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Uma história do desporto em Portugal

3 Volumes


Neves, José; Domingos, Nuno (coord.) Uma história do desporto em Portugal. - 1ª ed. - Vila do Conde: QuidNovi, 2011. - 3 v.

"Ao investigarmos a expansão do desporto moderno em Portugal a partir de um conjunto de observatórios que estão longe de esgotar os inúmeros objectos de investigação proporcionados pela actividade desportiva, é também da história contemporânea de Portugal que tratamos. Como "lugar" de leitura do país, o desporto permite discutir esse passado, as suas etapas e o modo como é contado. As práticas e os consumos desportivos permitem olhar de novo, e em vários casos de modo renovado, aspectos fundamentais da história recente. A história do desporto envolve-se com o processo de estratificação social, com a transformação do território e da paisagem, com as dinâmicas da cultura popular e da cultura de massas e com o desenvolvimento dos média. O desporto é elemento central nos lazeres urbanos, reifica relações entre classes e géneros - mas em alguns casos também as desafia -, acompanhou a expansão imperial portuguesa e o fenómeno migratório, bem como a morfologia política, inserindo-se na dinâmica do Estado moderno, imaginando a comunidade nacional, motivando disputas ideológicas."


Crespo, Jorge, e outros. Corpo, espaços e média. - 320 p. - ISBN 978-989-554-887-3 (Vol. I)


"Neste primeiro volume analisamos a emergência do desporto no Portugal Contemporâneo focando três aspectos fundamentais da sua história: o corpo, fundamento dos desempenhos desportivos, os espaços, condição dos gestos de quem joga e de quem vê, e os média, agentes primordiais da transformação do desporto num eixo dominante da cultura popular contemporânea.

[...] na última parte deste volume, Nuno Domingos e Rahul Kumar (Docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal) investigam a evolução da relação dos média com o desporto em Portugal. Grandes promotores do espectáculo desportivo, os media projectaram modalidades, clubes e praticantes para o centro da cultura popular urbana. Tornaram o corpo desportivo em representação colectiva. O modo como o desporto veio a ser representado pelos média revela o reforço progressivo de uma narrativa desportiva predominantemente futebolística e que se institui como presença permanente em inúmeros espaços de interacção quotidiana. O espaço do desporto não é apenas o espaço do desempenho mas também um espaço do consumo que configura usos e apropriações que estão para lá do "aqui e agora" da performance, estendendo-se pelo quotidiano social. A história da grande narrativa desportiva mediática em Portugal é também a história da cultura popular mediática, da formação de um campo de especialidade e da sua relação com o poder político e económico."


Santos, Ana, e outros. Nação, império e globalização. - 317 p. - ISBN 978-989-554-888-0 (Vol. II)


"Eventos como a Volta a Portugal em Bicicleta, cuja história remonta aos idos anos 20, quando a viagem do pelotão pelo país revestia a prova de uma função pedagógica nacionalista, ou eventos de repercussão global como o Euro 2004, durante os quais a identidade nacional se aproxima tanto da paixão popular pelo futebol como do jogo de interesses comerciais da indústria desportiva, fazem do desporto uma das vias mais relevantes de disseminação do sentimento de pertença nacional. Neste volume analisa-se a importância do desporto para a construção de sentimentos de identidade de índole nacional. Além da história de grandes eventos como a Volta e o Euro 2004, investiga-se a relação do desporto com o Império e a emigração e discute-se ainda a relevância da clivagem regional Norte/Sul. Actividade contemporânea essencial para a incorporação de ideias de comunidade, o desporto é, contudo, um meio de intensificação dos processos de circulação, adaptação e reinvenção de gostos, hábitos e técnicas, conforme se pode ver, no fim deste volume, pela itinerância de esquemas tácticos."


Santos, Ana, e outros. Classe, associativismo e estado. - 270 p. - ISBN 978-989-554-889-7 (Vol. III)


"Apresenta-se aqui a história de modalidades como o ciclismo, o atletismo, o andebol e o basquetebol, mas também do judo, do boxe e da musculação. Investigaram-se as bases históricas e sociais em que se desenvolveu o desporto em Portugal, recuperando a força da dinâmica associativa. Dá-se conta do modo como indivíduos e grupos conseguiram criar clubes e competições, apesar dos obstáculos burocráticos e políticos com que se depararam, nomeadamente durante o período da ditadura. Questiona-se o papel do Estado ao longo do século XX, analisando o seu relacionamento com o movimento associativo, a natureza programática e ideológica das suas políticas, mas também os seus efeitos e eficácia. Debate-se o facto de o desporto, disseminando-se pela sociedade em geral, ter sido moldado pelas diferenças de rendimento, estatuto e gosto entre as várias classes sociais."

Destacamos a investigação de Rahul Kumar (Docente da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal) sob o título "Os piratas da corrida: fragmentos para a história da popularização do atletismo em Portugal". Pp. 37-91

"A história do atletismo português é uma história de heróis desportivos e dos seus recordes e triunfos. Trata-se de uma narrativa balizada pela participação dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos e nos Campeonatos Europeus e Mundiais de atletismo. Para além de constituirem um dos principais critérios de periodização das poucas obras existentes em Portugal sobre a história do atletismo, são estas competições internacionais que enquadram a cobertura mediática da modalidade, quase sempre no contexto de celebrações nacionalistas, resultantes das conquistas desportivas dos atletas nacionais desde os finais dos anos setenta. Foram os triunfos obtidos por Carlos Lopes e Rosa Mota, Aurora Cunha e Fernando Mamede, Fernanda Machado e Domingos Castro, Naide Gomes e Nelson Évora, entre outros, que permaneceram no imaginário nacional na passagem do século XX para o século XXI."

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