efectuado o desenvolvimento do respectivo circuito de comando e controlo.
Dentro da versatilidade pretendida e de modo a existir um controlo efectivo sobre o funcionamento do sistema, foi desenvolvido e implementado um controlador neuro-fuzzy para controlo da velocidade da máquina, existindo igualmente um controlo de corrente por modo de deslizamento.
No domínio da modelização do sistema e tendo por objectivo um conhecimento mais profundo das suas características, têm sido desenvolvidos trabalhos de análise, que têm permitido colocar em evidência aspectos significativos do seu comportamento, com destaque para os diferentes graus de liberdade de actuação no sistema. Estes trabalhos têm contribuído para uma melhor compreensão das limitações em termos de comportamento, da Máquina Eléctrica de Relutância Variável, nomeadamente e por exemplo ao nível do ripple de binário, aspecto muitas vezes referenciado como significativo neste sistema. Procurou-se igualmente tirar partido das suas potencialidades, em particular visando não só o funcionamento como motor mas também o funcionamento como gerador.
|